O ENCONTRO COM A CAPOEIRA NO TEMPO DA VADIAÇÃO

Autores

  • Flávio Soares Alves Faculdades Integradas de Botucatu - Unifac

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-8918.30542

Palavras-chave:

capoeira, vadiação, aprendizagem, arte do viver

Resumo

O artigo é parte de uma tese de doutorado que investigou às práticas de constituição/invenção do capoeirista. Acompanhamos grupos de capoeira Angola e Regional em São Paulo, Piracicaba, Botucatu e Jaú. O princípio da cartografia (DELEUZE; GUATTARI, 1995a) mobilizou a investigação, permitindo a constituição dos diários e entrevistas, como movimentos constituidos entre pesquisador e sujeitos. A escritura da pesquisa serviu-se das relações e singularidades descobertas nestes movimentos para forjar o exercício analítico, compreendendo-o como multiplicidade. Observamos que em meio ao tempo da vadiação, a capoeira surge como movimento na espreita dos acontecimentos que se desdobram da prática do treino e do exercício da convivência – cultivos da tradição. Tais práticas de cultivo exigem certa disposição ao imprevisível, sem a qual o aprendiz não encara o desafio de tomar a capoeira como prática de sua existência.

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Biografia do Autor

Flávio Soares Alves, Faculdades Integradas de Botucatu - Unifac

Doutor em Ciências pela Escola de Educação Física e Esporte da USP (2011); Mestre em Artes pelo Instituto de Artes da Unicamp (2006), graduado em Educação Física pela Unesp de Rio Claro.

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Publicado

2013-03-15

Como Citar

ALVES, F. S. O ENCONTRO COM A CAPOEIRA NO TEMPO DA VADIAÇÃO. Movimento, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 277–300, 2013. DOI: 10.22456/1982-8918.30542. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/30542. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais