Políticas públicas no campo das TVs Universitárias: dissensos e tensionamentos conceituais em pesquisas acadêmicas

Andréa Xavier; Nélia Rodrigues Del Bianco

doi:10.19132/1807-8583.56.140467

Autores

Andréa Xavier Universidade de Brasília https://orcid.org/0009-0009-7476-4170
Nélia Del Bianco Universidade de Brasília https://orcid.org/0000-0002-3701-0929

DOI:

https://doi.org/10.19132/1807-8583.56.140467

Palavras-chave:

TV universitária, radiodifusão universitária, TV pública, políticas públicas, revisão de alcance

Resumo

A partir de uma revisão sistemática de alcance na literatura sobre televisão universitária produzida nos últimos dez anos, este artigo buscou compreender quais os conceitos de TV universitária usados em pesquisas científicas e suas relações com os estudos de políticas públicas. A investigação foi realizada em trabalhos publicados entre os anos de 2014 e 2023 em dois tipos de bases de dados: 11 revistas científicas de Comunicação Social e anais de três congressos de pós-graduação na área. Em tais repositórios, 17.105 títulos foram pesquisados para este levantamento. Nesse universo, apenas 25 artigos corresponderam aos critérios adotados no protocolo de buscas desta investigação e, por isso, foram selecionados para análise. O resultado aponta para uma carência de estudos acadêmicos recentes sobre TV universitária e para a escassez de pesquisas que tragam correlação com os estudos sobre políticas públicas. Além disso, verificou-se grande heterogeneidade conceitual sobre o veículo, com prevalência de uma definição fortemente associativista.

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Biografia do Autor

Andréa Xavier, Universidade de Brasília

Mestranda do programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade de Brasília (UnB), na linha Poder e Processos Comunicacionais. Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo também pela UnB (2003). É pós-graduada em Assessoria em Comunicação Pública pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (2013). Integrou o Grupo Técnico de Comunicações durante a transição do governo federal (2022). Atualmente, atua como jornalista concursada na emissora de televisão pública da Universidade de Brasília (UnBTV), onde produz reportagens, apresenta programas, supervisiona estágios de graduação e organiza equipes para produções audiovisuais. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo. Já trabalhou como jornalista concursada na assessoria de imprensa do Ministério das Comunicações, com apuração e redação de textos para o site institucional, matérias de rádio e reportagens de TV. No mercado privado, trabalhou em redações de grandes veículos de comunicação, como TV Globo e rádio CBN.

Nélia Del Bianco, Universidade de Brasília

Jornalista, professora associada da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) aposentada (2016). Doutora em Comunicação pela ECA-USP (2004) com estágio de pós-doutorado na Universidade de Sevilha (2009), mestre em Comunicação pela UnB (1991) e especialista em Educação à Distancia pelo Senac DF (2006). Atua no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UnB, na linha de pesquisa Poder e Processos Comunicacionais. Foi professora Visitante do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Ouro Preto (2020-2022) e membro do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Goiás, na linha de pesquisa Mídia e Cidadania (2016-2021). É membro da Rede de Radiojornalismo da SBPJor, do GP de Rádio e Mídia Sonora da Intercom, do Grupo de pesquisa Geografias da Comunicação e integra a rede de pesquisadores Worlds of Journalism Study (2021-2023). É uma das editoras da revista Brazilian Association of Journalism Researchers. É pesquisadora do Centro de Políticas, Direito, Economia e Tecnologias das Comunicações (CCOM), centro de caráter multidisciplinar da Universidade de Brasília. Foi vice-presidente da Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação ( 2008-2020). Integrou a diretoria da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação - Intercom - como vice-presidente (2008-2011) e diretora de documentação (2011-2014). Coordenou o GT Rádio da Intercom (1995 -2000). Por essa atuação, o GT Rádio recebeu o Prêmio Luiz Beltrão de Ciências da Comunicação de 2000 na categoria grupo inovador. Em 2009 recebeu o Prêmio Luiz Beltrão na categoria Liderança Emergente. Em 2023 recebeu o Prêmio Luiz Beltrão na categoria Maturidade Acadêmica. Estuda o ecossistema da comunicação audiovisual com destaque para transformações tecnológicas na radiodifusão e no jornalismo, radiodifusão pública, infraestrutura de comunicação audiovisual e telecomunicações, políticas de comunicação, comunicação pública e desinformação. Publicou dezenas de artigos em periódicos científicos nacionais e internacionais e capítulos de livros sobre a condição do rádio na sociedade contemporânea, análises sobre o impacto das tecnologias digitais de informação na configuração de conteúdos no jornalismo e meios audiovisuais, além de estudos sobre políticas públicas de comunicação. É co-fundadora do Observatório da Radiodifusão Pública na América Latina (2011). Há mais de 30 anos atua como consultora na área de rádio e educação, além de ter experiência em produção de programas radiofônicos educativos para instituições públicas e não governamentais, criação de radioweb, reposicionamento de rádio, gestão de projetos de comunicação e de grupos de pesquisa.

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