“Eu sou atleta!”
Mundo vivido na ginástica rítmica adaptada
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8918.139576Palavras-chave:
Ginástica, Síndrome de Down, Filosofia, Pesquisa QualitativaResumo
Contrariamente aos preceitos capacitistas sobre o corpo da pessoa com deficiência, revelamos a percepção da experiência vivida por uma atleta com Síndrome de Down na ginástica rítmica adaptada pertencente ao quadro do alto rendimento e participante de eventos nacionais e internacionais. Alicerçada na pesquisa qualitativa com análise fenomenológica, a construção dos dados foi realizada pelo cruzamento de informações advindas de um questionário informativo, duas entrevistas e uma observação não participante. Nossas análises revelaram um efetivo reconhecimento do ‘ser-atleta’, evidenciado nos dualismos e paradoxos esportivos, como vitória e derrota, e na (com)vivência — familiares, treinadora, juízes e o público. Ao dar foco para a experiência vivida a uma pessoa com deficiência no esporte, vislumbrou-se subsidiar a emancipação e empoderamento desse público na área, transcendendo prerrogativas cartesianas de corpo, revelando um mundo esportivo vivido para e por todos.
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