https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/issue/feed Intexto 2025-01-27T11:25:25-03:00 Comissão Editorial Intexto intexto@ufrgs.br Open Journal Systems <p>Intexto é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Lançada em 1997, tem periodicidade contínua, com um número anual e artigos publicados todos os meses. Está aberta a contribuições originais de autores brasileiros e estrangeiros em fluxo contínuo. Acolhe pesquisas teóricas e empíricas realizadas no campo interdisciplinar da <strong>Comunicação</strong>, tendo como objetivo constituir-se como espaço para o debate e a difusão de ideias capazes de configurar diferentes cenários comunicacionais.</p> <p>Sua missão é tornar-se uma das mais qualificadas publicações para o debate e difusão de pesquisas entre a comunidade científica da área de Comunicação.</p> <p> </p> <p>Confira a página da Intexto no <a href="http://scholar.google.com/citations?huser=R3L7UjgAAAAJ&amp;user=R3L7UjgAAAAJ" target="_blank" rel="noopener"><strong>Google Acadêmico</strong></a> e a divulgação de nossos artigos na página do PPGCOM UFRGS no <a href="https://www.instagram.com/ppgcom_ufrgs/" target="_blank" rel="noopener">Instagram</a>. </p> https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/144063 Política editorial 2024-11-19T12:55:22-03:00 Comissão Editorial Intexto intexto@ufrgs.br 2025-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Comissão Editorial Intexto https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/144839 Apresentação 2024-12-23T16:50:35-03:00 André Iribure Rodrigues iribure@ufrgs.br Basílio Alberto Sartor basiliosartor@gmail.com Thais Helena Furtado thaisfurtado93@gmail.com <p>Apresentação</p> 2025-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 André Iribure Rodrigues, Basílio Alberto Sartor, Thais Helena Furtado https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/144065 Normas para publicação 2024-11-19T14:06:47-03:00 Comissão Editorial Intexto intexto@ufrgs.br 2025-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Comissão Editorial Intexto https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/142372 Para branquear a pele 2024-11-04T14:02:13-03:00 Julio Cesar Sanches sanches.julius@gmail.com <p class="TextodoResumoepalavras-chave"><span lang="EN-US">Este artigo analisa as publicidades de produtos de beleza para branquear a pele no Brasil do início do século XX. A partir de uma abordagem da Comunicação e História, realizamos um mapeamento dos anúncios publicitários veiculados no jornal carioca <em>Correio da Manhã</em> e documentamos o discurso publicitário das três primeiras décadas do século XX, no período de 1902 a 1924, a partir da concepção de rastros e vestígios do passado. Identificamos que os discursos sobre o embelezamento, na época, revelavam os dilemas raciais da nação e o surgimento do discurso médico-eugenista na capital da Primeira República. Acreditamos que as publicidades de produtos para branquear a pele exerceram um importante papel na construção da brancura como valor estético e moral das elites cariocas.</span></p> 2025-04-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Julio Cesar Sanches https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/142629 Leituras críticas da alteridade no audiovisual 2025-01-27T11:25:25-03:00 José Augusto Mendes Lobato gutomlobato@gmail.com <p class="IntResumoepalavras-chave">Vinculado a uma pesquisa de caráter mais amplo sobre a questão do outro na cultura audiovisual, este trabalho tem como foco compreender o processo de recepção de produtos audiovisuais de ficção e não ficção por imigrantes e refugiados residentes no Brasil. Para isso, propomos uma discussão teórico-conceitual ancorada nos processos de mediação e midiatização do outro; no impacto de representações sociais na fixação de leituras sobre povos, culturas e identidades; na abordagem da recepção como forma de compreender as estratégias de negociação e fixação de sentido em sujeitos representados nas mídias; e na conformação da narrativa de alteridade às codificações e formas de dois gêneros televisuais em