https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/issue/feedRevista Polis e Psique2024-10-21T20:13:05-03:00Editoras(es) da Revista Polis e Psiquerevista-polis-e-psique@googlegroups.comOpen Journal Systems<p>The proposal of the journal <strong>Polis e Psique</strong> is to publish original articles in the field of Psychology, discussing issues of subjectivation policies, cognition, technology of contemporary society, in order to contribute to the production of knowledge and interventions.</p>https://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/104695Processos educativos e Economia Solidária: Relato de uma experiência2021-05-25T13:01:15-03:00NEIVA DE ASSISneivapsi2016@gmail.comLÍGIA ROCHA CAVALCANTE FEITOSAligia.cavalcante.feitosa@gmail.com<p>Apresenta-se um relato de experiência evidenciando o processo de criação e fortalecimento de um grupo de artesãos e pequenos produtores por meio da economia solidária. O objetivo foi oportunizar o desenvolvimento de novas relações de produção e geração de renda e de relações sociais coletivas na comunidade. Para tanto, realizou-se um projeto de mobilização para economia solidária com metodologias participativas. O público-alvo foi artesãos e pequenos produtores de alimentos e de produtos agrícolas da região e, por conseguinte, destinou-se aos moradores do município que puderam consumir produtos de forma solidária e ambientalmente responsável. Esse projeto adotou como fundamento teórico-metodológico a psicologia histórico-cultural e os princípios da educação popular de Paulo Freire. Os principais resultados apontam para a importância de espaços de formação para artesãos, para a circulação de produtos e, principalmente, a experimentação de possibilidades de aprender e trabalhar coletivamente e de constituir-se subjetivamente. </p>2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/117528Juventude e o Sistema Socioeducativo em uma Delegacia Especializada: (re)pensando diálogos2022-01-24T21:26:54-03:00Amanda Christine Albuquerque Tavaresamandacatavares@gmail.comBarbara Damasco Jacquesbarbaradamascojacques@gmail.comAdriano Beirasadrianobe@gmail.comMaíra Marchi Gomesmairamarchi@gmail.comCamila Maffioleti Cavalercamilamaffioleticavaler@gmail.comEste artigo consiste em um relato de experiência de um estágio obrigatório em uma Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI), onde foi constituído um grupo operativo-reflexivo com 8 adolescentes do sexo masculino, em conflito com a lei. Os grupos eram de caráter aberto, recebendo participantes ao longo do semestre, sendo a presença destes obrigatória. Para a elaboração deste estudo, traçamos um esboço teórico que problematiza as violações de direitos que fazem da violência um efeito normativo na vida desses adolescentes, provenientes da mesma classe social. Objetiva-se com este artigo descrever e discutir as possibilidades de trabalho desenvolvidas no grupo de medidas socioeducativas de liberdade assistida. Os resultados mostraram que antes mesmo da infração, esses adolescentes estão expostos a múltiplas violências, seja pela família, pelo Estado, ou pela privação de direitos. Concluímos com este estudo que apesar de os grupos terem um importante potencial de reformular os significados, o fato de ser realizado em uma delegacia, dificulta aos adolescentes a vinculação com as propostas das oficinas.2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/128992Políticas públicas, juventudes e ontologia do presente 2022-12-20T13:42:55-03:00Henrique Caetano Nardihenrique.nardi@ufrgs.brNeuza Maria de Fátima Guareschinmguares@gmail.comGiovana Barbieri Galeanogiovanagaleano@hotmail.comAdolfo Jesiel Siebra jesielsiebra@gmail.comFrancisco Valberdan Pinheiro Montenegrotenegrodan@gmail.com2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/131714Critical Ontologies of the Present as Strategies in Knowledge Production2023-04-12T18:12:03-03:00Henrique Caetano Nardihcnardi@gmail.comNeuza Maria de Fátima Guareschinmguares@gmail.comGiovana Barbieri Galeanogiovanagaleano@hotmail.comAdolfo Jesiel Siebrajesielsiebra@gmail.comDan Pinheiro Montenegro tenegrodan@gmail.com<p>Editorial.</p>2023-04-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/102917Caminhos do Apoio Institucional no cotidiano das equipes de saúde2022-10-10T08:08:05-03:00Bruna Abbud da Silvabruabbud@hotmail.comMarcos Adegas de Azambujamarcos.azambuja@ufsm.brEste artigo é sobre o Apoio Institucional como ferramenta para consolidação das práticas no Sistema Único de Saúde (SUS). Com base na análise institucional, esta pesquisa mostra caminhos do trabalho do Apoio Institucional (AI) às equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), a partir de uma experiência enquanto apoiadora. Refletindo sobre a função de apoio às equipes da ESF de um município do interior do Rio Grande do Sul, a serem avaliadas pela adesão ao Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), objetivou-se principalmente apresentar a função do AI auxiliando as equipes e; especificamente, mapear as relações de cogestão e autonomia preconizadas pelo SUS, e explorar os discursos e práticas dessa construção. Constitui-se este em um aporte que prioriza saberes que, para além dos acadêmicos, abarca o saber cotidiano dos atores envolvidos, dando voz às experiências dos trabalhadores e gestores nos seus contextos sociais.2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/101184Word space with workers in Basic Health Unit2022-10-10T08:07:02-03:00Marlize Paulo Silvacapacitacao.pmm@gmail.comLucy Leal Melo-Silvalucileal@ffclrp.usp.brLucas Antonio Franco Ribeirofrancolucaspsico@gmail.com<p>Considering the psychological suffering evidenced in work contexts, this study aims to describe an intervention developed with 14 workers of a public health service. The intervention was analyzed based on Dejours' Psychodynamics of Work, providing spaces for discussion on issues related to work, workers' health and their subjective mobilization. The method included stages of investigation, research and group intervention and qualitative analysis of the workers' statements. The results showed the institutional functioning mechanisms related to the experiences of suffering that encompass polyvalence, competition, illness, defenses and restrictions of acting. The meetings provided a space for speech about the experiences and kinds of subjectivation at work, which strengthened the integration of groups, the redefinition of the illness process and the deliberation for some changes in work.</p>2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/103162Paths ff Care in Children's Mental Health Care2022-07-04T20:09:49-03:00Juliana Kuster de Lima Maliskajulianamaliska@gmail.comJuliana da Rosa Marinhojulianamarinhopsi@gmail.comJana Gonçalves Zappejanazappe@hotmail.com<p>Psychosocial Care Centers for Children and Adolescents offer services in secondary health care, under the perspective of psychiatric reform and by following Brazil’s Unified Health System guidelines. This paper presents the results of a qualitative research that was developed through a multiple case study, in order to understand how the path is established in the context of secondary health care for children. Data were collected through documental analysis and semi-structured interview, then the information were processed by content analysis. There were identified difficulties in communication, in the process of sharing cases between different levels of health care as well as in the development of Singular Therapeutic Project. Regarding the disengagement of children from the service, there were more referrals and wavers than discharge processes, which needs to be problematized given the risk of chronification of the cases.</p>2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/111772Acolhimento psicológico infantojuvenil na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)2022-07-04T19:49:42-03:00CARINA FURLANETO FRAZATTOcaryfrazatto@hotmail.comFERNANDA DE JESUS DALOSSOfernandadjd@hotmail.comO texto discute a implantação da estratégia de acolhimento para crianças e adolescentes, protagonizada por três psicólogas, entre 2014 e 2018, em um município do norte do Paraná. Valendo-se do acolhimento em grupo, foi possível distinguir a demanda direcionada à Psicologia, traçar estratégias adequadas a cada caso e identificar outros profissionais e setores importantes para um cuidado integral. Com isso, extinguiu-se a fila de espera para atendimento psicológico, fornecendo-se uma resposta imediata a todos os casos e possibilitando desdobramentos, inclusive no âmbito da rede intersetorial. Conclui-se que a experiência relatada aponta caminhos para a efetivação do cuidado em saúde mental, bem como indica o desafio de intervir de forma contextualizada e territorializada ante o público infantojuvenil.2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/103165Acolhimento institucional de adolescentes: uma intervenção psicossocial2020-10-21T09:08:30-03:00Thays Cristhine da Costa Santosthayscosta.psi@gmail.comRaissa Natália Pereira Raimundoraissa.npr@gmail.comLaura Cristina Eiras Coelho Soareslaurasoarespsi@yahoo.com.br<p align="left">O artigo relata intervenção psicossocial desenvolvida em instituição de acolhimento para adolescentes do sexo masculino com trajetória de vida nas ruas. Tratou-se de atuação em estágio curricular em Processos Psicossociais, tendo como aporte teórico a Psicologia Social Jurídica. A partir do levantamento, por meio da observação-participante, das demandas para capacitação dos educadores dessa instituição, elaborou-se intervenção que visou fortalecer o acolhimento institucional como um local de proteção, por meio do trabalho realizado com os educadores. O despreparo dos integrantes da rede de assistência social e saúde, a insuficiência de políticas públicas voltadas para a juventude no município e outros fatores decorrentes do estigma atribuído aos adolescentes acolhidos, majoritariamente negros e pobres, remetem às situações de violências e de violações de direitos que tem implicações subjetivas, econômicas, políticas, sociais e culturais. Como prática psi de enfrentamento ao racismo estrutural, intervir neste local auxilia na construção de uma sociedade justa e igualitária.</p>2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/104137Contribuições psicanalíticas ao tema da responsabilização de adolescentes nas políticas socioeducativas2022-07-04T20:07:34-03:00Stéphanie Strzykalskistephanie.strzykalski@hotmail.comFernanda da Silva Von Porsternanda.porster@gmail.comDieine Mércia de Oliveiraoliveiradieine@yahoo.com.brRose Gurskirose@rosegurski.com.brCláudia Maria Perronecmperrone@ig.com.br<p>Desde a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assistimos a avanços significativos no campo das políticas voltadas para a população infantojuvenil. Dentre esses, destacamos as medidas socioeducativas, intervenção que veio romper com práticas higienistas e repressoras legitimadas por legislações anteriores. De todo modo, apesar do vanguardismo de suas propostas, a socioeducação, mesmo através das medidas socioeducativas, segue apresentando altos índices de reincidência infracional. Tal retrato nos faz questionar: o que leva tantos desses jovens a retornarem ao chamado “<span style="text-decoration: underline;">mundo do crime</span>” mesmo após o cumprimento de uma medida? A fim de compreender melhor a responsabilização juvenil, problematizamos, a partir da psicanálise, três de suas dimensões: a jurídica, a subjetiva e a social.</p>2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/111115Projeto de Vida em Planos Individuais de Atendimento no Contexto Socioeducativo2022-10-10T08:10:35-03:00Larissa Oliveira Kuhnlarissakuhn@yahoo.com.brAnna Paula Uzieluzielap@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo apresentar como o projeto de vida de adolescentes que cumprem medida socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) é abordado no instrumento institucional Plano Individual de Atendimento – PIA. Para tanto, foi feita a análise documental de 26 PIAs produzidos em um Creas da zona sul do Rio de Janeiro, bem como entrevista com a psicóloga à frente do Serviço de Acompanhamento a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa da referida instituição. Ao final, percebeu-se que o PIA não é usado como base instrumental para o trabalho articulado a um projeto de vida dos adolescentes, mas é reduzido a um contrato firmado com eles no início do cumprimento da medida com registro de expectativas de futuro. Isso aponta para a necessidade de o PIA avançar de um campo de registro de expectativas de futuro para um de trabalho com o projeto de vida dos adolescentes.</p>2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/113035O Fardo da Segurança: uma análise institucional com bombeiros militares2022-01-27T21:12:58-03:00Mariana Hintz Moraesmarianahintz@gmail.comMaria Eduarda de Moraes Rivamariaeduardamriva@gmail.comKarine Vanessa Perezkarinevanessaperez@gmail.com<p>A Análise Institucional tem como intuito principal provocar os indivíduos nas instituições a estabelecer um processo de autoanálise e autogestão. Assim, este trabalho consiste no relato de uma análise institucional realizada no Corpo de Bombeiros Militar de um município do Rio Grande do Sul, como tarefa obrigatória para a conclusão de Estágio Básico do Curso de Psicologia. Foram realizadas visitas ao Corpo de Bombeiros, nas quais pode-se observar o funcionamento da instituição. Posteriormente, foram propostas rodas de conversas, nas quais foi lançada como pergunta disparadora de diálogo: “o que significa ser bombeiro para você?”. Isso posto, emergiu enquanto demanda a busca de identidade própria dos bombeiros e a necessidade de uma atenção mais sensível às questões institucionais. Destaca-se o anseio dos trabalhadores sobre a necessidade de um profissional da psicologia inserido no cotidiano do quartel militar, disponível para intervenções individuais e coletivos nas unidades de trabalho.</p><p> </p><p> </p><p> </p>2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/118098Às amadoras e amantes das ciências2022-04-08T22:01:31-03:00Dolores Galindodolorescristinagomesgalindo@gmail.comRenata Vilela Rodriguesrenata_vilelarvr@hotmail.comMorgana Moreira Mouramorganammoura@gmail.comWalter Eler do Coutowalterellerc@gmail.com<p>Based on reflections on objectivity in feminist studies, we argue, in this essay, for the importance of reactivating attention practices and affective policies that open up to wonder, awe and other types of affectations triggered in the production of scientific knowledge. We refer to amateurs and lovers to allude to a certain way in which scientists put themselves in relationship with the world and the sciences. The interest of science lovers is different from that which produce modern objectivity, they turn to localized knowledge and wonder, open themselves to multiplicity and to the construction of other affections, bodies, agencies and subjectivities in encounters with humans and non-humans and in the constitution of situated knowledge.</p>2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psiquehttps://seer.ufrgs.br/index.php/PolisePsique/article/view/120617Semicidadania induzida: neoliberalismo e discursos conservadores sobre gênero no Brasil2022-04-06T13:16:56-03:00Carolina Franco Britocarolinafrancobrito@gmail.comMaria Juracy Filgueiras Tonelijuracy.toneli@gmail.comJoão Manuel de Oliveirajoao.m.oliveira@gmail.com<p>O presente artigo trata de discutir algumas questões referentes ao cenário social e político brasileiro. Ainda que esteja previsto em lei a universalidade de direitos, alguns grupos de pessoas são sistematicamente vulnerabilizados e excluídos, o que se complexifica a depender dos diferentes fatores que atravessam interseccionalmente seus corpos e experiências, entre eles, gênero, sexualidade, classe, raça, etnia. Essa situação se agrava com a ascensão de certos grupos e discursos, os quais discutimos três: conservadorismo, neopentecostalismo e neoliberalismo. Mesmo que eles sejam heterogêneos, guardando entre si diferenças importantes, atuam em conjunto em diversas circunstâncias. Apresentamos uma leitura desse cenário, estabelecendo relações entre os elementos apresentados que são produtores de subjetividades e de formas de relações específicas.</p>2022-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Polis e Psique