Filhos afastados de suas famílias: ações e concepções dos profissionais

Autores

  • Mara Fernanda Córdova Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ
  • Irme Salete Bonamigo Universidade Comunitária da Região de Chapecó

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-152X.29238

Palavras-chave:

políticas sociais, direitos da criança e do adolescente, serviços de acolhimento

Resumo

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar as ações e concepções de profissionais ligados ao Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente sobre as famílias que têm os filhos afastados de sua convivência. Trata-se de relato de pesquisa realizada em uma cidade do oeste da Santa Catarina, por meio das técnicas de entrevista, de grupo focal e da análise de documentos produzidos pelos profissionais. Fundamenta-se em noções de Michel Foucault. Os resultados indicam que o afastamento de crianças e adolescentes de suas famílias tem se dado com base em um discurso de culpabilização e criminalização da família, considerada incapaz de bem cuidar de seus filhos, por condições majoritariamente associadas à situação de pobreza em que vivem. Os profissionais compreendem que essas famílias fizeram escolhas por modos de vida que não condizem com o esperado socialmente para a maternidade/paternidade.

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Publicado

2012-11-15

Como Citar

Córdova, M. F., & Bonamigo, I. S. (2012). Filhos afastados de suas famílias: ações e concepções dos profissionais. Revista Polis E Psique, 2(1), 137. https://doi.org/10.22456/2238-152X.29238

Edição

Seção

Artigos