Game of Nudes
notas sobre a nudez em Game of Thrones
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583.57.142348Palavras-chave:
nudez, Game of Thrones, olhar masculinoResumo
O texto se volta à nudez em Game of Thrones com o objetivo de observar de quais maneiras, e em quais contextos, se dá essa exposição e o que ela produz em termos de significação. Para tanto, desenvolve uma análise quantitativa, refletindo sobre as 115 cenas localizadas em nossa coleta e, ainda, uma análise qualitativa, com base em protocolo analítico desenvolvido em nosso projeto, de oito cenas específicas. Ao fim, constatamos lugares de aproximação e de afastamento acerca dos modos como corpos nus de mulheres e de homens aparecem, apontando para aspectos como a reprodução de uma gramática audiovisual particular que age sob lógica de um olhar masculino
Downloads
Referências
ATOR de Game of Thrones revela que cena de nudez foi momento traumático. Diário de Pernambuco, Recife, 5 maio 2017.
BUTLER, Judith. Corpos que importam: os limites discursivos do “sexo”. São Paulo: N-1, 2019.
CAMERON, Colin. Whose problem? Disability narratives and available identities. Community Development Journal, Oxford, v. 42, n. 4, p. 501-511, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1093/cdj/bsm040. Acesso em: 6 set. 2024.
CAMINHAS, Lorena. Violência de gênero e telenovelas nacionais: um diagnóstico crítico. Tempo Social, São Paulo, v. 32, n. 3, p. 421-444, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2020.162335. Acesso em: 6 set. 2024.
CARR-GOMM, Philip. A brief history of nakedness. Londres: Reaktion Books, 2010.
CARVALHO, Ana Carolina Fonseca. Catelyn Stark dos livros para as telas: a representação da mãesposa em Game of Thrones. 2023. Monografia (Graduação em Jornalismo) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2023.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. O dispositivo pedagógico da mídia: modos de se educar na (e pela) TV. Em Foco: Educação e Sociedade midiática, São Paulo, v. 28, n. 1, p. 151-162, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-97022002000100011. Acesso em: 6 set. 2024.
FRANKEL, Valerie Estelle. Women in Game of Thrones: power, conformity and resistance. North Carolina: McFarland. 2014.
GAME OF THRONES chega à última temporada com recordes de orçamento, audiência e pirataria. Folha de São Paulo, São Paulo, 14 abr. 2019a.
GAME OF THRONES: Emilia Clarke diz que cenas de nudez eram ‘difíceis’ e que chorava no banheiro antes de gravar. BBC NEWS Brasil, São Paulo, 21 nov. 2019b.
GAME OF THRONES. Criação: David Benioff; Daniel Brett Weiss. New York: HBO, 2011-2019. Série de Televisão. 8 temporadas.
GJELSVIK, Anne; SCHUBART, Rikke. Women of Ice and Fire: Gender, Game of Thrones and multiple media engagements. New York: Bloomsbury, 2016.
KAPLAN, Ann. A mulher e o cinema: os dois lados da câmera. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.
KIT Harington apoia mais nudez masculina em Game of Thrones. Diário de Pernambuco, Recife, 27 mar.2014.
KOLINSKI MACHADO, Felipe Viero. Notas sobre o martírio feminino em Game of Thrones. E-Compós, Brasília, v. 25, p. 1-19, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.30962/ec.2483. Acesso em: 6 set. 2024.
LIMA, Laryssa Gonçalves. Gênero e representação na série Game of Thrones: as possibilidades e impossibilidades das mulheres através da trajetória de Cersei Lannister. 2022. Monografia (Graduação em Jornalismo) - Instituto de Ciências Sociais Aplicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2022.
LOUGHREY, Clarisse. Game of Thrones: Lena Headey on why she used a body double instead of going naked. Independent, London, 20 Apr. 2016.
MACHADO, Felipe. (Com ela) A Noite é escura e cheia de terror: Melisandre e a mulher/bruxa em as Crônicas de Gelo e Fogo e em Game of Thrones. Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, Cuiabá, v.6, n. 21, p. 245-274, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.29327/2410051.6.21-11. Acesso em: 6 set. 2024.
MARTIN, George R. R. A Guerra dos Tronos: as crônicas de Gelo e Fogo. Porto Alegre: Suma, 2019-. 5 v.
MENDONÇA, Felipe Viero Kolinski Machado. Eu não sou a mulher vermelha. Pode tirar suas próprias calças: Sentidos sobre gênero e sexualidade em disputa em memes de Game of Thrones. Fronteiras – estudos midiáticos, São Leopoldo, v. 22, p. 94-105, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.4013/fem.2020.223.08. Acesso em: 6 set. 2024.
MENDONÇA, Felipe Viero Kolinski Machado; Gonzatti, Christian. A “mulher louca” em Game of Thrones: gênero e a crítica do pop no jornalismo. Matrizes, São Paulo, v. 15, n. 1, p. 223-247, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v15i1p223-247. Acesso em: 6 set. 2024.
MULVEY, Laura. Prazer visual e cinema narrativo. In: XAVIER, Ismail. A experiência do cinema: antologia. Rio de Janeiro: Graal, 1983. p. 437-453.
ROHR, Zita Eva; BENZ, Lisa. Queenship and the Women of Westeros. Female Agency and Advice in Game of Thrones and A Song of Ice and Fire. Cham: Palgrave MacMillan, 2020.
SÁ, Simone Pereira; CARREIRO, Rodrigo; FERRARAZ, Rogerio. Cultura Pop. Salvador: Edufba, 2015.
SARKISIAN, Jacob. Carice van Houten [...]. BUSINESS Insider, New York, 14 May 2020.
SCHAFER, Murray. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente - a paisagem sonora. São Paulo: Ed. Unesp, 2001.
SIBILIA, Paula. A nudez autoexposta na rede: deslocamentos da obscenidade e da beleza? Cadernos Pagu, Campinas, v. 44, p. 171-198, 2015.
VANOYE, Francis; GOLIOT-LÉTÉ, Anne. Ensaio sobre a análise fílmica. 4. ed. Campinas: Papirus, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Felipe Viero Kolinski Machado, Kaio Moreira Veloso

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados neste periódico pertencem aos autores, e os direitos da primeira publicação são garantidos à revista. Por serem publicados em uma revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais.
A revista utiliza a Licença de Atribuição Creative Commons (CC BY-NC 4.0), que permite o compartilhamento de trabalhos com reconhecimento de autoria.
Auto-arquivamento (política de repositórios): autores têm permissão para depositar todas as versões de seus trabalhos em repositórios institucionais ou temáticos, sem embargo. Solicita-se, sempre que possível, que a referência bibliográfica completa da versão publicada na Intexto (incluindo o link DOI) seja adicionada ao texto arquivado.
A Intexto não cobra qualquer taxa de processamento de artigos (article processing charge).