específico (documentário e ficção seriada). No recorte da pesquisa proposto neste texto, relacionamos dez entrevistas semiabertas com imigrantes e refugiados residentes no Brasil, oriundos de seis nações da América Latina, da África e do Oriente Médio, a comentários e apontamentos que evidenciam sua interpretação sobre os produtos audiovisuais. As reflexões traçadas por eles a respeito de dois programas – capítulos da telenovela <em>Órfãos da Terra</em> e uma edição do jornalístico GloboNews Especial – indicam um olhar crítico acerca dos mecanismos de atribuição de valores e tradução da alteridade operados pelos meios de comunicação brasileiros.</p> 2025-03-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 José Augusto Mendes Lobato https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/143040 Estruturas profissionais de gestão de riscos e crises em organizações que atuam no Brasil 2024-10-25T08:58:44-03:00 Ana Karin Nunes ana.karin@ufrgs.br Rosângela Florczak de Oliveira rosangela.florczak@pucrs.br Diego Wander Montagner diego.wander@ufrgs.br Aline Barros Shimoda alineshimoda@gmail.com <p class="IntResumoepalavras-chave">O artigo tem por objetivo apresentar e discutir dados de uma pesquisa de mercado, realizada entre os anos de 2022 e 2023 com profissionais que atuam em nível organizacional intermediário ou de alta gestão. A pesquisa teve como finalidade investigar as estruturas de gestão de riscos e crises mantidas pelas organizações brasileiras, assim como o lugar que a comunicação ocupa nesse contexto. Foram ouvidos 43 gestores de organizações de diferentes tamanhos e áreas de atuação. De forma geral, concluiu-se que a maturidade organizacional no processo de avaliação e gestão de riscos é o principal desafio a ser enfrentado pelas organizações brasileiras na criação e manutenção de culturas mais resilientes. Questões como a relação entre perfil de lideranças e práticas organizacionais, bem como a relação entre riscos organizacionais e ambiente externo também são destacadas como elementos importantes na discussão sobre o papel da comunicação nesses espaços.</p> 2025-03-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ana Karin Nunes, Rosângela Florczak de Oliveira, Diego Wander Montagner, Aline Barros Shimoda https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/141279 Comunicação e ciberestética 2024-12-10T10:55:30-03:00 Fábio Pezzi Parode fparode@gmail.com Maximiliano Zapata maximiliano.zapata@acad.pucrs.br <p>O presente artigo propõe uma reflexão crítica acerca dos processos de intermidiação e gerativos de sentidos, tendo como articulação os dispositivos digitais e a inteligência artificial. Problematiza os processos de comunicação de massa, cultura e mídia, questionando os efeitos de sentido na sociedade de uma tal articulação entre ciberespaço e consumo. O objeto de estudo proposto delineia-se a partir do <em>vocaloid </em>virtual japonês, Hatsune Miku, derivando para outros dispositivos digitais, como os Deep Real, ou seja, avatares jornalistas articulados com inteligência artificial. De forma especulativa, aproximando filosofia, estética e comunicação, propõe-se uma reflexão crítica sobre estes novos artefatos midiáticos e chega-se à noção de que estes dispositivos corroboram a implementação de uma nova fase dos processos capitalísticos contemporâneos, onde a ausência de peso físico destes novos entes tende a gerar formas mais difusas entre o entretenimento, o controle e a alienação de massa.</p> 2025-02-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Fábio Pezzi Parode, Maximiliano Zapata https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/142844 A experiência pública do Alzheimer no YouTube 2024-09-30T17:04:01-03:00 Adriana Helena de Almeida Freitas dricaahelena@gmail.com Rennan Lanna Martins Mafra rennan.mafra@ufv.br <p>Este artigo investiga de que maneira a experiência midiatizada no canal <em> Francisquinha Alves - O Bom do Alzheimer </em>do YouTube contribui para o desenvolvimento de aprendizagens sociais, a partir da mobilização de competências midiáticas. Com base no paradigma