Dramaturgias Sonoras:

repolitizando a performance

Autores

Palavras-chave:

Arte Sonora, Dramaturgia, Performance, Instalação, Arte Digital

Resumo

O artigo explora o potencial do som para repolitizar o teatro e a performance. Ao examinar a atividade e as práticas dramatúrgicas do coletivo de arte multimídia Medea Electronique (Grécia), destaca as contradições da arte contemporânea, particularmente a transição continuada do ‘tudo é político’ para ‘não, nem tudo é político’ e vice-versa. Do ponto de vista pós-brechtiano, a função política da arte reside em preservar as variadas sensibilidades no cerne da autonomia da arte. Isso implica evitar que a arte seja reduzida a um gesto pós-político ou que esteja demasiadamente alinhada com as experiências estetizadas cotidianas.

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Biografia do Autor

Angeliki Poulou, National and Kapodistrian University of Athens

Angeliki Poulou é Professora Assistente do Departamento de Artes Digitais e Cinema da Universidade de Atenas, especializada em História e Teoria da Arte Contemporânea e Arte das Novas Mídias. Seu trabalho teórico e de curadoria tem como foco a arte contemporânea, com ênfase na teoria da arte/tecnologia e novas formas do performático. 

Manolis Manousakis

Manolis Manousakis nasceu em Atenas, Grécia (1975) e trabalha como compositor e designer de som desde 1998. Seus trabalhos incluem composições para pequenos grupos, performances solo, composições eletroacústicas, videoarte e shows multimídia. Também compôs música original para espetáculos de teatro, documentários, séries de TV, curtas-metragens e apresentações de dança teatral. É cofundador da Medea Electronique Synergy of Artists e da Koumaria Residency. 

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Publicado

2024-12-20

Como Citar

Poulou, A., & Manousakis , M. (2024). Dramaturgias Sonoras:: repolitizando a performance. Revista Brasileira De Estudos Da Presença, 14(4). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/144516

Edição

v. 14 n. 4 (2024): Out./Dez. 2024

Seção

Som em Cena

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