https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/issue/feed Revista Polis e Psique 2023-04-13T00:00:00-03:00 Editoras(es) da Revista Polis e Psique revista-polis-e-psique@googlegroups.com Open Journal Systems <p><a href="https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/issue/view/1572">Fundada em 2011</a>, a Revista Polis e Psique é uma revista eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – PPGPSI/UFRGS. Destina-se à publicação quadrimestral de artigos originais que apresentem resultados de pesquisa, ensaios teóricos, relatos de experiência, resenhas e entrevistas de autores nacionais e estrangeiros relevantes ao âmbito da produção de conhecimento em Psicologia Social e áreas afins, contribuindo para a divulgação do conhecimento científico proveniente de um exercício crítico, inventivo, problematizador, interdisciplinar e implicado ética e politicamente com o presente.</p> <p>A Polis e Psique tem acesso aberto e não cobra taxas de qualquer natureza.</p> <p>A abreviatura de seu título é Rev. Polis e Psique e deve ser usada em bibliografias, notas de rodapé e em referências e legendas bibliográficas.</p> <p>Versão online ISSN: 2238-152X</p> <p class="MsoNormal"><!-- [if gte mso 10]> <mce:style><! /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} > <! [endif] ></p><p class="MsoNormal">A <strong>Revista Pólis <em>e</em> Psique</strong> é uma revista on-line do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – PPGPSI/UFRGS.</p><p>< >< >< >< >< >< >< >< >< ></p></bo ></p></bo ></p></bo ></p></bo ></p></bo >< >< >< >< >< >< >< ></p></bo ></p></bo--></p> https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/131714 Ontologias críticas do presente como estratégias na produção do conhecimento 2023-04-12T18:12:03-03:00 Henrique Caetano Nardi hcnardi@gmail.com Neuza Maria de Fátima Guareschi nmguares@gmail.com Giovana Barbieri Galeano giovanagaleano@hotmail.com Adolfo Jesiel Siebra jesielsiebra@gmail.com Dan Pinheiro Montenegro tenegrodan@gmail.com <p>Editorial.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/123820 Dispositivo e Subjetividade 2022-11-25T14:50:39-03:00 Gabriel de Freitas Gimenes gfgimenes@gmail.com <p align="justify">O objetivo do presente trabalho é percorrer alguns textos de Foucault para buscar compreender como esse autor utilizou inicialmente a noção de dispositivo. A partir das contribuições de Deleuze é possível situá-lo como um termo estratégico dentro do pensamento foucaultiano, decisivo na articulação dos domínios do saber, do poder e da subjetividade. Uma discussão sobre o dispositivo se apresenta assim como relevante, pois, por meio de um percurso conduzido pela leitura singular que Deleuze realiza da obra de Foucault, é possível situar o conceito de subjetividade em relação ao de dispositivo, enquanto processo de produção que se dá nos limites dos dispositivos e que aponta para suas fraturas.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/106500 Cartografia e Arqueogenealogia: Operadores Metodológicos em Estudos de Recepção e Usos Históricos no Campo Psi 2021-12-28T21:41:33-03:00 Flavia Cristina Silveira Lemos flaviacrislemos@hotmail.com Arthur Elias Silva Santos arthuressantos@gmail.com Leandro Passarinho Reis Júnior lpassarinho28@gmail.com Ataualpa Maciel Sampaio atau@live.com <p>Este artigo tem como objetivo fazer algumas reflexões sobre a utilização da Cartografia de Gilles Deleuze e Félix Guattari e a Arqueogenealogia de Michel Foucault como abordagens metodológicas para a elaboração de estudos em determinados territórios e campos de saber. Para isso, conceitua-se as duas abordagens a partir das pistas conceituais deixadas pelos autores em seus escritos. Em seguida, realiza-se uma análise das abordagens de modo a pensar sobre as condições que estas podem oferecer para conversações com estudos históricos e do campo <em>psi</em>. O artigo analisa os operadores conceituais dos estudos de arquivos, da recepção e dos usos das práticas na História Cultural; do rizoma, multiplicidade, acontecimento e singularidade na Cartografia e das análises de saber-poder na Arqueogenealogia. A História Cultural oferece ferramentas potentes para a realização de trabalhos com documentos por meio da Arqueogenealogia e da Cartografia, na medida em que apresenta modos de trabalhar com as práticas singulares e múltiplas na tensão dos fazeres locais em forças processuais em conversação entre o campo psi e o histórico por meio da Arqueogenealogia, da Cartografia e da História Cultural.