A Saúde e o Psicotrópico no Sistema Prisional
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.77087Keywords:
Palavras-chave, saúde prisional, psicotrópico, prisão.Abstract
A saúde e o uso do psicotrópico no sistema prisional habitam um paradoxo. As práticas de saúde podem fortalecer estratégias de controle e produzir mortificação, como podem escapar dos investimentos biopolíticos e produzir resistência. Afirma-se que as condições de confinamento são paupérrimas e contribuem para a prevalência de doenças infectocontagiosas. Diante desta realidade, foi aprovada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), em 2014, em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde, visando garantir a integralidade e a universalidade de acesso aos serviços de saúde para a população penitenciária. Neste contexto, esse artigo buscou apresentar as práticas de saúde e o uso do psicotrópico no sistema prisional da Penitenciária de Segurança Máxima II, localizada no Complexo Penitenciário de Viana, no Espírito Santo.
Downloads
References
REFERÊNCIAS
AGAMBEN, G. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Tradução de Henrique Burigo. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
BARROS, R; PASSOS, E. Clínica e biopolítica na experiência do contemporâneo. Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: <http://www.slab.uff.br/images/Aqruivos/textos_sti/Eduardo%20Passos/texto3.pdf>. Acesso em: 07 out. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. Brasília, 2004. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_pnssp.pdf>. Acesso em 06 ago. 2013.
CALIMAN, L. Dominando corpos, conduzindo ações: genealogias do biopoder em Foucault. 2002. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva). Instituto de Medicina Social, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.
CAPONI, S. Biopolítica e medicalização dos anormais. Revista de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, 2009a. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312009000200016>. Acesso em: 07 out. 2017.
COIMBRA, C; NASCIMENTO, M. Ser jovem, ser pobre é ser perigoso? Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: < http://www.slab.uff.br/images/Aqruivos/textos_sti/Maria%20L%C3%ADvia%20do%20Nascimento/texto23.pdf>. Acesso em: 07 out. 2017.
DELEUZE, G. Foucault. Tradução Claudia Sant’Anna Martins. São Paulo: Editora Brasiliense, 2005.
FAHRI-NETO. Biopolítica em Foucault. Dissertação (Mestrado em Filosofia). Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.
FÁVERO, J; MACIEL, E; MOREIRA, T. Tuberculose no sistema prisional capixaba. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, Vitória, n. 12 (1), p.26-31, 2010.
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade. Tradução de Maria Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza Albuquerque e J.A. Albuquerque. 18. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2007.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Tradução de Roberto Machado. 26. ed. Rio de Janeiro: Editora Graal, 2008.
FOUCAULT, M. Os anormais. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
FOUCAULT, M. Segurança, território, população. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Tradução de Raquel Ramalhete. 31. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2006.
KOLKER, T. (Org.). Saúde e Direitos Humanos nas Prisões. Rio de Janeiro: Secretaria de Direitos Humanos e Sistema Penitenciário, 2001. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/dados/manuais/dht/manual_rj_saude_dh_prisoes.pdf>. Acesso em: 07 out. 2017.
PELBART, P. Vida capital: ensaios de biopolítica. São Paulo: Editora Iluminuras, 2005.
RAUTER, C. Criminologia e subjetividade no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 2003. (Coleção Pensamento Criminológico).
RIBEIRO JUNIOR, H. Encarceramento em massa e criminalização da pobreza no Espírito Santo: as políticas penitenciárias e de segurança pública do governo de Paulo Hartung (2003-2010). Vitória: Cousa, 2012.
ROQUE, T. Resistir a que? Ou melhor, resistir o que? Revista Lugar Comum, Rio de Janeiro, v.17, p.23-32, 2002. Disponível em: <http://uninomade.net/wp-content/files_mf/113003120949Lugar%20Comum%2017_compelto.pdf>. Acesso em: 07 out. 2017
SANTOS, R. Genealogia da governamentalidade em Michel Foucault. 2010. 242f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Curso de Pós-Graduação em Filosofia (Mestrado e Doutorado), Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright Statement
Authorship Responsibility:
First author: ______________________________________________________________________
Manuscript title:___________________________________________________________________
Manuscript Number:________________________________________________________________
Co-author(s) identification (in the order that they should appear in the manuscript):____________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
1. Author Statement of Responsibility: - By this statement I guarantee, that in case of multiple authors, they read and agreed with the terms of this statement, granting me, through their written authorization, the right to sign this statement on their behalf; - Certify that it is an original and unpublished work, that neither, partially or totally, any other work with substantially similar content, of my authorship, was published or is being considered for publication elsewhere, electronically or printed; - Certify that, if requested, I will provide or cooperate in obtaining the information data on which the article was based, for examination by the editors; - Certify that all authors have participated sufficiently in this work, holding also the public responsibility for their content. In case of articles with more than six authors, the statement must specify the type(s) of participation(s) of each author, as specified below: - It is certify that In this work, (1) I, significantly contributed to the design, planning, collection and/or analysis and interpretation of data; (2) significantly contributed to the manuscript draft and/or in the critical revision of the content, (3) Participated effectively in the approval of the final version of the manuscript.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Signature (on behalf of all authors):
________________________________________________________________________________
Date:____________________________________________________________________________
Copyright Transfer:
It is stated that, in case of recommendation for publication (acceptance) of the manuscript, I agree that its copyrights shall become the exclusive property of the journal Polis e Psique, implying the prohibition of any form of reproduction, totally or partially, in any other part or means of divulgation, printed or electronic, without the request of a prior authorization that, if obtained, I will provide the proper acknowledgment to the Polis e Psique Journal from Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Signature (on behalf of all authors):
________________________________________________________________________________
Date: