Revista Polis e Psique
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<p><a href="https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/issue/view/1572">Fundada em 2011</a>, a Revista Polis e Psique é uma revista eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – PPGPSI/UFRGS. De 2011 a 2023, a Revista se destinou à publicação quadrimestral. A partir de 2024, a Polis e Psique passou a publicar em Fluxo Contínuo artigos originais que apresentem resultados de pesquisa, ensaios teóricos, relatos de experiência, resenhas e entrevistas de autores nacionais e estrangeiros relevantes ao âmbito da produção de conhecimento em Psicologia Social e áreas afins, contribuindo para a divulgação do conhecimento científico proveniente de um exercício crítico, inventivo, problematizador, interdisciplinar e implicado ética e politicamente com o presente.</p> <p>A Polis e Psique tem acesso aberto e não cobra taxas de qualquer natureza.</p> <p>A abreviatura de seu título é Rev. Polis e Psique e deve ser usada em bibliografias, notas de rodapé e em referências e legendas bibliográficas.</p> <p>Versão online ISSN: 2238-152X</p> <p class="MsoNormal"><!-- [if gte mso 10]> <mce:style><! /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} > <! [endif] ></p><p class="MsoNormal">A <strong>Revista Pólis <em>e</em> Psique</strong> é uma revista on-line do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – PPGPSI/UFRGS.</p><p>< >< >< >< >< >< >< >< >< ></p></bo ></p></bo ></p></bo ></p></bo ></p></bo >< >< >< >< >< >< >< ></p></bo ></p></bo--></p>Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGSpt-BRRevista Polis e Psique2238-152X<p><strong><span>IMPORTANTE:</span></strong><span> a carta de declaração de direitos deverá ser submetida como documento suplementar.</span></p>Processos educativos e Economia Solidária: Relato de uma experiência
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/104695
<p>Apresenta-se um relato de experiência evidenciando o processo de criação e fortalecimento de um grupo de artesãos e pequenos produtores por meio da economia solidária. O objetivo foi oportunizar o desenvolvimento de novas relações de produção e geração de renda e de relações sociais coletivas na comunidade. Para tanto, realizou-se um projeto de mobilização para economia solidária com metodologias participativas. O público-alvo foi artesãos e pequenos produtores de alimentos e de produtos agrícolas da região e, por conseguinte, destinou-se aos moradores do município que puderam consumir produtos de forma solidária e ambientalmente responsável. Esse projeto adotou como fundamento teórico-metodológico a psicologia histórico-cultural e os princípios da educação popular de Paulo Freire. Os principais resultados apontam para a importância de espaços de formação para artesãos, para a circulação de produtos e, principalmente, a experimentação de possibilidades de aprender e trabalhar coletivamente e de constituir-se subjetivamente. </p>NEIVA DE ASSISLÍGIA ROCHA CAVALCANTE FEITOSA
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2022-12-212022-12-2112222624310.22456/2238-152X.104695Juventude e o Sistema Socioeducativo em uma Delegacia Especializada: (re)pensando diálogos
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/117528
Este artigo consiste em um relato de experiência de um estágio obrigatório em uma Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI), onde foi constituído um grupo operativo-reflexivo com 8 adolescentes do sexo masculino, em conflito com a lei. Os grupos eram de caráter aberto, recebendo participantes ao longo do semestre, sendo a presença destes obrigatória. Para a elaboração deste estudo, traçamos um esboço teórico que problematiza as violações de direitos que fazem da violência um efeito normativo na vida desses adolescentes, provenientes da mesma classe social. Objetiva-se com este artigo descrever e discutir as possibilidades de trabalho desenvolvidas no grupo de medidas socioeducativas de liberdade assistida. Os resultados mostraram que antes mesmo da infração, esses adolescentes estão expostos a múltiplas violências, seja pela família, pelo Estado, ou pela privação de direitos. Concluímos com este estudo que apesar de os grupos terem um importante potencial de reformular os significados, o fato de ser realizado em uma delegacia, dificulta aos adolescentes a vinculação com as propostas das oficinas.Amanda Christine Albuquerque TavaresBarbara Damasco JacquesAdriano BeirasMaíra Marchi GomesCamila Maffioleti Cavaler
