La cultura infantil en las fotografías del parque Violeta Dória Lins (décadas 1940 a 1960)
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8918.122828Palabras clave:
Historia de la Educación, Culturas infantiles, Parques infantiles, Educación y NaturalezaResumen
El Parque Infantil Violeta Dória Lins fue inaugurado en 1940, en Campinas, como parte de un proyecto más amplio destinado a la educación y el cuidado de los niños. En estos parques, las intenciones educativas estaban vinculadas a la arquitectura y la naturaleza. El objetivo de este trabajo es comprender las culturas infantiles en las producciones materiales y simbólicas producidas para los niños que asistían a los parques infantiles entre las décadas de 1940 y 1960 en la ciudad de Campinas. Las fotografías fueron seleccionadas de la colección de la institución, así como del Museu da Imagem e do Som. El análisis mostró que había dos corrientes de fotografías, una comprometida con la exhibición de las estructuras construidas y la otra, con las prácticas educativas. Concluimos que las particularidades del proyecto educativo de los Parques Infantiles representaron posibilidades fructíferas para la producción de culturas infantiles, a partir de la valoración del contacto con la naturaleza y en un programa pedagógico centrado en actividades artísticas, trabajos manuales, juegos y actividades lúdicas.
Descargas
Citas
ABRAMOWICZ, Anete; SILVEIRA, Debora de Barros; JOVINO, Ione; SIMIÃO, Lucélio Ferreira. Imagens de crianças e infâncias: a criança na iconografia brasileira dos séculos XIX e XX. Perspectiva, v. 29, n. 1, p. 263-293, jan./jun. 2011. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-795X.2011v29n1p263
ALVES, Claudia. Educação, memória e identidade: dimensões imateriais da cultura material escolar. Revista História da Educação, v. 14, n. 30, jan./abr. 2010. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/28914. Acesso em: 21 mar. 2023.
AZEVEDO, Fernando de. A evolução do esporte no Brasil. São Paulo: Cayeiras; Rio de Janeiro: Melhoramentos, 1930.
BLOCH, Marc Léopold Benjamim. Apologia da história, ou, o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Bauru: EDUSC, 2004.
CAMPINAS. Prefeitura Municipal de Campinas. Plano de melhoramentos urbanos, 1938.
CAMPINAS, Prefeitura Municipal de Campinas. Legislação Municipal de Campinas. Campinas, v. 13, 1950.
CAMPINAS. Prefeitura Municipal de Campinas. Relatório Municipal (1930-1974), 1974.
CARVALHO, Marta Maria Chagas de. Fernando de Azevedo, pioneiro da Educação Nova. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 37, p. 71-79, 1994. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i37p71-79
CHALMEL, Loic. Imagens de crianças e crianças nas imagens: representações da infância na iconografia pedagógica nos séculos XVII e XVIII. Educação e Sociedade, v. 25, n. 86, p. 57-74, abr. 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302004000100005
CORSARO, William. The sociology of childhood. California: Pine Forge, 1997.
DALBEN, André. Educação do corpo e vida ao ar livre: natureza e Educação Física em São Paulo (1930-1945). 2009. 158 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009.
DALBEN, André; DANAILOF, Katia. Natureza urbana: parques infantis e escola ao ar livre em São Paulo (1930-1940). Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 31, n. 1, set. 2009. Disponível em: http://www.revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/view/641. Acesso em: 21 mar. 2023.
