Profanar a utopia: dos cenários sociais em lusco-fusco
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.69433Palavras-chave:
Utopia, Profanação, ResistênciaResumo
O presente trabalho problematiza a noção clássica de utopia, perfurando-a com o conceito de profanação, tal qual proposto por Giorgio Agamben (2007). Trata-se de um ensaio teórico onde se busca restituir a utopia - sacralizada como projeto, meta a ser atingida - ao uso comum. O estudo proposto se depara com algumas questões: haveria na utopia abrigo para um exercício ético capaz de potencializar processos de singularização? Tal experiência, uma vez disparada, colocaria em questão algumas das linhas de força que compõem os modos de subjetivação hegemônicos no contemporâneo?
Downloads
Referências
Agamben, G. Elogio da profanação. Profanações. São Paulo: Boi Tempo,
__________. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Editora Argos,
Bauman, Z. Capitalismo parasitário – e outros temas contemporâneos. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2010.
Bêta, J. L. Arthur Bispo do Rosário e o Manto da Apresentação: Poesia em verso e anverso. Revista Garrafa 24, 2011.
Bloch, E. Liberdade e ordem, esboço das utopias sociais. IN: BLOCH, E.O Princípio Esperança II. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006, 28-153.
Brasil, M. S. A produção social das utopias: uma análise a partir da
economia solidária. 2011. Tese. (Doutorado em sociologia) - Programa de Pós
Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Paraná, Curitiba,
Chauí, M. Notas sobre utopia. Ciência e cultura, v. 60, n. SPE1, p. 7-12, 2008.
Cioran, E. Mecanismo da utopia. IN: CIORAN, E. História e utopia, 1994.
Coelho, T. O que é utopia. Abril Cultural/Brasiliense, 1985.
Colombo, A. Formas da utopia: as muitas formas e a tensão única em direção à
sociedade da justiça. Revista Morus-utopia e renascimento, Campinas, n.3, p.55-
, 2006.
Didi-Huberman, G; Eco, U. Sobrevivência dos vaga-lumes. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2011.
Foucault, M. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis/Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2006.
Guattari, F; Deleuze, G. Mil platôs-vol. 2. Editora 34, 2000.
Guattari, F; Rolnik, S. Cultura: um conceito reacionário? IN Guattari, F; Rolnik, S. Micropolítica. Cartografias do Desejo, p. 15-24, 1986.
_________ Subjetividade e História. IN Guattari, F; Rolnik, S. Micropolítica. Cartografias do Desejo, p. 15-24, 1986.
Jacoby, R. O fim da utopia: política e cultura na era da apatia. Rio de Janeiro: Record, 2001.
Mello, T. O estatuto do homem. Disponível em: http://www.vidaempoesia.com.br/thiagodemello.htm - acesso em 16/11/2016.
Morus, T. Utopia. Tredition, 2012.
Naffah Neto, A. Violência e ressentimento: Psicanálise diante do niilismo contemporâneo. IN: Cardoso, I; Silveira, P; Naffah Neto, A. Utopia e mal-estar na cultura: perspectivas psicanalíticas. Curso de Pos-Gradu Paulo, 1997 Utopia e Mal-Estar na Cultura: Perspectivas Psicanalíticas. São Paulo: Hucitec, 1997.
Santos, T. R. Reconsiderando a utopia: um estudo sobre o pensamento de
Ernst Bloch. 2011. Dissertação. (Mestrado em Filosofia) - Mestrado do Instituto
de Filosofia, Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro
Preto, 2011.
Sousa, E.L.A. Uma invenção da utopia. São Paulo: Lumme, 2007.
Teixeira, L.G. Utopia e Marx. Ed Baraúna. São Paulo, 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
IMPORTANTE: a carta de declaração de direitos deverá ser submetida como documento suplementar.