Não sou coveiro:  a circulação de sentidos a partir da fala de Jair Bolsonaro sobre as mortes de covid-19

Graziele Iaronka da  Silva; Martina Belotto  Michaelsen; Ana Paula da Rosa

doi:10.19132/1807-8583.55.128582

Autores

Graziele Iaronka da Silva Universidade do Vale do Rio dos Sinos https://orcid.org/0000-0001-7325-0762
Martina Belotto Michaelsen Universidade do Vale do Rio dos Sinos https://orcid.org/0000-0002-1246-0501
Ana Paula da Rosa Universidade do Vale do Rio dos Sinos https://orcid.org/0000-0001-7461-2278

DOI:

https://doi.org/10.19132/1807-8583.55.128582

Palavras-chave:

Bolsonaro, covid-19, comunicação, midiatização, imagem

Resumo

Neste artigo observamos as apropriações construídas a partir da fala do presidente Jair Bolsonaro no episódio, aqui intitulado como "coveiro", em que ele se refere ao número de mortes da covid-19. O propósito é investigarmos como são construídos os sentidos a partir da circulação do discurso do presidente e das tensões sociais que emergem de sua fala. Para tanto, tomamos como método o movimento de seguir os rastros da circulação a partir de uma ênfase na semiologia discursiva. O corpus de análise é composto por reportagens jornalísticas e publicações de atores sociais em redes digitais. Nosso aporte teórico é direcionado a reflexões sobre imagem, midiatização, apropriações e circuitos, com o intuito de mostrar a dinâmica da circulação de sentidos.

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