Processos de subjetivação da militância política do MST

Autores

  • Jáder Leite Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
  • Magda Dimenstein Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-152X.19174

Palavras-chave:

Processos de subjetivação, Militância política, Formação política, MST

Resumo

A presente investigação teve por objetivo compor uma cartografia dos processos de subjetivação da militância do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), tomando como um dos agentes de tal subjetivação o trabalho de formação política. Realizamos nossa cartografia a partir de dois recortes: o curso de Pedagogia da Terra (Rio Grande do Norte) e o X Encontro Regional de Educadores (as) do MST/Sertão (Pernambuco). Em ambos os contextos realizamos observações de campo e trabalhamos com o mesmo grupo de quatro participantes com quem realizamos entrevistas em profundidade. Identificamos que a dimensão coletiva trouxe consigo uma série de conflitos para os integrantes nela inseridos, mas também atingiu as sensibilidades, promovendo novos olhares sobre as diferenças culturais, regionais, pessoais, havendo uma valorização e uma luta para que fossem respeitadas. Com isso, abriu-se a possibilidade de criação e experimentação de modos de vida que resgatam o interesse pela vida pública, fortalecendo espaços de alteridade no âmbito da militância.

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Biografia do Autor

Jáder Leite, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Doutor em Psicologia social pela UFRN, docente do Departamento de Psicologia da UFRN

Magda Dimenstein, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Doutora em Saúde Mental pela UFRJ, docente do Departamento de Psicologia da UFRN

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Publicado

2011-12-23

Como Citar

Leite, J., & Dimenstein, M. (2011). Processos de subjetivação da militância política do MST. Revista Polis E Psique, 1(2), 12. https://doi.org/10.22456/2238-152X.19174

Edição

Seção

Artigos