indiciário de Braga, tomado como abordagem metodológica, a análise organiza essa experiência em quatro fases, que refletem habilidades associadas às competências midiáticas ao longo do tempo. Foram examinados 1.291 vídeos publicados entre 30 de julho de 2016 e 31 de julho de 2021. A partir das noções de midiatização em Braga e das dimensões da competência midiática de Ferrés e Piscitelli, identifica-se que a youtube<em>r</em> Cláudia não apenas desenvolve habilidades ao cuidar de sua mãe durante esse período, mas também aprimora sua capacidade de compartilhar esses aprendizados nas plataformas digitais. Paralelamente, a midiatização de sua trajetória promove o desenvolvimento de aprendizagens entre os públicos do canal.</p> 2025-01-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Adriana Helena de Almeida Freitas, Rennan Lanna Martins Mafra https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/140935 Consórcio de Imprensa para dados de covid-19 2024-09-26T18:40:46-03:00 Marlise Viegas Brenol marlisebrenol@gmail.com Carlos Augusto de França Rocha Júnior carlosrochacomputador@gmail.com <p>O artigo aborda a formação do Consórcio de Imprensa para dados de covid-19 no Brasil, quando em junho de 2020, um grupo de veículos se reuniu em trabalho colaborativo para suprir a ausência de informações do Ministério da Saúde. A metodologia é a análise categorial do conteúdo de entrevistas semiestruturadas com três jornalistas que estiveram na liderança da operação do consórcio nas suas respectivas redações, O Estado de São Paulo, G1 e Folha de S. Paulo. Os conceitos teóricos passam pela transparência de Estado na democracia e na imprensa e pela colaboração no jornalismo. O objetivo é identificar como o trabalho do consórcio foi operacionalizado destacando a intersecção de ferramentas digitais e a prática da produção colaborativa no jornalismo de dados. O resultado aponta para a centralidade de ferramentas digitais em nuvem para a colaboração no jornalismo.</p> 2025-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Marlise Viegas Brenol, Carlos Augusto de França Rocha Júnior https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/139897 Teias e tramas entre política e mídia no combate à corrupção no Brasil 2024-09-11T19:16:47-03:00 Carlos Renan Moreira Bretas carlos.renan28@hotmail.com Maria Alice Nunes Costa alicecosta.rj@uol.com.br <p>Este artigo propõe uma abordagem interdisciplinar entre a Sociologia do Direito, a Ciência Política e a Comunicação Social, analisando como se deu a relação entre mídia e política no combate à corrupção durante a Operação Lava Jato. Analisamos como a mídia contribuiu para construir e desconstruir narrativas de corrupção, influenciando diretamente a opinião pública e o campo político. Aplicamos um método descritivo e analítico composto por coleta de dados e revisão de literatura. Os resultados encontrados indicam que a mídia foi a principal ferramenta de divulgação dos resultados da Operação, inserindo no cenário político as autoridades responsáveis pelas investigações e processos judiciais da Lava Jato. O protagonismo assumido pelos agentes e instituições públicas na mídia foi capaz de direcionar a opinião pública contra os políticos envolvidos, influenciando o resultado das eleições de 2018. Por outro lado, em um contexto de propagação de escândalos político-midiáticos, a ampla cobertura midiática dos escândalos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato foi responsável por ofuscar a percepção da sociedade sobre outros problemas do país, de forma semelhante ao ocorrido em outros países.</p> 2025-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Carlos Renan Moreira Bretas, Maria Alice Nunes Costa https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/141162 Crônicas de dois tempos 2024-09-23T12:12:02-03:00 Kaippe Arnon Silva Reis kaippereis@gmail.com Ana Luisa de Castro Coimbra luisacoimbra@ufrb.edu.br <p>O artigo tem como objetivo analisar a representação da comunidade LGBT na primeira e na quarta minisséries do universo <em>Crônicas de San Francisco</em>, ambas baseadas nos escritos do autor Armistead Maupin e lançadas, respectivamente, em 1993 e 2019. O sujeito de ambos os microuniversos aqui estudados é Mary Ann Singleton, uma jovem branca e hétero, de Cleveland, que lida com uma São Francisco repleta de pessoas LGBTs e feministas, todas num espectro progressista de liberdade dos corpos. Também é comum nas narrativas a presença de cenas de choque cultural entre protagonista e coadjuvantes. Para realizar esta análise foi utilizado o método de leitura crítica dos textos midiáticos proposto por Kellner tendo como escopo teórico os Estudos Culturais, os Estudos Queer e os Estudos de Gênero. A análise do universo narrativo <em>Crônicas de San Francisco</em> nos possibilitou compreender a mudança representacional que aconteceu num intervalo de quase 25 anos. A partir desta análise, constatou-se que, se na primeira minissérie retratar homens gays brancos e uma personagem central trans parecia ser suficientemente disruptivo, nos anos 2010, para evocar diversidade foi necessário não apenas multiplicar as identidades desviantes como também pensar em um quase infinito número de interseccionalidades para que se pudesse dizer que o programa é diverso – com pessoas com deficiência, casais interraciais, pessoas vivendo com HIV e pessoas de diferentes localidades, cores e corpos.</p> 2025-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Kaippe Arnon Silva Reis, Ana Luisa de Castro Coimbra https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/140249 Ideologia Paralela 2024-09-11T19:25:12-03:00 Carla Montuori Fernandes carla_montuori@ig.com.br Paolo Demuru paolo.demuru@mackenzie.br Maria Estela Silva Andrade andrade.teca@gmail.com <p>O presente artigo busca realizar uma análise da recepção de temas, figuras e atores discursivos em uma audiência majoritária de extrema-direita nos comentários do vídeo <em>Geração sem Gênero</em> na plataforma de vídeos YouTube. A estrutura do trabalho abarca a contextualização da questão de gênero no cenário das guerras culturais correntes no Brasil, a construção metodológica, que compreende extração de dados por meio da ferramenta YouTube Data Tools e análise baseada na semiótica narrativa de Greimas, e ainda considerações que apontam para autovitimização e confusões por parte do espectador médio conservador entre os conceitos de gênero, sexo biológico e sexualidade.</p> 2025-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Carla Montuori Fernandes, Paolo Demuru, Maria Estela Silva Andrade https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/142540 Inteligência artificial responsável e publicidade 2024-09-23T18:32:27-03:00 Francisco Leite leitefco@gmail.com <p class="IntResumoepalavras-chave">O objetivo deste artigo é delinear e explicar o conceito de Inteligência Artificial Responsável envolvendo, nesse exercício de contribuição conceitual, os espaços da publicidade e as suas implicações éticas. É proposta também identificar, descrever e refletir acerca das ações e os enquadramentos éticos que as entidades brasileiras do campo publicitário, especificamente o Conselho Nacional Autorregulamentação Publicitária, vêm deliberando para fomentar e difundir princípios e recomendações-chave para uma abordagem responsável à Inteligência Artificial. A metodologia adotada envolve a articulação de um levantamento bibliográfico e uma pesquisa documental, guiada pela análise de conteúdo qualitativa, que explora as primeiras representações éticas contra campanhas publicitárias denunciadas e avaliadas pelo Conselho Nacional Autorregulamentação Publicitária que acionam a temática da Inteligência Artificial. Esses casos constam documentados, entre 2019 e 2023, no banco de decisões de casos julgados pela entidade e disponível no seu site para consulta pública. Como resultados, de modo geral, se identificou que ainda são raras as práticas das entidades setoriais da publicidade no Brasil para orientar o campo sobre as repercussões da Inteligência Artificial. Além disso, a partir das análises das representações éticas supracitadas, foi possível desenvolver o quadro descritivo e explicativo “Brechas regulatórias e pontos de atenção tecnoéticos sobre o uso da IA na publicidade brasileira”.