CONHECIMENTOS E PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE SOBRE A PREVENÇÃO COMBINADA DO HIV
DOI:
https://doi.org/10.54909/sp.v9i1.145958Palavras-chave:
HIV, Atenção Primária à Saúde, Educação ContinuadaResumo
Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um problema de saúde pública global. A Prevenção Combinada (PC) busca reduzir novas infecções ao combinar diferentes estratégias comportamentais, estruturais e biomédicas, que precisam ser disseminadas pelos profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde (APS). Objetivo: Avaliar conhecimentos e percepções de profissionais da APS de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, acerca da PC do HIV. Metodologia: Estudo transversal descritivo. A amostra foi composta por profissionais atuantes na APS de Porto Alegre e selecionada por conveniência. Os dados foram coletados por meio da aplicação de questionário na plataforma Google Forms, com 16 perguntas fechadas abordando PC e HIV, métodos de prevenção, orientações a usuários e percepções sobre o tema. Foi realizada a análise descritiva dos dados, contemplando variáveis sociodemográficas, de formação profissional e de trabalho. Resultados: Participaram do estudo 145 profissionais (percentual de resposta de 4,1%), com média de idade de 34 anos (DP=10,7), a maioria brancos (73,8%), mulheres cis heterossexuais (80,0%), com nível superior (71%) e formação complementar (77,2%). Cerca de 60% dos profissionais atuavam na APS há cinco anos ou menos e 46,2% possuíam vínculo empregatício terceirizado. Sobre o conhecimento dos métodos de PC, a maioria relatou possuir conhecimento para orientação sobre uso de preservativos (90,3%) e testagem regular para HIV e infecções sexualmente transmissíveis (82,7%). Cerca de 50% dos profissionais relataram possuir conhecimento para orientação sobre as profilaxias de pré e pós exposição ao HIV (PrEP e PEP, respectivamente), e 52,4% dos profissionais participaram de curso ou capacitação sobre PC. Conclusão: A implementação da PC do HIV na APS é essencial para a redução da transmissão do vírus. Recomenda-se que sejam desenvolvidas ações para ampliar a qualificação dos profissionais da APS para a prescrição das profilaxias (PrEP e PEP), incluindo a formação de multiplicadores.
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