#HomologaCamilo: direitos humanos e ativismo nas plataformas digitais

Amanda Ganzarolli; Cilene Victor

doi:10.19132/1807-8583.57.144610

Autores

Amanda Ganzarolli Universidade Metodista de SP https://orcid.org/0009-0003-5874-5507
Cilene Victor Universidade Metodista de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.19132/1807-8583.57.144610

Palavras-chave:

mídias digitais, pessoa com deficiência, manifestação política, direitos humanos e educação, autismo

Resumo

Este artigo investiga o ativismo nas redes sociais digitais relacionado ao Parecer 50, um documento técnico com diretrizes para a educação de alunos com Transtorno do Espectro Autista. Representado pela hashtag #HomologaCamilo no Instagram, o movimento político digital buscava a homologação do documento pelo Ministro da Educação, Camilo Santana. O estudo fundamenta-se nos estudos de redes sociais digitais de Pollyana Ferrari e Raquel Recuero, bem como na análise da participação social em plataformas digitais de Clay Shirky. A metodologia segue as diretrizes de Recuero, mapeando os efeitos e impactos das conversações em rede para compreender as potencialidades e limitações desse ativismo digital.

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Biografia do Autor

Amanda Ganzarolli, Universidade Metodista de SP

Doutoranda (2023/2027), Mestre em Comunicação Social com foco em refugiados com deficiência na área de comunicação comunitária, territórios de cidadania e desenvolvimento pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), com apoio do CNPq. Pós-graduanda em Intervenção ABA para Autismo e Deficiência Intelectual pelo Instituto CBI OF MIAMI. Bacharel em Comunicação Social, Jornalismo, pelo Centro Universitário Nove de Julho. Atuou como assessora de imprensa voluntária do programa global Helping Hands em São Paulo por 17 anos e é membro do Grupo de Pesquisa em Jornalismo Humanitário e MEDIA INTERVENTIONS (HumanizaCom). Possui experiência em comunicação com reportagens de TV, produção de notícias, assessoria de imprensa, redes sociais, edição de vídeos, fotografia e organização de eventos. Conhecimentos em Adobe Photoshop Lightroom, Adobe Premiere Pro, SEO, Marketing Digital e no uso da Microsoft Power Platform para gestão de crises em assessoria de imprensa.

Cilene Victor, Universidade Metodista de São Paulo

Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). É uma das líderes do grupo de pesquisa "Jornalismo Humanitário e Intervenções Midiáticas" e professora do curso de graduação em Jornalismo e Relações Públicas. É também professora da Faculdade Paulus de Comunicação - FAPCOM. Pós-doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão Territorial, área de concentração Gestão de Riscos Ambientais e Urbanos, da Universidade Federal do ABC (UFABC), doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, com tese na área de Comunicação de Riscos Ambientais e Tecnológicos, mestre em Comunicação Científica e Tecnológica e especialização em Comunicação Aplicada à Saúde e bacharel em Jornalismo. Atua no ensino desde 1995, atuando nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas, onde lecionou disciplinas como Teoria da Comunicação, Comunicação Comparada, História da Comunicação, Jornalismo Especializado, Jornalismo de Opinião e Gestão de Produto Editorial. De janeiro de 2013 a dezembro de 2017, foi professora dos cursos de Jornalismo e Relações Públicas da Faculdade Cásper Líbero, onde também atuou na pós-graduação (lato sensu), coordenou o Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa por três anos e atuou como editora. Communicare, de fevereiro de 2014 a março de 2017. Atua como pesquisadora e consultora nas áreas de educação, comunicação, ciência, meio ambiente, sustentabilidade e mudanças climáticas, com foco na relação entre comunicação e percepção de riscos de desastres naturais, ambientais e tecnológicos. Vem pesquisando e desenvolvendo projetos voltados ao papel da comunicação no contexto das mudanças climáticas, sustentabilidade e redução de riscos de desastres - RRD, nos quais também prestou consultoria a instituições públicas, privadas, nacionais e estrangeiras, e ao terceiro setor. Foi consultora da UNESCO, categoria "Consultoria de Produto", assessorando o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em projeto voltado ao estudo e desenvolvimento de sistemas de alerta em nível nacional para o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres. Naturals - Cemaden. Participou da Terceira Conferência da ONU sobre Redução de Riscos de Desastres em Sendai, Japão, com apresentação na sessão Ignite Stage. Por uma semana, foi especialista convidada do Escritório das Nações Unidas para Redução de Riscos de Desastres na sessão Ask an Expert. Como jornalista de ciência e meio ambiente desde 1991, atuou como comentarista, colunista de veículos da área e editora de revistas especializadas como Com Ciência Ambiental (2007-2011) e Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência, Pesquisa e Inovação (edição até 2017). No jornalismo, também buscou trabalhar com narrativas que associam os impactos das mudanças climáticas à crise humanitária, com foco em migrações forçadas.É idealizadora do Coletivo de Jornalismo e Redução de Riscos de Desastres - JRRD, especializado na produção de reportagens investigativas e multimídia. Desde 1991 cobre conferências da ONU sobre clima e mudanças climáticas, como os eventos paralelos da Rio 92, em São Paulo, a Rio+20, em 2012, e as três últimas Conferências do Clima - Paris (COP21), Marrakesh (COP22) e Bonn (COP23). Como voluntária, ministrou palestras e workshops para diversas instituições sobre comunicação e cultura de paz, comunicação de risco, sustentabilidade, informação e adaptação às mudanças climáticas e uso das redes sociais em ações de comunicação no contexto de protocolos e agendas globais, como Marco de Sendai, Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, Acordo de Paris e Declaração de Nova York sobre Refugiados e Imigrantes.

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