</p> 2025-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Francisco Leite https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/139565 A Petrobras mítica e o desinvestimento da estatal símbolo de Brasil 2024-10-09T11:05:01-03:00 Lidiane Santos de Lima Pinheiro lidicom@yahoo.com <p>O artigo resulta de uma pesquisa qualitativa sobre os discursos da Petrobras na última década. Por meio de revisão de literatura e estudo de caso relacionado à maior estatal do país, objetiva analisar o que há de mítico no ethos discursivo da marca, sobretudo, depois da operação Lava Jato, quando passa a ser projetada a venda de ativos da companhia. Com base nas reflexões de Roland Barthes e em diálogo com os estudos do discurso, o artigo demonstra que a Petrobras mítica, enunciada desde a sua fundação como “símbolo de Brasil”, é atualizada na proposta de transformação e desinvestimento da estatal, mas não sem disputas no processo de circulação de sentidos.</p> 2025-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Lidiane Santos de Lima Pinheiro https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/141212 A cartomante perdeu seus poderes 2024-07-23T18:03:58-03:00 Ricardo Luís Düren ricardoduren@mx2.unisc.br <p class="IntResumoepalavras-chave">Neste artigo apresentamos um recorte da pesquisa realizada em nossa tese de doutoramento, onde analisamos a reconfiguração de sentidos da ordem do imaginário sob a ótica da midiatização. No que toca ao imaginário, neste recorte específico focamos no imaginário mítico, ou seja, em sentidos da ordem do mágico e do sobrenatural que, no que têm de imaginário, transbordam para além da concretude do mundo empírico. A partir dos apontamentos da epistemologia da midiatização, entendemos que mesmo esses sentidos ficam à mercê de reconfigurações quando materializados em dispositivos de mídia – no caso sob análise, jornais impressos. Equivale a dizer que, por força de processos que se estabelecem no transcurso do tempo e das mudanças sociais e culturais, e, também, pela interferência de outros agentes enunciadores, o sentido materializado reconfigura-se no ato interpretativo, desviando-se do que foi proposto pelo autor. Aqui, focaremos na reconfiguração do imaginário que pairava sobre uma cartomante, apresentada como testemunha nas investigações sobre o chamado Caso Kliemann, episódio policial verídico amplamente divulgado pela imprensa na década de 1960 no Rio Grande do Sul. Entendemos que a análise das narrativas jornalísticas da época dos fatos, na comparação com uma narrativa jornalística mais recente dos mesmos episódios, possibilita a observação de sentidos que, materializados nos jornais dos anos 1960, passaram por reconfigurações durante esse transcurso do tempo.</p> 2025-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ricardo Luís Düren https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/142646 O tamanho do self, problemas não resolvidos na biosemiótica e o sentido da ciência 2024-09-20T11:09:48-03:00 Arthur Walber Viana arthurwalber@gmail.com <p class="IntResumoepalavras-chave">Entrevista com o biosemioticista Kalevi Kull, herdeiro do legado da Escola de Tartu-Moscou – berço do que se convencionou chamar Semiótica da Cultura. Entre os tópicos abordados, estão problemas atuais enfrentados pela biosemiótica como, por exemplo, a produção de um modelo básico de semiose que possa ser aceito pelas diferentes vertentes de estudos semióticos; e a proposta de uma semiótica fundamentada no conceito de Umwelt, mais que no de signo. Há, ainda, uma discussão sobre simbioses, sustentabilidade de sistemas semióticos e crise ambiental, e o papel da semiótica nesse tipo de debate contemporâneo.</p> 2025-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Arthur Walber Viana https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/144182 Expediente 2024-11-25T13:33:00-03:00 Comissão Editorial Intexto intexto@ufrgs.br 2025-01-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Comissão Editorial Intexto