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2022-12-212022-12-2112220622510.22456/2238-152X.117528Ontologias críticas do presente como estratégias na produção do conhecimento
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/131714
<p>Editorial.</p>Henrique Caetano NardiNeuza Maria de Fátima GuareschiGiovana Barbieri GaleanoAdolfo Jesiel SiebraDan Pinheiro Montenegro
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2023-04-132023-04-131221510.22456/2238-152X.131714Políticas públicas, juventudes e ontologia do presente
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/128992
Henrique Caetano NardiNeuza Maria de Fátima GuareschiGiovana Barbieri GaleanoAdolfo Jesiel Siebra Francisco Valberdan Pinheiro Montenegro
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2022-12-212022-12-211221510.22456/2238-152X.128992Caminhos do Apoio Institucional no cotidiano das equipes de saúde
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/102917
Este artigo é sobre o Apoio Institucional como ferramenta para consolidação das práticas no Sistema Único de Saúde (SUS). Com base na análise institucional, esta pesquisa mostra caminhos do trabalho do Apoio Institucional (AI) às equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), a partir de uma experiência enquanto apoiadora. Refletindo sobre a função de apoio às equipes da ESF de um município do interior do Rio Grande do Sul, a serem avaliadas pela adesão ao Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), objetivou-se principalmente apresentar a função do AI auxiliando as equipes e; especificamente, mapear as relações de cogestão e autonomia preconizadas pelo SUS, e explorar os discursos e práticas dessa construção. Constitui-se este em um aporte que prioriza saberes que, para além dos acadêmicos, abarca o saber cotidiano dos atores envolvidos, dando voz às experiências dos trabalhadores e gestores nos seus contextos sociais.Bruna Abbud da SilvaMarcos Adegas de Azambuja
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2022-12-212022-12-2112263010.22456/2238-152X.102917Espaço da palavra com trabalhadores em Unidade Básica de Saúde
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/101184
<p>Considerando o sofrimento psíquico evidenciado em contextos laborais, este estudo objetiva descrever uma intervenção desenvolvida com 14 trabalhadores de um serviço de saúde pública. A intervenção foi analisada com base na Psicodinâmica do Trabalho de Dejours, viabilizando espaços de discussão sobre as questões ligadas ao trabalho, saúde do trabalhador e sua mobilização subjetiva. O método englobou etapas de investigação, pesquisa e intervenção grupal e a análise qualitativa das falas dos trabalhadores. Os resultados mostraram os mecanismos de funcionamento institucional relacionados com as vivências de sofrimento que englobam a polivalência, competição, adoecimento, defesas e restrições do agir. Os encontros propiciaram um espaço de fala acerca das vivências e modos de subjetivação no trabalho, o que fortaleceu a integração dos coletivos, a ressignificação do processo de adoecimento e a deliberação para algumas transformações do trabalho.</p>Marlize Paulo SilvaLucy Leal Melo-SilvaLucas Antonio Franco Ribeiro
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2022-12-212022-12-21122315010.22456/2238-152X.101184Percursos de Cuidado na Atenção à Saúde Mental de Crianças
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/103162
<p>Os Centros de Atenção Psicossocial para a Infância e Adolescência (CAPSi) são locais que ofertam serviços na atenção secundária, sob a perspectiva da reforma psiquiátrica e seguindo as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida a partir de um estudo de casos múltiplos, cujo objetivo foi compreender como se estabelece o percurso do cuidado na saúde mental da criança em contexto da atenção secundária. A coleta de dados ocorreu a partir de análise documental e entrevista semiestruturada, e as informações obtidas passaram por análise de conteúdo. Foram identificadas dificuldades na comunicação e no compartilhamento dos casos entre os diferentes níveis de atenção e na construção de um Plano Terapêutico Singular (PTS). Com relação ao desligamento das crianças, observou-se mais encaminhamentos e desistências que processos de alta, resultado que necessita problematização tendo-se em vista a possibilidade de cronificação dos casos.</p>Juliana Kuster de Lima MaliskaJuliana da Rosa MarinhoJana Gonçalves Zappe
