https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/issue/feedRevista Polis e Psique2023-11-13T11:31:34-03:00Editoras(es) da Revista Polis e Psiquerevista-polis-e-psique@googlegroups.comOpen Journal Systems<p><a href="https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/issue/view/1572">Fundada em 2011</a>, a Revista Polis e Psique é uma revista eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – PPGPSI/UFRGS. Destina-se à publicação quadrimestral de artigos originais que apresentem resultados de pesquisa, ensaios teóricos, relatos de experiência, resenhas e entrevistas de autores nacionais e estrangeiros relevantes ao âmbito da produção de conhecimento em Psicologia Social e áreas afins, contribuindo para a divulgação do conhecimento científico proveniente de um exercício crítico, inventivo, problematizador, interdisciplinar e implicado ética e politicamente com o presente.</p> <p>A Polis e Psique tem acesso aberto e não cobra taxas de qualquer natureza.</p> <p>A abreviatura de seu título é Rev. Polis e Psique e deve ser usada em bibliografias, notas de rodapé e em referências e legendas bibliográficas.</p> <p>Versão online ISSN: 2238-152X</p> <p class="MsoNormal"><!-- [if gte mso 10]> <mce:style><! /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} > <! [endif] ></p><p class="MsoNormal">A <strong>Revista Pólis <em>e</em> Psique</strong> é uma revista on-line do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – PPGPSI/UFRGS.</p><p>< >< >< >< >< >< >< >< >< ></p></bo ></p></bo ></p></bo ></p></bo ></p></bo >< >< >< >< >< >< >< ></p></bo ></p></bo--></p>https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/123160Fazer-se Manada, coexistir na diferença: a experiência de cartografar um processo de criação em dança.2023-10-23T10:01:15-03:00Andrea do Amparo Carotta Angelidea_amparo@yahoo.com.br<p>Esse trabalho decorre da produção da pesquisa “Potências clínicas nos corpos em criação nas experimentações artísticas do programa TOCCA” realizada durante os anos de 2018 e 2021. O artigo se volta a mostrar a análise cartográfica de um dos grupos observados e os processos de constituição de corpos dançarinos e de uma obra em dança. Compreendeu-se que o entrelaçamento dos conhecimentos da terapia ocupacional e das artes da cena pode vir a criar saberes transversais, desde as práticas de educação somática, que fortalecem e ampliam ambos os campos em suas potências éticas, estéticas e políticas. Bem como, podem instaurar um dispositivo poético clínico para a produção do comum.</p>2023-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/123286Autoexpressão: efeitos da escuta no cuidado em saúde mental na Atenção Básica em Saúde.2023-10-23T11:24:04-03:00Franciele Rodrigues Etcheverryfrancieleetcheverry@rede.ulbra.brMayara Squeff Janovikmayara.janovik@ulbra.brFabiana Guilhermano da Silvafabbips@gmail.com<p>Esta pesquisa busca compreender a relação do expressar-se com o cuidado em saúde mental dos usuários de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de um município no Rio Grande do Sul. Como pesquisa qualitativa, os dados foram coletados em entrevistas semiestruturadas. A amostra inicial foi de dez participantes que compareceram a cinco atendimentos psicológicos feitos semanalmente pela estagiária de psicologia, sendo que sete deles permaneceram até o fim devido às faltas aos atendimentos associadas ao tempo reduzido para a realização da coleta de dados. Os resultados indicaram o acompanhamento psicológico como um espaço de escuta associado à livre expressão, proporcionando significados aos usuários, como: percepção de mudanças em seus sentimentos, pensamentos e comportamento, além das dificuldades e melhorias durante o processo. Estes dados trazem um novo significado atribuído pelos usuários sobre a realização dos atendimentos psicológicos, o autoconhecimento, descentralizando a ideia de busca pelo cuidado apenas quando há adoecimento.</p>2023-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/126745Distender o tempo e alinhavar o cuidado: o bordado inventado e a tecnologia da palavra2023-07-27T20:09:03-03:00Larissa Souza Gasparinlarygasparin@gmail.comJanniny Gautério Kierniewjanninyk@gmail.comSimone Moschensimoschen@gmail.com<p>O projeto de pesquisa-intervenção <em>As narrativas ficcionais e o cuidado à dor crônica</em> atuou no Setor de Dor e Cuidados Paliativos de um hospital público, oferecendo-se como coadjuvante do cuidado em saúde. O <em>Ateliê Jardim de Histórias</em> foi um de seus dispositivos e propôs o bordado inventado como linhas de sustentação para um fazer compartilhado. No contexto latinoamericano, o bordar remete à transmissão transgeracional e a práticas políticas e processos de luta e luto no laço social. Este artigo propõe recuperar a história do bordado para além da perspectiva colonial e, a partir disso, <em>a-bordar</em> essa experiência da pesquisa-intervenção no hospital e suas possibilidades. Entende-se que o bordado inventado ressalta a dimensão de improviso e de criatividade dessa prática enquanto um suporte afetivo para a tessitura de narrativas, a partir da disposição de estar com o outro em torno de um fazer sem prescrições.