https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/issue/feed Movimento 2025-03-05T18:39:08-03:00 Movimento movimento@ufrgs.br Open Journal Systems <p>A revista Movimento é uma publicação de acesso aberto da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que tem por objetivo divulgar a produção científica nacional e internacional, <strong>sobre temas relacionados à Educação Física, no que tange aos seus aspectos pedagógicos, históricos, políticos e culturais</strong>. Nessa perspectiva, o periódico recebe, avalia e publica manuscritos que problematizem os fenômenos e os temas investigados, <strong>tendo como fundamentos teóricos, metodológicos, analíticos e interpretativos aqueles oriundos das Ciências Humanas e Sociais</strong>. O periódico aceita manuscritos originais nos idiomas português, espanhol, inglês e francês.</p> <p><strong>Publicação Contínua | </strong><strong>ISSN 0104-754X | e-ISSN 1982-8918<br /></strong></p> https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/145680 Para além das Ciências Moles (e Duras) em direção à complementaridade nas maneiras de conhecer 2025-02-07T15:37:34-03:00 Edison de Jesus Manoel ejmanoel@usp.br <p><span style="font-weight: 400;">No presente comentário sobre a proposta de Gastaldo e Eakin para a prática das Ciências Moles no campo da Saúde, eu argumento que o rótulo Mole pode não funcionar em campos acadêmicos que não a língua inglesa como nativa no sentido de mostrar a importância das Ciências Humanas e Sociais. Concordo com a ênfase que elas dão ao ensino do pensamento crítico e sugiro uma mudança mais radical no sentido de rever toda pós-graduação de maneira a abarcar conhecimentos e saberes da ciência, filosofia e artes. Finalmente, argumento em favor do princípio da complementaridade como um ponto de partida para articular conhecimentos não apenas de diferentes ciências, Naturais e Sociais, mas também encampar várias formas de conhecer incluindo as sabedorias ancestrais</span></p> 2025-03-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Movimento https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/145650 Reflexões sobre a força das “ciências moles” nas ciências da saúde 2025-02-06T09:46:59-03:00 Carolina Martínez-Salgado cmartine@correo.xoc.uam.mx <p><span style="font-weight: 400;">Este documento apresenta um conjunto de reflexões originadas da leitura de </span><em><span style="font-weight: 400;">Praticando “ciências moles” no campo da saúde</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Denise Gastaldo e Joan Eakin. A intenção é dialogar sobre as questões importantes abordadas no texto. O debate gira em torno das limitações da visão científica quando a perspectiva se restringe a uma concepção dogmática. Aponta-se que o problema não se resume ao campo das ciências da saúde, afetando também as ciências sociais e se estendendo inclusive ao campo da pesquisa qualitativa, o que degrada e obscurece a força de sua perspectiva. As considerações levantadas apontam para a importância fundamental de se avançar na construção de uma visão científica à altura dos desafios do nosso tempo e no reconhecimento do valor da estratégia criativa concebida pelas autoras para trabalhar em prol desse objetivo.</span></p> 2025-03-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Movimento https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/145649 Um forte argumento para as ciências moles 2025-02-06T09:44:29-03:00 Roshan Galvaan roshan.galvaan@uct.ac.za <p>Neste ensaio, reflito sobre o artigo de Gastaldo e Eakin <em>Practising Soft Science in the Field of Health</em>, em que a pesquisa qualitativa crítica é uma metodologia, com fundamentos epistemológicos, axiológicos e teóricos. Destaco os elementos-chave emergentes levantados no comentário, discutindo o valor que ele contribui para criar uma presença institucional para a pesquisa qualitativa crítica nas ciências da saúde. Chamo a atenção para o trabalho invisível, muitas vezes emocional, associado a essa estratégia, ao mesmo tempo em que discuto os pontos fortes dessa abordagem. Argumento que a formação de um coletivo alinhado contraria a orientação positivista dominante no que Ndlovu-Gatsheni (2021) chama de “academia de gladiadores”. Em vez disso, ela permite explorar o lócus da enunciação (Mignolo, 2009), trazendo à tona as desigualdades. Por meio da implementação dessas estratégias, a pesquisa qualitativa crítica tem o potencial de contribuir para a disrupção generativa, criando uma ciência mole que alimenta a transformação social.</p> 2025-03-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Movimento