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2022-12-212022-12-21122517010.22456/2238-152X.103162Acolhimento psicológico infantojuvenil na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/111772
O texto discute a implantação da estratégia de acolhimento para crianças e adolescentes, protagonizada por três psicólogas, entre 2014 e 2018, em um município do norte do Paraná. Valendo-se do acolhimento em grupo, foi possível distinguir a demanda direcionada à Psicologia, traçar estratégias adequadas a cada caso e identificar outros profissionais e setores importantes para um cuidado integral. Com isso, extinguiu-se a fila de espera para atendimento psicológico, fornecendo-se uma resposta imediata a todos os casos e possibilitando desdobramentos, inclusive no âmbito da rede intersetorial. Conclui-se que a experiência relatada aponta caminhos para a efetivação do cuidado em saúde mental, bem como indica o desafio de intervir de forma contextualizada e territorializada ante o público infantojuvenil.CARINA FURLANETO FRAZATTOFERNANDA DE JESUS DALOSSO
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2022-12-212022-12-21122718610.22456/2238-152X.111772Acolhimento institucional de adolescentes: uma intervenção psicossocial
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/103165
<p align="left">O artigo relata intervenção psicossocial desenvolvida em instituição de acolhimento para adolescentes do sexo masculino com trajetória de vida nas ruas. Tratou-se de atuação em estágio curricular em Processos Psicossociais, tendo como aporte teórico a Psicologia Social Jurídica. A partir do levantamento, por meio da observação-participante, das demandas para capacitação dos educadores dessa instituição, elaborou-se intervenção que visou fortalecer o acolhimento institucional como um local de proteção, por meio do trabalho realizado com os educadores. O despreparo dos integrantes da rede de assistência social e saúde, a insuficiência de políticas públicas voltadas para a juventude no município e outros fatores decorrentes do estigma atribuído aos adolescentes acolhidos, majoritariamente negros e pobres, remetem às situações de violências e de violações de direitos que tem implicações subjetivas, econômicas, políticas, sociais e culturais. Como prática psi de enfrentamento ao racismo estrutural, intervir neste local auxilia na construção de uma sociedade justa e igualitária.</p>Thays Cristhine da Costa SantosRaissa Natália Pereira RaimundoLaura Cristina Eiras Coelho Soares
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2022-12-212022-12-211228710710.22456/2238-152X.103165Contribuições psicanalíticas ao tema da responsabilização de adolescentes nas políticas socioeducativas
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/104137
<p>Desde a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assistimos a avanços significativos no campo das políticas voltadas para a população infantojuvenil. Dentre esses, destacamos as medidas socioeducativas, intervenção que veio romper com práticas higienistas e repressoras legitimadas por legislações anteriores. De todo modo, apesar do vanguardismo de suas propostas, a socioeducação, mesmo através das medidas socioeducativas, segue apresentando altos índices de reincidência infracional. Tal retrato nos faz questionar: o que leva tantos desses jovens a retornarem ao chamado “<span style="text-decoration: underline;">mundo do crime</span>” mesmo após o cumprimento de uma medida? A fim de compreender melhor a responsabilização juvenil, problematizamos, a partir da psicanálise, três de suas dimensões: a jurídica, a subjetiva e a social.</p>Stéphanie StrzykalskiFernanda da Silva Von PorsterDieine Mércia de OliveiraRose GurskiCláudia Maria Perrone
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2022-12-212022-12-2112210812910.22456/2238-152X.104137Projeto de Vida em Planos Individuais de Atendimento no Contexto Socioeducativo
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/111115
<p>Este artigo tem como objetivo apresentar como o projeto de vida de adolescentes que cumprem medida socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) é abordado no instrumento institucional Plano Individual de Atendimento – PIA. Para tanto, foi feita a análise documental de 26 PIAs produzidos em um Creas da zona sul do Rio de Janeiro, bem como entrevista com a psicóloga à frente do Serviço de Acompanhamento a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa da referida instituição. Ao final, percebeu-se que o PIA não é usado como base instrumental para o trabalho articulado a um projeto de vida dos adolescentes, mas é reduzido a um contrato firmado com eles no início do cumprimento da medida com registro de expectativas de futuro. Isso aponta para a necessidade de o PIA avançar de um campo de registro de expectativas de futuro para um de trabalho com o projeto de vida dos adolescentes.</p>Larissa Oliveira KuhnAnna Paula Uziel
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2022-12-212022-12-2112213015210.22456/2238-152X.111115O Fardo da Segurança: uma análise institucional com bombeiros militares
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/113035
<p>A Análise Institucional tem como intuito principal provocar os indivíduos nas instituições a estabelecer um processo de autoanálise e autogestão. Assim, este trabalho consiste no relato de uma análise institucional realizada no Corpo de Bombeiros Militar de um município do Rio Grande do Sul, como tarefa obrigatória para a conclusão de Estágio Básico do Curso de Psicologia. Foram realizadas visitas ao Corpo de Bombeiros, nas quais pode-se observar o funcionamento da instituição. Posteriormente, foram propostas rodas de conversas, nas quais foi lançada como pergunta disparadora de diálogo: “o que significa ser bombeiro para você?”. Isso posto, emergiu enquanto demanda a busca de identidade própria dos bombeiros e a necessidade de uma atenção mais sensível às questões institucionais. Destaca-se o anseio dos trabalhadores sobre a necessidade de um profissional da psicologia inserido no cotidiano do quartel militar, disponível para intervenções individuais e coletivos nas unidades de trabalho.</p><p> </p><p> </p><p> </p>Mariana Hintz MoraesMaria Eduarda de Moraes RivaKarine Vanessa Perez
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2022-12-212022-12-2112215316710.22456/2238-152X.113035Às amadoras e amantes das ciências
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/118098
<p>A partir de reflexões sobre objetividade nos estudos feministas, argumentamos, neste ensaio, para a importância de se reativar práticas de atenção e políticas de afeto que se abrem para o maravilhamento, o espanto e outros tipos de afetações acionados na produção do conhecimento científico. Nos referimos às amadoras e amantes para aludir a um certo modo de cientistas se colocarem em relação com o mundo e as ciências. Os interesses das amantes das ciências são diferentes daqueles que produzem a objetividade moderna, voltam-se a saberes localizados e para o maravilhamento, abrem-se para a multiplicidade e para a construção de outros afetos, corpos, agenciamentos e subjetividades nos encontros com humanos e não-humanos; e na constituição de saberes situados.</p>Dolores GalindoRenata Vilela RodriguesMorgana Moreira MouraWalter Eler do Couto
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2022-12-212022-12-2112216818410.22456/2238-152X.118098Semicidadania induzida: neoliberalismo e discursos conservadores sobre gênero no Brasil
https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/120617
<p>O presente artigo trata de discutir algumas questões referentes ao cenário social e político brasileiro. Ainda que esteja previsto em lei a universalidade de direitos, alguns grupos de pessoas são sistematicamente vulnerabilizados e excluídos, o que se complexifica a depender dos diferentes fatores que atravessam interseccionalmente seus corpos e experiências, entre eles, gênero, sexualidade, classe, raça, etnia. Essa situação se agrava com a ascensão de certos grupos e discursos, os quais discutimos três: conservadorismo, neopentecostalismo e neoliberalismo. Mesmo que eles sejam heterogêneos, guardando entre si diferenças importantes, atuam em conjunto em diversas circunstâncias. Apresentamos uma leitura desse cenário, estabelecendo relações entre os elementos apresentados que são produtores de subjetividades e de formas de relações específicas.</p>Carolina Franco BritoMaria Juracy Filgueiras ToneliJoão Manuel de Oliveira
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2022-12-212022-12-2112218520510.22456/2238-152X.120617