O fazer profissional no CREAS: ilhas, travessias e descaminhos possíveis

Autores

  • Claudia Winter da Silveira Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Prefeitura Municipal de Gravataí, RS, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6884-534X
  • Daniela da Silva Champe Trabalhadora do SUAS/CREAS em Gravataí/RS
  • Luciane Chiapinotto Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Gravataí, RS, Brasil.
  • Rosângela Machado Moreira Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Gravataí, RS, Brasil.
  • Suellen Santos Silva Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Gravataí, RS, Brasil.
  • Vitória Magalhães Guasque Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Gravataí, RS, Brasil.
  • Vinicius Tonollier Pereira Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Gravataí, RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-152X.81033

Palavras-chave:

Sistema Único de Assistência Social, Assistência Social, Centro de Referência Especializado de Assistência Social, Políticas Sociais, Violação de Direitos.

Resumo

O artigo problematiza o fazer cotidiano dos profissionais no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), além de discutir o trabalho ofertado por este serviço e a sua interação com as demais políticas sociais, bem como as repercussões da atual conjuntura socioeconômica no atendimento à violação de direitos, no contexto do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Para tal discussão, além de uma revisão teórica sobre a Política de Assistência Social, são construídas narrativas dos autores a partir de suas experiências profissionais no CREAS. O debate realizado pelos profissionais aponta para um trabalho que se caracteriza pela fragmentação e por serviços configurados em "ilhas". Nesse sentido, reflete-se sobre possibilidades de construção de aproximações, a partir de pontes e descaminhos que estabeleçam a comunicação entre os diversos serviços, resultando na qualificação das intervenções e proteção social aos usuários.

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Biografia do Autor

Daniela da Silva Champe, Trabalhadora do SUAS/CREAS em Gravataí/RS

Trabalhadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Prefeitura Municipal de Gravataí, RS, Brasil.

Luciane Chiapinotto, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Gravataí, RS, Brasil.

Trabalhadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Prefeitura Municipal de Gravataí, RS, Brasil.

Rosângela Machado Moreira, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Gravataí, RS, Brasil.

Trabalhadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Prefeitura Municipal de Gravataí, RS, Brasil.

Suellen Santos Silva, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Gravataí, RS, Brasil.

Trabalhadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Prefeitura Municipal de Gravataí, RS, Brasil.

Vitória Magalhães Guasque, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Gravataí, RS, Brasil.

Trabalhadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Prefeitura Municipal de Gravataí, RS, Brasil.

Vinicius Tonollier Pereira, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Gravataí, RS, Brasil.

Mestre em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2013), coordenador do curso de Psicologia da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) Campus Gravataí.

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Publicado

2019-01-01

Como Citar

da Silveira, C. W., da Silva Champe, D., Chiapinotto, L., Machado Moreira, R., Santos Silva, S., Magalhães Guasque, V., & Tonollier Pereira, V. (2019). O fazer profissional no CREAS: ilhas, travessias e descaminhos possíveis. Revista Polis E Psique, 8(3), 246–264. https://doi.org/10.22456/2238-152X.81033

Edição

Seção

Relato de Experiência