Sem Lugar: A experiência de remoção de mulheres faveladas
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.61832Palavras-chave:
mulheres, favela, urbanismos, feminismo, invisibilidadeResumo
O presente artigo visa apresentar vozes de mulheres residentes no Aglomerado Santa Lúcia (BH-MG) que estão vivenciando o processo de remoção de suas casas devido à intervenção de reurbanização de vilas e favelas denominada Programa Vila Viva. Buscar formas de visibilizar essas experiências invisibilizadas, excluídas e subalternizadas, mostra-se relevante tendo em vista as relações e tensões existentes dentro do feminismo e na dicotômica cidade x favela, que colocam essas mulheres sistematicamente na posição de “outras”. Discutiremos por meio destas vozes a apropriação e a representação do espaço vivenciado por elas na favela, as relações de gênero no espaço público da comunidade em meio a discussões sobre as obras, além das violências nomeadas por essas mulheres durante esse doloroso processo. Pretende-se problematizar os efeitos da exclusão das teorizações de gênero no pensamento e nas práticas urbanísticas, responsáveis por produzirem atravessamentos de poder, subalternização e exclusão na experiência das mulheres faveladas.
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