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/122346 O traumático e as disputas pela memória na cena pública brasileira: Marielle Franco e Borba Gato 2022-11-25T14:36:12-03:00 Giovanna Botini Zortea giovannabotini96@gmail.com Lucas de Oliveira Alves lukevaderalves@gmail.com Paula Campos Andrade paula.campadd@gmail.com Marcela de Andrade Gomes marceladeandradegomes@gmail.com <p>Por meio de um método ensaístico, sustentado pela teoria psicanalítica e seus enlaces com as teorias decoloniais e sociais críticas, este artigo reflete sobre as disputas pela memória e as possibilidades de elaboração de traumas coloniais, analisando os simbolismos de duas experiências ocorridas na cena pública brasileira: a quebra da placa em homenagem à memória de Marielle Franco e a queima da estátua em homenagem à Borba Gato. Apontamos que a aparição destas duas figuras no espaço público, bem como o atentado a elas, instauram diferentes possibilidades de compreensão da história e de elaboração de traumas psicossociais. Concluímos que o atentado à placa de Marielle se trata de uma tentativa de apagar sua memória, bem como dos diversos grupos oprimidos (mulheres, LGBTQIA+, pessoas negras) simbolizados por ela, mantendo, assim, as repetições mórbidas oriundas dos traumas coloniais. Já o atentado à estátua de Borba, simbolismo da expansão bandeirante no país, tensiona uma história oficial que oblitera as violentas ações perpetradas pelo Estado e segmentos da sociedade civil.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/117924 Implicações psicossociais da migração rural-urbana para jovens universitários 2022-12-09T11:04:39-03:00 Alexsandra Maria Sousa Silva alexsandramss88@gmail.com Verônica Morais Ximenes vemorais@yahoo.com.br <p>Neste trabalho discute-se como os processos migratórios podem produzir efeitos psicossociais, de diferentes ordens, dimensões e com especificidades, quando se trata da relação entre rural e urbano. O objetivo é identificar relações entre os modos de vida dos jovens universitários e a migração rural-urbana na realidade brasileira. Com base qualitativa, foram realizadas 14 entrevistas semiestruturadas com jovens universitários, de comunidades rurais, integrantes da assistência estudantil de uma instituição pública de ensino superior. Os resultados apontaram que o modo de vida dos jovens universitários que vivenciam a migração rural-urbana está atravessado por inúmeros desafios, dentre os quais a pobreza. Apresentou-se dilemas provenientes da migração para os universitários viajantes, que refletem na mudança do modo de socialização, no distanciamento dos vínculos familiares e na mudança cultural. Concluiu-se que é importante pensar políticas de assistência estudantil que considerem a dimensão socioeconômica e subjetiva, favorecendo o acesso e a permanência do estudante na universidade.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/116537 Relações entre Psicologia e Pobreza: propostas de atuação decolonial 2022-07-04T19:18:19-03:00 Vilkiane Natercia Malherme Barbosa vilkimalherme@outlook.com Rochelly Rodrigues Holanda rchlholanda@gmail.com Antonio Ailton de Sousa Lima ailtonlimah12@gmail.com James Ferreira Moura Júnior james.mourajr@unilab.edu.br Daniele Jesus Negreiros danielejn@gmail.com Deborah Christina Antunes deborahantunes@ufc.br Nathalia Medeiros Mesquita nathalia_mpe@hotmail.com <p>O desenvolvimento das desigualdades sociais, raciais e de gênero no Brasil tem suas origens no processo de colonização. Igualmente, a origem eurocêntrica, cientificista e colonial atravessa a Psicologia a partir da colonialidade. Utilizando fundamentos da Psicologia da Libertação e dos estudos decoloniais, tem-se como objetivo analisar a atuação com as comunidades em situação de pobreza como estratégia de decolonização da Psicologia brasileira. Resgatar a memória histórica, potencializar as ações de resistências coletivas interseccionais e enfrentar as desigualdades coloniais são estratégias apontadas para transformar de forma decolonial esse modo de fazer da Psicologia. O profissional deve questionar seus marcadores de privilégio e de opressão baseados em raça, classe, gênero e território. A atuação precisa utilizar metodologias participativas, potencializando as estratégias de resistências históricas das populações negras e indígenas e escolhendo as comunidades em situação de pobreza como campo de ação.