As masmorras capixabas e o ronco surdo da batalha
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.29571Palavras-chave:
prisão, poder, direitos humanos.Resumo
Partindo da publicização nacional da realidade prisional capixaba, este artigo visa discutir a função política da prisão, na tentativa de evidenciar transformações sócio-históricas que possibilitam a manutenção do estado de dominação presente nas prisões brasileiras e, ao mesmo tempo, as insistentes expressões de combate à tal lógica, encampadas por movimentos dos direitos humanos. A discussão baseia-se em revisão bibliográfica sobre o tema, a análise do Relatório do Conectas Direitos Humanos de 2010 sobre a situação prisional do Espírito Santo e a observação participante na Penitenciária Regional de Linhares e no Complexo Penitenciário de Viana. Constata-se que as prisões funcionam como dispositivos do biopoder contemporâneo que tem como uma de suas facetas a produção de vida zoé, insacrificável e matável. Por seu turno, as práticas de liberdade se apresentam cotidianamente nos movimentos sociais, subvertendo a lógica do medo encampada no estado de dominação.Downloads
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Publicado
2012-11-15
Como Citar
Scopel, A. C., & Tavares, G. M. (2012). As masmorras capixabas e o ronco surdo da batalha. Revista Polis E Psique, 2(1), 79. https://doi.org/10.22456/2238-152X.29571
Edição
Seção
Artigos
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