Idukason di infánsia na Santiago Norte ku kes bran- bran di pandimia di COVID 19 (A Educação de Infância em Santiago Norte e os desafios da pandemia da Covid-19)
DOI:
https://doi.org/10.22491/2236-5907119505Palavras-chave:
Educação Pré-Escolar, Género, Classes Sociais, Atividades pedagógicas, Covid-19Resumo
O presente estudo tem como objetivo clarificar o impacto da pandemia da Covid-19 na educação pré-escolar na região de Santiago Norte, ilha de Santiago, Cabo Verde. A abordagem metodológica usada foi do tipo qualitativa e os dados foram recolhidos usando a técnica da entrevista. Em Cabo Verde, conclui-se, no plano socioeducativo, a educação de infância sofreu o impacto da Covid-19, com especial incidência nas famílias mais desfavorecidas no plano social, económico e cultural. Ao nível das práticas pedagógicas, a pandemia teve um grande impacto psicopedagógico, pois houve modificações nas atividades diárias, facto que interferiu na ação pedagógica, sobretudo em termos de estímulo à autonomia e desenvolvimento de relações interpessoais entre as crianças, embora tenham ficado mais tempo com as famílias em casa. No plano profissional, a precariedade das relações de trabalho pesou durante a pandemia, principalmente em alguns jardins privados, que tiveram dificuldades e atrasos em nível salarial, e a previdência social não pôde cobrir ou comparticipar em todos os casos. Sendo assim, vislumbra-se a necessidade de o Estado[1] assumir com maior efetividade as profissionais da educação pré-escolar.
[1] Mesmo sabendo que a maioria dos Jardins-de-Infância pertence ao Estado (Câmaras Municipais), e os profissionais são pagos por essas instituições, deve-se referir que não há uniformidade no enquadramento administrativo e financeiro.
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