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/119544 Corpo e processos formativos em tempos de pandemia 2023-04-04T17:16:50-03:00 Gilead Marchezi Tavares gileadmt.2014@gmail.com Alice Duda Sampaio dudaa08@hotmail.com Aressa Manucia Miranda Alves aressa.psicologia@gmail.com <p>Este artigo discute processos formativos partindo da análise do corpo e do movimento nas artes performativas para pensar um ethos de aprendizagem inventiva. As limitações impostas pela pandemia da COVID-19 compuseram o debate, tornando a investigação uma análise de experiência, na medida em que as pesquisadoras envolveram seu corpo e seu conhecimento, focalizando seu próprio processo formativo em meio ao isolamento social e ao uso das mídias digitais. Utilizou-se a pesquisa-intervenção para acompanhar os processos de transformação aos quais as pesquisadoras estavam sujeitas na medida em que investigavam. Indica-se novos modos de aprender, lançando mão do dispositivo grupal num ethos de aprendizagem inventiva.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/119692 A produção do corpo desejante na axiomática do capital: uma leitura esquizoanalítica da era farmacopornográfica 2023-04-04T17:17:45-03:00 Bruno Latini Pfeil brunopfeil8@gmail.com Thiago Colmenero Cunha colmenerocunha@gmail.com <p>De um lado, Paul Preciado discorre sobre a produção do corpo tecnobiomolecular em uma era gerida pela farmacologia e pela indústria do sexo. De outro, e sem contradição, Deleuze e Guattari reconhecem a operação de uma axiomática do capital, uma modelização global dos processos de codificação dos fluxos desejantes. Esta pesquisa procura correlacionar os pensamentos dos autores e propõe a discussão sobre uma axiomática farmacopornográfica, isto é, um modelo de codificação dos corpos, da economia, da política e do desejo regulado pelo que Preciado chama de novo governo do ser vivo, o legado tecnológico das guerras do século XX. Este artigo busca compreender a produção artificial do corpo e seus movimentos em meio à sexopolítica e à máquina capitalista integrada. A construção tecnobiomolecular do corpo não é dissociada dos resquícios políticos e tecnológicos do pós-guerra, tampouco das sínteses conectivas e disjuntivas que o permeiam.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/123908 O Sofrimento Psíquico em Relatos de Usuários de Saúde Mental 2023-01-18T17:46:22-03:00 Pablo Leonardo de Melo pablomelopsi@gmail.com Thelma Maria Grisi Velôso tgrisiveloso@gmail.com <p>Na história da humanidade, a loucura foi concebida de diversas formas. Atualmente a Reforma Psiquiátrica propõe a construção de um novo lugar social para a loucura, concebendo-a como sofrimento psíquico. Para compreender como os usuários de saúde mental a concebem, fizemos uma pesquisa com o objetivo de analisar como essas pessoas produzem sentidos sobre o sofrimento psíquico em vídeos de domínio público. Para desenvolver esta pesquisa, adotamos a perspectiva teórico-metodológica da proposta de estudo da produção de sentidos a partir da análise das práticas discursivas. Trata-se de uma investigação de natureza qualitativa, com caráter exploratório, para cujo desenvolvimento foi feito uma pesquisa documental. Foram utilizados os videodocumentários ‘A loucura entre nós’ e ‘Estamira’ e a Conferência ‘I am not a monster: schizophrenia’. Nos relatos analisados, os usuários referenciaram o sofrimento psíquico recorrendo ao discurso da Psiquiatria e à utilização de medicamentos, no entanto, alguns se posicionaram contrariamente a esse saber.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/116109 Transtornos Mentais Comuns entre Gays: Evidenciando Vulnerabilidades na Pandemia da Covid-19 2022-07-04T19:22:49-03:00 Victor Hugo Belarmino victorbelarmino@outlook.com Magda Dimenstein mgdimenstein@gmail.com Jáder Ferreira Leite jaderfleite@gmail.com <p>Objetivou-se investigar a incidência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) entre gays e no intragrupo que se autoidentificam como afeminados, durante o período pandêmico. Para tanto, utilizou-se de forma remota o <em>Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20)</em> junto a 43 participantes cisgêneros, bem como fez-se entrevistas junto a 08 gays que se autoidentificam como afeminados. Encontrou-se indicativo de TMC em 60,5% dos participantes. Há uma heterogeneidade nos modos de sofrimento mental entre homens gays durante a pandemia, uma vez que marcadores sociais como raça, renda, escolaridade, local de moradia e ser gay afeminado foram determinantes para o adoecimento mental. O confinamento social durante a pandemia ampliou as vulnerabilidades, seja pela intensificação do contato com a família de origem – tradicionalmente conservadora e heteronormativa – seja pelo afastamento dos espaços da cidade e dos laços comunitários e de acolhimento LGBTQ+. A incidência de TMC foi elevada dentre os participantes, em especial, no intragrupo dos gays afeminados (87,5%), evidenciando vulnerabilidades na pandemia da Covid-19.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/106194 Pistas para Pensar o Cuidado no Contexto Hospitalar 2022-10-10T08:05:50-03:00 Rayanne Suim Francisco rayannesuim@gmail.com Manuela Calmon Pessanha Bermudes manu_mcp@hotmail.com Ester Marim Avancini ester140297@gmail.com Alexandra Cleopatre Tsallis atsallis@gmail.com <p>O objetivo deste artigo é dar voz a reflexões produzidas entre psicólogas, estudantes de psicologia e professoras e/ou trabalhadoras da saúde durante e após o desenvolvimento de uma experiência cartográfica de cuidado compartilhado, suscitada por rodas de conversa com cuidadores de pacientes internados em um hospital geral no interior do estado do Espírito Santo. Diante do trabalho realizado com as rodas, nos foi possível pensar e repensar a nossa atuação, colocando em análise as práticas da psicologia hospitalar, e como podemos reinventá-las diariamente, principalmente quando nos colocamos disponíveis para as modulações do campo e para os desvios das rotas planejadas. O caminho teórico-metodológico cartográfico, a partir de leituras esquizoanalíticas, possibilitou que colocássemos em xeque o lugar engessado do especialista, além de fortalecer a possibilidade do trabalho com grupos em uma emergência hospitalar.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/106731 Cuidado em Saúde Mental com Gestantes Usuárias de Crack 2022-11-25T11:40:37-03:00 Rayssa Madalena Feldmann rayssafeldmann@gmail.com Moises Romanini moisesromanini@yahoo.com.br <p>Neste manuscrito, apresentamos uma pesquisa cujo objetivo foi o de compreender como vem sendo produzidas as práticas de cuidado às gestantes usuárias de <em>crack</em> nos serviços de saúde de um município do interior do Rio Grande do Sul. Este estudo de abordagem qualitativa, foi realizado junto a dois serviços públicos, o Programa de Redução de Danos (PRD) e o Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e outras Drogas (CAPSad III), com cinco mulheres voluntárias para a pesquisa. As histórias de vida foram reconstruídas a partir de suas narrativas e também de profissionais da saúde que proveram algum tipo de cuidado às participantes. Após a exposição das histórias, refletimos sobre três pistas importantes para pensarmos as práticas de cuidado às gestantes usuárias de crack: saúde mental, uso de drogas e interseccionalidade; direitos humanos, hierarquias reprodutivas e concepções de maternidade; e as práticas de cuidado em saúde. Observamos que as concepções dos profissionais acerca da maternidade direcionam as práticas de cuidado em saúde, caracterizando-se como um cuidado no espectro da saúde materno-infantil, e não um cuidado direcionado à saúde da mulher. Conhecer as demandas de cuidado dessas mulheres é essencial para que possamos pensar em práticas de saúde pautadas pela clínica ampliada.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/122037 Experiências de Pessoas em Situação de Rua com o Uso de Substâncias Psicoativas: Um Estudo no Contexto do Distrito Federal 2023-02-01T09:58:20-03:00 Leonardo Cavalcante de Araújo Mello leonardomello.psi@gmail.com Brisa Manuela dos Reis Vanazzi brisavanazzi@hotmail.com Mércia Correia Lazzaretti mercialazzaretti@gmail.com <p>Investigou-se vivências de pessoas em situação de rua que usam/usaram substâncias psicoativas, a partir de um programa de reinserção social e geração de renda, no Distrito Federal. Trata-se de estudo realizado com quatro adultos a partir de entrevistas semiestruturadas. As informações foram analisadas pela Análise de Conteúdo, gerando as categorias: caracterização do uso de substâncias psicoativas; experiência com programas para usuários de álcool e outras drogas; história de vida e a situação de rua; projeto social e uso de substâncias psicoativas. Como resultados, evidenciou-se como os participantes se relacionam com substâncias psicoativas, como o projeto social investigado se configura como potencializador para transformação de vidas. Conclui-se que a história de vida dos sujeitos está ligada à situação de rua e uso de substâncias psicoativas, destacando-se o potencial transformador de programas sociais, possibilitadores de desenvolvimento econômico e social, e que modelos baseados em abstinência se mostraram ineficazes como forma de tratamento.</p> 2023-04-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique