Filhos afastados de suas famílias: ações e concepções dos profissionais
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.29238Palavras-chave:
políticas sociais, direitos da criança e do adolescente, serviços de acolhimentoResumo
Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar as ações e concepções de profissionais ligados ao Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente sobre as famílias que têm os filhos afastados de sua convivência. Trata-se de relato de pesquisa realizada em uma cidade do oeste da Santa Catarina, por meio das técnicas de entrevista, de grupo focal e da análise de documentos produzidos pelos profissionais. Fundamenta-se em noções de Michel Foucault. Os resultados indicam que o afastamento de crianças e adolescentes de suas famílias tem se dado com base em um discurso de culpabilização e criminalização da família, considerada incapaz de bem cuidar de seus filhos, por condições majoritariamente associadas à situação de pobreza em que vivem. Os profissionais compreendem que essas famílias fizeram escolhas por modos de vida que não condizem com o esperado socialmente para a maternidade/paternidade.
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