DANAILOF, Kátia. A “Educação Physica” nos parques infantis de São Paulo (1935-1938). Movimento, v. 19, n. 2, p. 167-184, jan. 2013. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.32324
FARIA, Ana Lúcia Goulart de. A contribuição dos parques infantis de Mário de Andrade para a construção de uma pedagogia da educação infantil. Educação & Sociedade, v. 20, p. 60-91, 1999. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73301999000400004
FARIA FILHO, Luciano Mendes de; GONÇALVES, Irlen Antônio; VIDAL, Diana Gonçalves; PAULILO, André Luiz. A cultura escolar como categoria de análise e como campo de investigação na história da educação brasileira. Educação e Pesquisa, v. 30, n. 1, p. 139-159, abr. 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022004000100008
FERNANDES, Fabiana S.; KUHLMANN JR., Moysés. Análise de periódicos na história da educação: princípios e procedimentos. Cadernos de Pesquisa, v. 42, n. 146, ago. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742012000200013
FERREIRA, Anna Angélica Ramos. Um breve histórico das escolas municipais de educação infantil e dos centros municipais de educação infantil do município de Campinas (1940-1990). 139 f. 1996. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1996.
FERREIRA, Flávia Martinelli; WIGGERS, Ingrid Dittrich. Infância e urbanidade nos parques infantis de São Paulo. Educação e Pesquisa, v. 45, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/S1678-4634201945194024
FILIZZOLA, Ana Carolina Bonjardim. Na rua, a “troça”, no parque, a “troca”: os parques infantis na cidade de São Paulo, na década de 1930. 2002. 233 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
FONSECA, Sérgio César da; FERREIRA, Débora Menengotti; PRANDI, Maria Beatriz Ribeiro. O Departamento de Educação Física de São Paulo e a interiorização dos parques infantis: o caso de Ribeirão Preto. História e Cultura, v. 4, n. 2, set. 2015. DOI: https://doi.org/10.18223/hiscult.v4i2.1637
GUEDES, Lizandra. Novas velhas formas de dominação: os parques infantis e o novo projeto de dominação social. 2006. 179 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Instituto de psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes de. Diversidade, cultura e educação: olhares cruzados. São Paulo: Biruta, 2003.
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes de. Olhar viajante: Antropologia, criança e aprendizagem. Pro-Posições, v. 23, n. 2, p. 161-178, maio/ago. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73072012000200011
JULIA, Dominique. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação, n. 1, p. 9-43, 2001.
KOSSOY, Boris. Fotografia & História. 4. ed. rev. São Paulo: Ateliê, 2012.
KUHLMANN JR, Moysés. Parque infantil: a singularidade e seus componentes. Educar em Revista, v. 35, n. 77, p. 223-244, set./out. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.68371
KUHLMANN JR., Moysés; FERNANDES, Fabiana Silva. Educação, cultura e infância no Parque Infantil Paulistano (1947-1957). Revista Diálogo Educacional, v. 14, n. 43, p. 693-716, 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.7213/dialogo.educ.14.043.DS03
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: EdUnicamp, 2013.
LEME, Fernanda de Lucca. Memórias de um parque infantil em Campinas: vestígios do pensamento de Mário de Andrade. 2008. 94 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 2008.
MAUAD, Ana Maria; LOPES, Marcos Felipe de Brum. História e Fotografia. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Novos domínios da História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. p. 263-281.
MIRANDA, Nicanor. A harmonia entre o corpo e o espírito: ensaios de educação física. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1945.
NASCIMENTO, Maria Letícia Barros Pedroso. Entre as culturas escolares e as culturas infantis: pequena infância e pesquisa. In: MELO, Benedita Portugal e; DIOGO, Ana Matias; FERREIRA, Manuela; LOPES, João Teixeira; GOMES, Elias Evangelista. Entre crise e euforia: práticas e políticas educativas no Brasil e em Portugal. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2014. p. 285-307.
NIEMEYER, Carlos Augusto da Costa. Parques infantis de São Paulo: lazer como expressão de cidadania. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2002.
NIEMEYER, Carlos Augusto da Costa. Urbanização e lazer: a contribuição lúdico-pedagógica dos parques infantis de São Paulo nas primeiras décadas do século 20. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, n. 10, p. 76-91, 2001. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v0i10p76-91
NUNES, Clarice; CARVALHO, Marta Maria Chagas de. Historiografia da educação e fontes. Cadernos Anped, n. 5, p. 7-64,1993.
PAULA, Roberta Cristina de. Os pequenininhos do parque: a linguagem corporal das crianças pequenas de um parque infantil de Campinas (1942-1952). 2003. 90 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.
PIZANI, Rafael Stein. Recreação, lazer e educação física na cidade de Campinas: um olhar acerca dos parques e recantos infantis (1940 - 1960). 2012. 115 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física, Campinas, 2012.
PIZANI, Rafael Stein; GÓIS JUNIOR, Edivaldo; AMARAL, Silvia Cristina Franco. A educação do corpo nos parques e recantos infantis de Campinas-SP (1940 - 1959). Movimento, v. 22, n. 3, p. 707- 722, 2016. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.58774
RAMOS, Maria Martha Silvestre. História da educação infantil pública municipal de Campinas: 1940-2010. Campinas: Millennium, 2010.
RODRIGUES, Fabíola. O plano “Prestes Maia” e a ideologia do planejamento urbano em Campinas: o poder e os limites das ideias de um urbanista. URBANA: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre a Cidade, v. 4, n. 1, p. 125-151, 2012. DOI: https://doi.org/10.20396/urbana.v4i1.8635154
SÃO PAULO (Estado), Secretaria de Estado dos Negócios da Educação e Saúde Pública. Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo. Educação Física nos Parques Infantis. São Paulo, 1947.
SARMENTO, Manuel Jacinto. A reinvenção do ofício de criança e de aluno. Atos de Pesquisa em Educação, v. 6, n. 3, p. 581-602, set./dez. 2011.
SARMENTO, Manuel Jacinto. As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade. In: SARMENTO, Manuel Jacinto; CERISARA, Ana Beatriz. (org.). Crianças e miúdos: perspectivas sociológicas da infância e educação. Porto: Asa Editores, 2004. p. 9-34.
SILVA, Carolina da Costa e. O álbum parques infantis como objeto cultural: São Paulo, 1937. 2008. 200 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, 2008.
SILVA, Giovanna Camila da. Entre playgrounds, praças de jogos e jardins de recreio: o debate sobre a proveitosa ocupação do tempo. Movimento, p. e25099, jan./dez. 2019. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.92967
SOARES, Carmen Lúcia. Três notas sobre natureza, educação do corpo e ordem urbana (1900-1940). In: SOARES, Carmen Lúcia (org.). Uma educação pela natureza: a vida ao ar livre, o corpo e a ordem urbana. Campinas: Autores Associados, 2016.
SONTAG, Susan. Sobre fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
SOUZA, Rosa Fátima de. Fotografias escolares: a leitura de imagens na história da escola primária. Educação em Revista, n. 18, p. 75-101, dez. 2001. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.235
TERRET, Thierry. Educative pools: water, school and space in twentieth-century France. In: VERTINSKY, Patricia; BALE, John. Sites of sport: space, place, experience. Nova York: Routledge, 2004.
VIDAL, Diana Gonçalves. Nacionalismo e tradição na prática discursiva de Fernando de Azevedo. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 37, p. 35-51, 1994. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i37p35-51
VIDAL, Diana Gonçalves; ABDALA, Rachel Duarte. A fotografia como fonte para a História da Educação: questões teórico-metodológicas e de pesquisa. Revista do Centro de Educação (UFSM-RS), v. 30, n. 2, jul./dez. 2005. DOI: http://dx.doi.org/10.5902/19846444
WIGGERS, Ingrid Dittrich; SOARES, Carmen Lucia. Recreação e vida ao ar livre em parques infantis de São Paulo na coleção de desenhos de Mário de Andrade. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 74, p. 302-322, dez. 2019. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i74p302-322
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Movimento (Porto Alegre)

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La revista Movimento adopta la licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0) para los trabajos aprobados y publicados. Eso significa que los/as autores/as:
- mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación; y
- tienen derecho a compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y construir a partir del material para cualquier propósito, incluso comercialmente).
