Midiatização da saúde: as perspectivas de uma vida saudável no ecossistema jornalístico
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583202152.100236Palabras clave:
Fontes de Informação, Promoção da Saúde, Jornalismo em Saúde, Comunicação e Saúde, MidiatizaçãoResumen
Este trabalho apresenta um breve panorama sobre a relação dos meios de comunicação com assuntos da saúde a partir do protagonismo das fontes de informação especializadas, suas particularidades e discussões. Portanto, o nosso objetivo é de compreender o papel da informação na construção de conceitos em saúde no atual contexto de midiatização social. Dessa forma, o percurso metodológico vislumbrou reunir vertentes de estudo sobre o tema midiatização da saúde e problematizar a lógica da prática da construção de perspectivas sobre vida saudável, a partir das fontes de informação no ecossistema jornalístico. Os resultados demonstraram que as novas mediações criam relações e interações complexas entre a utilização de conceitos nas novas mídias sociais pelos profissionais de saúde em suas dinâmicas com o público em geral.
Descargas
Citas
ALMEIDA, C. B; CASOTTI, C. A; SENA, E. L. S. Reflexões sobre a complexidade de um estilo de vida saudável. Avances en Enfermería, [s. l.], v. 36, n. 2, p. 220-229, 2018.
AMPUJA, M. A sociedade em rede, o cosmopolitismo e o “sublime digital”: reflexões sobre como a história tem sido esquecida na Teoria Social Contemporânea. Parágrafo, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 55-68, 2015.
ANDERSON, C. W; BELL, E; SHIRKY, C. Jornalismo pós-industrial: adaptação aos novos tempos. Revista de Jornalismo ESPM, [s. l.], v. 5, n. 2, p. 30-89, abr/jun. 2013.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1990.
BOURDIEU P. Os usos sociais da Ciência, por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora UNESP, 2003.
BRAGA, J. L. Circuitos versus Campos Sociais. In: MATTOS, M. A; JANOTTI JÚNIOR, J; JACKS, N (org.). Mediação e Midiatização. Salvador: EDUFBA/Compós, 2012, p. 31-52.
BUENO, W. C. Comunicação e promoção da saúde no Brasil. In: BAGRICHEVSKY M, ESTEVÃO A, PALMA A. A saúde em debate na educação física. Ilhéus: Editus; 2007, p. 231- 252.
BUENO, W. C. A comunicação da saúde na web: os compromissos de uma autêntica ação educativa. In: SANTOS, A. (org.). Caderno Mídia e Saúde Pública. Belo Horizonte: Escola de Saúde Pública/FUNED, 2006.
BUENO, W. C. Comunicação para a saúde: a prescrição deve ir além da competência técnica. In: PESSONI, A. (org.). Comunicação, Saúde e Pluralidade: novos olhares e abordagens em pauta. São Caetano do Sul: USCS, 2015, p. 65-85.
CARRAPATO, P; CORREIA, P; GRACIA, B. Determinante da saúde no Brasil: a procura da equidade na saúde. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 26, n. 3, p. 676-689, 2017.
CARTA DE OTTAWA. Carta de Ottawa: sobre promoção da saúde. Ottawa: OMS, 1986.
CERVELLINI, S; FIGUEIREDO, R. O que é opinião pública. São Paulo: Brasiliense, 1996.
COSTA; R. P; MISOCZKY, M. C; ABDALA, P. R. Z. Do dilema preventivista ao dilema promocionista: retomando a contribuição de Sérgio Arouca. Saúde Debate, [s. l.], v. 42, n. 119, p. 990-1001, 2018.
COULDRY, N. A mídia tem futuro? Matrizes, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 51-64, 2010.
DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA. Declaração de Alma-Ata. Alma-Ata: OMS, 1978.
DEMARZO, M. M. P; AQUILANTE, A. G. Saúde escolar e escolas promotoras de saúde. In: Programa de Atualização em Medicina de Família e Comunidade. Porto Alegre: Artmed, 2008, p. 49-76.
FRANCA, V. R. V. L. Quéré: dos modelos da comunicação. Revista Fronteira, São Leopoldo, v. 5, n. 2, p. 37-51, 2003.
FRANCISCATO, C. E. Tecnologias digitais e temporalidades múltiplas no ecossistema jornalístico. Contracampo, Niterói, v. 38, n. 02, p. 132-146, 2019.