</p>2023-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/124065Suicídio como sintoma social: um estudo sobre os impactos do capitalismo nas subjetividades2023-07-07T11:55:13-03:00Isadora Loyola Pinheiroisdrpinheiro@gmail.comCamila Claudiano Quina Pereiracamilapereira@univas.edu.br<p>O suicídio é um fenômeno multifatorial, considerado um grave problema de saúde pública que atinge, em média, cerca de 700 mil pessoas todos os anos. Diante disso, este artigo tem por objetivo analisar este fenômeno e sua relação com o capitalismo, tendo como base a determinação social da saúde e o cenário individualista deste modelo de sociedade que podem ser causadores da morte autoprovocada. Com isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica que evidenciou a precarização da vida na realidade brasileira e o sofrimento social envolto à população marginalizada, mediado pelas desigualdades do sistema capitalista, dentre elas o desemprego, precarização do trabalho, racismo, sexismo, lgbtfobia e a pobreza como alguns dos elementos envolvidos no suicídio. Verificou-se a importância de considerar os atravessamentos sociais, políticos, econômicos, históricos e culturais no debate sobre a morte voluntária e na promoção e valorização da vida, contrapondo uma visão individualista e reducionista do fenômeno.</p>2023-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/126902Trilhas Nômades Nordestinas de Cuidado Entre GAM e Redução de Danos2023-07-31T11:27:47-03:00Wamberto da Silva Medeiroswambertomedeiros@gmail.comMario Francis Petry Londerofrancislonder@hotmail.comAna Karenina de Melo Arraes Amorimakarraes@gmail.com<p>O presente trabalho tem por objetivo cartografar as potencialidades do encontro entre a estratégia da Gestão Autônoma da Medicação (GAM) com a perspectiva ético-política da Redução de Danos, a partir da experiência de um grupo GAM no Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Outras Drogas (Caps-Ad) da cidade de Garanhuns-PE. Nos valemos de diários de campo produzidos durante o grupo e, depois, em retorno ao campo para atualização da experiência. Os diários auxiliaram na composição de narrativas de análise com foco nas práticas de cuidado de si e nos efeitos do grupo nas trajetórias dos atores envolvidos e do serviço. Conclui-se que a estratégia GAM enriquece e amplia o paradigma da Redução de Danos, potencializando o cuidado integral aos que usam drogas e gerando efeitos de autonomia e emancipação nas trajetórias de cuidado e vida.</p>2023-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/128117Público e privado: masculinidades e práticas de cuidados na pandemia.2023-07-03T10:56:48-03:00Mateus Felipe Otaviano Pedroteuspedro@hotmail.comJáder Ferreira Leitejader.leite@ufrn.br<p>Frente ao cenário pandêmico de COVID-19 vivenciado por todo o mundo, fomos forçados a produzir rearranjos relacionais para lidar com as dificuldades impostas por esse momento e uma das grandes mudanças que tivemos foi a necessidade de distanciamento social para não propagação do vírus. Neste sentido, trazemos para análise as mudanças da dimensão do público para o privado de homens brasileiros, tendo como objetivo compreender como tal mudança reverberou em suas práticas de cuidado para si e para o outro. Tivemos como referencial metodológico as práticas discursivas para a análise de entrevistas realizadas com homens que participam de um grupo terapêutico virtual. Concluímos que no contexto pandêmico, estes homens tiveram que lidar com dimensões do cuidado doméstico, de filhos, do outro e de si de forma inédita, que por vezes acarretaram situações angustiantes e desafiadoras que exigiram ressignificação e novas relações com as práticas de cuidado.</p>2023-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/128551Sexualidade Feminina e os Usos de Sex Toys2023-07-10T15:05:18-03:00Rafael De Tiliorafael.tilio@uftm.edu.brJaqueline Martins Pereira Alvesjaque.martinspa@gmail.com<p><em>Sex toys </em>nem sempre foram utilizados visando prazeres sexuais, mas também como instrumentos terapêuticos e/ou de dominação. O objetivo dessa pesquisa foi compreender significados dos usos dos <em>sex toys</em> por mulheres. Quinze mulheres cisgêneras responderam a uma entrevista cujos conteúdos foram organizados em duas categorias analisadas a partir dos argumentos sobre contrassexualidade e sociedade farmacopornográfica. Os principais resultados destacaram aspectos positivos (produção do prazer, da saúde e do empoderamento; novas experiências sexuais; autoconhecimento) e negativos (custo; culpabilização; julgamentos) no uso dos <em>sex toys</em>. Destacam-se as potencialidades destes objetos enquanto produtores de transformações nos esquemas normalizadores do dispositivo da sexualidade.</p>2023-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/127008A Mediação Remota das Afecções do Corpo: Reflexões Sobre Virtualidade e Corporeidade 2023-06-26T12:13:28-03:00Luiza Marson Moraisluizamarmor@gmail.comAndré Luiz Strappazzonandreluistra@gmail.com<p>Este ensaio teórico se propõe a pensar o corpo sob a ótica da pluralidade e das afecções, para compreender como o trabalho da psicologia na modalidade remota atinge a corporeidade e a sua potência de existir. Tais questões foram evocadas num Grupo de Escuta e Acolhimento na modalidade remota. O olhar teórico parte da concepção espinosana das afecções, articulada com a noção de cuidado de si. A solidão relatada nos grupos foi tomada como analisador para refletir sobre o enfraquecimento da produção do encontro. Isso nos levou a pensar os impactos da perda do corpo na presença <em>on-line</em>, a (im)possibilidade do encontro com a diferença e sobre o papel da virtualidade na atualidade do modelo econômico liberal aplicado à psicologia. É necessário considerar as possibilidades de atuação e mediação que não se abstenham perante as demandas da atualidade, mas que reconheçam também os perigos dos aparelhos de captura.</p>2023-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/127427Psicologia e política de Assistência Social2023-07-03T19:23:34-03:00Rafael Bianchi Silvatibx211@yahoo.com.brAnyelle Karine de Andradeanyelleandrade@hotmail.com<p>Esse trabalho trata-se de uma pesquisa qualitativa de revisão narrativa que busca apresentar e discutir as práticas da Psicologia na política de Assistência Social em situações de violência infantojuvenil, tendo como fonte de informações as publicações científicas da área. A pesquisa foi realizada em três bases de dados e contou com um montante final de 23 artigos que foram lidos e analisados. O tema mostra-se relevante pois, ainda nos dias de hoje, crianças e adolescentes aparecem como as maiores vítimas de violência no Brasil e a política de Assistência Social se apresenta como um importante espaço de intervenção visando o enfrentamento de tais situações. Por meio da análise dos artigos científicos, conclui-se que as práticas descritas nas produções ora se articulam com matrizes de pensamento individualizantes e hegemônicas da Psicologia, ora produzem discursos que buscam a construção de saberes pautados na perspectiva social, territorial e no pensamento crítico.</p>2023-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/136764Estratégias de reinvenção do presente: ética, estética e política2023-11-13T09:12:28-03:00Henrique Caetano Nardihenrique.nardi@ufrgs.brNeuza Maria de Fátima Guareschirevista-polis-e-psique@googlegroups.comGiovana Barbieri Galeanogiovanagaleano@hotmail.comDan Pinheiro Montenegrodanpmontenegro@gmail.com2023-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/127170Inventando cuidados em tempo de pandemia2023-06-06T10:16:16-03:00Maria Carolina Medeiros Souto Mendes de Almeidamcmsmalmeida@unifesp.brFlavia Libermanf.liberman@unifesp.brConrado Augusto Gandara Federiciconrado.federici@unifesp.br<p><span style="font-weight: 400;">Durante a pandemia de Covid-19, ações grupais de cuidado realizadas nos cursos de formação superior brasileiros tiveram de ser adaptadas para o ambiente virtual. Apresenta-se a experiência formativa realizada em 2020 por alunos da Universidade Federal de São Paulo juntamente com um grupo de mulheres em situação de vulnerabilidade, participantes do “Projeto Delicadas Coreografias”, um projeto de extensão de cuidado em saúde por meio de práticas corporais. Considerando o sofrimento causado pelo momento pandêmico e as barreiras comunicacionais de acesso vivido pelos estudantes e pelas mulheres, foram realizados encontros remotos na busca de promover cuidado a partir da produção de um espaço de confiança, que fosse também lúdico, vincular e inventivo. Os encontros no ambiente virtual permitiram dar visibilidade e dizibilidade a processos singulares, configurando, então, em outros modos de produzir cuidado e tecer uma formação em saúde em tempos de pandemia.</span></p>2023-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psique