Protocolos emergentes na comunicação organizacional no atual patamar de mediação estrutural da tecnicidade
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583201843.188-204Palabras clave:
Mediação estrutural da tecnicidade. Convergência midiática. Comunicação organizacional. Gestão da comunicação. Recepção.Resumen
Este artigo é resultado de uma trajetória de pesquisa que tem como eixo teórico principal o conceito de tecnicidade, de Jesús Martín-Barbero, e traz os resultados de uma pesquisa qualitativa que teve por objetivo compreender o processo de reconfiguração da comunicação organizacional no atual patamar de mediação da tecnicidade, na relação com os diferentes públicos nas redes sociais da web. Tal pesquisa buscou responder a questão: como tem se dado a gestão das diferentes possibilidades de comunicação organizacional a partir das tecnologias de informação e comunicação? Para isso, gestores da comunicação de organizações, que representam o primeiro, o segundo e o terceiro setor, foram entrevistados. Os resultados apontam a constituição de diferentes tipos de protocolos na gestão da comunicação nas organizações, como os de emissão, interação, recepção/monitoramento, regulação, gestão de crise, registro e análise e inovação por demanda.
Descargas
Citas
BALDISSERA, Rudimar. A teoria da complexidade e novas perspectivas para os estudos de comunicação organizacional. In: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Comunicação organizacional: histórico, fundamentos e processos. São Paulo: Saraiva, 2009a.
BALDISSERA, Rudimar. Comunicação organizacional na perspectiva da complexidade. Organicom, São Paulo, v. 6, n. 10, 2009b.
CORRÊA, Elizabeth Saad. Comunicação digital e novas mídias institucionais. In: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Comunicação organizacional: histórico, fundamentos e processos. São Paulo: Saraiva, 2009.
FAUSTO NETO, Antonio. Fragmentos de uma analítica da midiatização. Matrizes, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 89-105, abr. 2008.
GRUNIG, James. Definição e posicionamento das Relações Públicas. In: GRUNIG, James E.; FRANÇA, Fábio; FERRARI, Maria Cristina (Org.). Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2011.
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2008.
KEGLER, Jaqueline Quincozes da Silva. Comunicação pública e complexidade: uma perspectiva das relações Públicas como sujeito comunicacional e estratégico no cenário da midiatização. 2008. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2008.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 2003.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Percursos paradigmáticos e avanços epistemológicos nos estudos de comunicação organizacional. In: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Comunicação organizacional: histórico, fundamentos e processos. São Paulo: Saraiva, 2009.
LASTA, Elisângela. A práxis reflexiva das relações públicas na sociedade midiatizada: mediação estratégica comunicacional nos blogs corporativos. 2015. Tese (Doutorado em Comunicação), Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2015.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Razon técnica y razon política: espacios/tiempos no pensados. Revista Alaic, São Paulo, n. 1, 2004.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. 5. ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Uma aventura epistemológica [entrevista]. Entrevistadora: Maria Immacolata Vassalo de Lopes. Matrizes, São Paulo, v. 2, n. 2, 2009.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Convergencia digital y diversidade cultural. In: MORAES, Dênis de. Mutaciones de lo visible: communicación y processos culturales em la era digital. Buenos Aires: Paidós, 2010.
OROZCO-GÓMEZ, Guillermo. La condición comunicacional contemporânea. Desafios latino-americanos de la investigación de las interaciones em la sociedade red. In: JACKS, Nilda (Org.). Analisis de recepción en América Latina: um recuento histórico com perspectivas al futuro. Quito: Centro Internacional de Estudios Superiores de Comunicación para América Latina en Quito, 2011.
PIENIZ, Mônica. Tecnicidade como mediação empírica: a reconfiguração da recepção de telenovela a partir do Twitter. 2013. Tese (Doutorado em Comunicação e Informação)- Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.
PIENIZ, Mônica. Mediação estrutural da tecnicidade: o trânsito das audiências a partir do Twitter. Matrizes, São Paulo, v.9, n. 1, 2015a, p. 213-228.
PIENIZ, Mônica. Tecnicidade como mediação estrutural no processo de trânsito das audiências: apontamentos para a comunicação organizacional contemporânea”. Organicom, São Paulo, v. 12, n. 22, p. 57-66, 2015b.
PRIMO, Alex. Interação mediada por computador. Porto Alegre: Sulina, 2008.
SCHRØDER, Kim Christian. Audiences are inherently cross-media: audience studies and the cross-media challenge. Communication and Media, Belgrade, v. 6, n. 18, p. 5-28, 2011.
STASIAK, Daiana. A comunicação organizacional sob o viés da midiatização: outros fluxos, novas percepções. In: NOVELLI, Ana Lúcia; MOURA, Cláudia Peixoto de; CURVELLO, João José Azevedo. ABRAPCORP 2013: teorias e métodos de pesquisa em comunicação organizacional e relações públicas: entre a tradição e a inovação. Porto Alegre: Edipucrs, 2013.
TERRA, Carolina Frazon. Mídias sociais... e agora?: o que você precisa saber para implementar um projeto de mídias sociais. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2011.
TORQUATO, Gaudêncio. Da gênese do jornalismo empresarial e das relações públicas à comunicação organizacional no Brasil. In: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Comunicação organizacional: histórico, fundamentos e processos. São Paulo: Saraiva, 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Mônica Bertholdo Pieniz

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta Revista pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación están garantizados para la revista. Por estar publicados en una revista de acceso libre, los artículos son de uso gratuito, con la atribución apropiada, en las actividades educativas y no comerciales.
La revista utiliza la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), que permite el intercambio de trabajo con el reconocimiento de la autoría.
Autoarchivo (política de repositorios): se permite a los autores depositar todas las versiones de sus trabajos en repositorios institucionales o temáticos, sin período de embargo. Se solicita, siempre que sea posible, que se agregue la referencia bibliográfica completa de la versión publicada en Intexto (incluido el enlace DOI) al texto archivado.
Intexto no cobra ninguna tarifa por el procesamiento de artículos (article processing charge).