GADELHA, C. A; TEMPORÃO, J. G. Development, innovation and health: the theoretical and political perspective of the Health Economic-Industrial Complex. Ciência Saúde Coletiva, [s.l.], v. 23, n. 6, p. 1891-1902, 2018.
GOMES, W. Jornalismo e interesse público. In: GOMES, W. Jornalismo, fatos e interesses: ensaios de teoria do jornalismo. Florianópolis: Insular, 2009. p. 67-88.
HALL, S. A ideologia e a teoria da comunicação. Matrizes, São Paulo, v. 10, n. 3, p. 33-46, 2016.
HJARVARD, S. Midiatização: teorizando a mídia como agente de mudança social e cultural. Matrizes, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 53-91, 2012.
HENRIQUES, R. P. Realismo, perspectivismo e a questão da objetividade jornalística. Princípios: Revista de Filosofia, [s. l.], v. 26, n. 50, p. 335-355, 2019.
LALONDE, M. A new perspective on the health of Canadians: a working document. Ottawa: Minister of Supply and Services Canada, 1981.
LERNER, K; SACRAMENTO, I. Saúde e Jornalismo: Interfaces Contemporâneas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2014.
LOPES, F; RUÃO, T; MARINHO, S; ARAÚJO, R. Jornalismo de saúde e fontes de informação: uma análise dos jornais portugueses entre 2008 e 2010, Derecho a Comunicar, [s. l.], v. 2, n.2, p. 100-120, 2011.
LOPES, F. L. Indagações à identidade jornalística na era do virtual e da cultura da rede. In:
D’AVILA, C; TRIGUEIROS, U. Comunicação, Mídia e Saúde: novos agentes, novas agendas.
Rio de Janeiro: Luminatti, 2017, p. 201-225.
MARTÍN-BARBERO, J. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Tradução: Ronald Polito e Sérgio Alcides. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.
MENDES, I. A. C. Desenvolvimento e saúde: a declaração de Alma-Ata e movimentos posteriores. Revista Latino-americana Enfermagem, [s. l.], v. 12, n. 3, p. 447-458, 2004.
MORAES, D. R; CASTIEL, L. D. O salutarismo de Robert Crawford e as atualizações do autoritarismo sanitário nosso de cada dia. Reciis – Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 122-133, 2019.
OLIVEIRA, M. (Des) informação sobre saúde da mulher: investigar a imprensa é preciso. Revista Tempus - Actas de Saúde Coletiva. Brasília, v. 8, n. 4, p. 287-297, 2014.
OLIVEIRA, V. C. Os sentidos da saúde nas mídias jornalísticas impressas. Reciis – Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 6. n. 4, 2013.
PAIM, J. S. O Que É O Sus. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009.
RENAUD, L. Les médias et la santé: de l'émergence à l'appropriation des normes sociales. Québec: Presses de l’Université́ du Québec, 2010.
ROCHA, R. M; PADILHA, M. A. Um debate possível: o saber fazer da promoção da saúde. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, [s. l.], v. 18, n. 4, p. 4-6, 2016.
SANTOS, A. M; et. al. Corpo, saúde e sociedade de consumo: a construção social do corpo saudável. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 28, n. 3, p. 239-252, 2019.
SILVERSTONE, R. Por que estudar a mídia? São Paulo: Loyola, 2002.
SODRÉ, M. Antropológica do espelho: uma teoria da comunicação linear e em rede. 2. ed.
Petrópolis: Vozes, 2002.
THOMPSON, J. B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Tradução: Wagner de Oliveira Brandão. Petrópolis: Vozes, 1998.
THOMPSON, J. B. A interação mediada na era digital. Matrizes, São Paulo, v. 12, n. 3, p. 17-44, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Thalita Mascarelo da Silva, Victor Israel Gentilli

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta Revista pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación están garantizados para la revista. Por estar publicados en una revista de acceso libre, los artículos son de uso gratuito, con la atribución apropiada, en las actividades educativas y no comerciales.
La revista utiliza la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), que permite el intercambio de trabajo con el reconocimiento de la autoría.
Autoarchivo (política de repositorios): se permite a los autores depositar todas las versiones de sus trabajos en repositorios institucionales o temáticos, sin período de embargo. Se solicita, siempre que sea posible, que se agregue la referencia bibliográfica completa de la versión publicada en Intexto (incluido el enlace DOI) al texto archivado.
Intexto no cobra ninguna tarifa por el procesamiento de artículos (article processing charge).