Alinhavos para pensar o presente: arte de Rosana Paulino e Beth Moysés
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.99274Keywords:
psicologia social, arte, mulheres, feminismo,Abstract
Neste texto busco articular mulheres, arte e política como dimensões para pensar o presente. A produção artística é utilizada como dispositivo para problematizar o que nos acontece e enxergar o que deveria ser intolerável, bem como procurar os germens de vida que possam descolonizar o pensamento e o desejo. Rosana Paulino e Beth Moysés são artistas com reconhecimento internacional e apontam questões sobre o que é ser/estar mulher e não branco ao desnaturalizarem as violências e violações cotidianas e históricas do projeto colonial e patriarcal. Quais são as dores e os silêncios nas obras comentadas? Quanto de violência há em ser/estar mulher ou corpos generificados, feminizados e racializados? É sobre as políticas de vida e morte vigentes que as artistas contribuem para colocar em análise. Ambas usam a arte como estratégia de luta e resistência na construção de estéticas feministas com potência para produzir transformações na sensibilidade coletiva.
Downloads
References
Amaral, A. (2010). Beth Moysés: qual o poder da arte? [página online] Recuperado a partir de http://www.canalcontemporaneo.art.br/quebra/archives/003564.html
Bidaseca, K. (2019). Seminário Estéticas descoloniales desde el Sur. Arte, memorias y cuerpos. El Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales. Buenos Aires: CLASCO.
Bidaseca, K. (2016). Genealogías críticas de la colonialidad en América Latina, África, Oriente. Buenos Aires: CLACSO.
Blanchot, M. (2013). A comunidade inconfessável. Brasília: UNB.
Biancarelli, A. (2016). Por que as cotas raciais são importantes? Rev. Conselho Regional de Medicina de São Paulo, 77(16). Recuperado a partir de https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&id=877
Canton, K. (2009). Das políticas às micropolíticas. São Paulo: Martins Fontes.
Carneiro, S. (2011).Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro.
Deleuze, G. (2005). Foucault. São Paulo: Brasiliense.
Deleuze, G.& Guattari, F. (2015). Maio de 68 não ocorreu. Rev. Trágica: estudos de filosofia da imanência, 8(1), 119-121.
Favaretto, C. (1999). É isso arte? [acervo online]. Recuperado a partir de https://www.youtube.com/watch?v=-XG-71wqwUI
Fleury-Teixeira, E. (Org.) (2015). Dicionário Feminino da Infâmia: acolhimento e diagnóstico de mulheres em situação de violência. Rio de Janeiro: FIOCRUZ.
Foucault, M. (1984). História da Sexualidade 2– o uso dos prazeres. São Paulo: Graal.
Foucault, M. (1995). O sujeito e o poder. In: H. Dreyfus & P. Rabinow (Orgs.), Michel Foucault. Uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica (pp. 231-249). Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Fundação Perseu Abramo. (2010).Pesquisas de opinião: mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado. Recuperado a partir de http://www.apublica.org/wp-content/uploads/2013/03/www.fpa_.org_.br_sites_default_files_pesquisaintegra.pdf/
Herkenhoff, P. (2016). Mulheres do presente, a clareza entre sombras. São Paulo: Instituto Tomie Ohtake.
Lima, E. A. (2009). Arte, Clínica e Loucura: territórios em mutação. São Paulo: Summus/Fapesp.
Mbembe. A. (2016). Crítica de la razón negra. Introducción. “El devenir negro del mundo”. Buenos Aires: Futuro Anterior ediciones.
Mbembe. A. (2018) Necropolítica: Biopoder, Soberania, Estado de Exceção, Política de Morte. São Paulo: N-1 Edições.
Moysés, E. M. C. (2004). Abrigo da memória (Dissertação de mestrado). Curso de Pós-graduação em Artes, UNICAMP, Campinas, SP.
Moreau, A. (2014). Entrevista com Beth Moysés. eRevista Performatus, 2(8). Recuperado a partir de https://performatus.net/entrevistas/entrevista-beth-moyses/
Moreschi, B. (2017). Projeto História da _rte. São Paulo. Recuperado a partir de https://historiada-rte.org/
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. (2017). Guerrilla Girls: gráfica 1985-2017. São Paulo: MASP.
Oliveira, S. M. J.& Miquilini, E. C. (2005). Frequência e critérios para indicar a episiotomia. Rev. Esc. Enferm. USP, 39(3), 288-295.
Paulino, R. (2019). A costura da memória. São Paulo: Pinacoteca de São Paulo.
Paulino, R. (2013). Assentamento – pdf educativo. São Paulo. Recuperado a partir de http://www.rosanapaulino.com.br/
Paulino, R. (2009). Catálogo do Panorama 97. São Paulo: Museu de Arte Moderna. Recuperado a partir de: http://www.rosanapaulino.com.br/blog/2009/07
Pelbart, P. P. (2013). O avesso do niilismo – cartografias do esgotamento. São Paulo: N-1 Edições.
Preciado, P. B. (2011). Multidões Queer: notas para uma política dos “anormais”. Rev. Estud. Fem., 19(1), 11-20.
Preciado, P. B. (2014). Manifesto Contrassexual – práticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: N-1 Edições.
Rago, L. M. (2015). A coragem feminina da verdade: mulheres na ditadura militar no Brasil. Caderno Espaço Feminino, 28(2), 103-122.
Vieira, E. M. (2002). A medicalização do corpo feminino. Rio de Janeiro, FIOCRUZ.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright Statement
Authorship Responsibility:
First author: ______________________________________________________________________
Manuscript title:___________________________________________________________________
Manuscript Number:________________________________________________________________
Co-author(s) identification (in the order that they should appear in the manuscript):____________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
1. Author Statement of Responsibility: - By this statement I guarantee, that in case of multiple authors, they read and agreed with the terms of this statement, granting me, through their written authorization, the right to sign this statement on their behalf; - Certify that it is an original and unpublished work, that neither, partially or totally, any other work with substantially similar content, of my authorship, was published or is being considered for publication elsewhere, electronically or printed; - Certify that, if requested, I will provide or cooperate in obtaining the information data on which the article was based, for examination by the editors; - Certify that all authors have participated sufficiently in this work, holding also the public responsibility for their content. In case of articles with more than six authors, the statement must specify the type(s) of participation(s) of each author, as specified below: - It is certify that In this work, (1) I, significantly contributed to the design, planning, collection and/or analysis and interpretation of data; (2) significantly contributed to the manuscript draft and/or in the critical revision of the content, (3) Participated effectively in the approval of the final version of the manuscript.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Signature (on behalf of all authors):
________________________________________________________________________________
Date:____________________________________________________________________________
Copyright Transfer:
It is stated that, in case of recommendation for publication (acceptance) of the manuscript, I agree that its copyrights shall become the exclusive property of the journal Polis e Psique, implying the prohibition of any form of reproduction, totally or partially, in any other part or means of divulgation, printed or electronic, without the request of a prior authorization that, if obtained, I will provide the proper acknowledgment to the Polis e Psique Journal from Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Signature (on behalf of all authors):
________________________________________________________________________________
Date: