Por uma teoria psicogeográfica da comunicação

Lucrécia D'Allessio Ferrara; Thiago Machado Balbi

doi:10.19132/1807-8583201841.14-34

Autores/as

Lucrécia D'Allessio Ferrara Doutora; Pontifíca Universidade Católica de São Paulo; Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
Thiago Machado Balbi Doutorando; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.19132/1807-8583201841.14-34

Palabras clave:

Comunicación. Ciudad. Cotidiano. Lugar. Técnica.

Resumen

Teniendo en cuenta cierta escasez de teorías de la comunicación centradas a la espontaneidad del comunicar cotidiano, este trabajo intenta reflexionar sobre el concepto de psicogeografía con tal fin. El término Psicogeografía fue utilizado por la Internacional Situacionista para designar los estudios del grupo acerca de las influencias que afectan las relaciones entre individuo y entorno geográfico. Proponemos un vínculo entre la orientación práctica/empírica de los situacionistas con la teoría de geógrafos como Augustin Berque, Milton Santos y Henry Lefebvre, que consideran que la relación de la humanidad con su entorno es, ante todo, una relación comunicativa.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lucrécia D'Allessio Ferrara, Doutora; Pontifíca Universidade Católica de São Paulo; Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Possui graduação em Letras Neo Latinas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1959), doutorado em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1964), professora livre-docente pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Usp. É professora titular emérita da Pucsp e professora titular aposentada da USP ( Faculdade de Arquitetura e Urbanismo). Atualmente exerce a função de professora titular junto ao programa de pósgraduação em Comunicação e Semiótica da Universidade Católica de São Paulo.Lider do Grupo de Pesquisa Espaço-Visualidade/Comunicação-Cultura (ESPACC) certificado pela comissão de Pesquisa da PUCSP e pelo Diretório dos Grupos de Pesquisa Nacionais. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Teoria da Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: epistemologia da comunicação, cultura, semiótica, arquitetura e design.

Thiago Machado Balbi, Doutorando; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Doutorando pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, bolsista pelo CNPq, doutorado (GD). Mestre pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP. Membro do Grupo de Pesquisa Espaço-Visualidade/Comunicação-Cultura (espacc) coordenado pela Professora Lucrecia D'Alessio Ferrara. Graduado em Desenho Industrial/Programação Visual pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2002).

Citas

BERQUE, Augustin. Geogramas, por uma ontologia dos fatos geográficos. Geograficidade: Dossiê Sabores Geográficos, Niterói, v. 2, n. 1, verão 2012, p. 4-12. Disponível em: <http://www.uff.br/posarq/geograficidade/revista/index.php/geograficidade/article/view/26/pdf>. Acesso em: 22 fev. 2015.

DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

DEBORD, Guy. Introdução a uma crítica da geografia urbana. In: JAQUES, Paola Berenstein. Apologia da deriva: escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003a. p. 39-42.

DEBORD, Guy. Perspectivas de modificações conscientes na vida cotidiana. In: JAQUES, Paola Berenstein. Apologia da deriva: escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003b. p. 143-152.

DEBORD, Guy. Teoria da Deriva. In: JAQUES, Paola Berenstein. Apologia da Deriva: escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003c. p. 87-91.

DELEUZE, Gilles ; GUATTARI, Félix. Mil platos. São Paulo: Ed. 34, 2011. v. 2.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Geografia. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Novo dicionário eletrônico Aurélio. Curitiba: Positivo, 2010. Versão 5.0.

FERRARA, Lucrécia. A comunicação como espetáculo epistemológico. In: FERRARA, Lucrécia. (Org.), Os nomes da Comunicação. São Paulo: Annablume, 2012. p. 178-181.

FERRARA, Lucrécia. Comunicação, mediações e interações. São Paulo: Paulus, 2015.

FLUSSER, Vilém. A escrita. Há um futuro para a escrita? São Paulo: Annablume, 2010.

GUATTARI, Felix. Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: Editora 34, 2012.

INTERNACIONAL SITUACIONISTA. Definições. In: JAQUES, Paola Berenstein (Org.). Apologia da deriva: escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003a. p. 65-66.

INTERNACIONAL SITUACIONISTA. Teoria dos momentos e construção de situações. In: JAQUES, Paola Berenstein (Org.). Apologia da deriva: escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003b. p. 121-122.

LATOUR, Bruno. Reassembling the social: an introduction to actor-network theory. New York, Oxford University Press, 2005.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. São Paulo: Editora 34, 2009.

LEFEBVRE, Henri. Henri Lefebvre e a Internacional Situacionista. Entrevista conduzida por Kristen Ross, 1983. Disponível em: <http://guy-debord.blogspot.com.br/2009

/06/henri-lefebvre-e-internacional.html>. Acesso em: 20 fev. 2015.

LEFEBVRE, Henry. Critique of everyday life. New York: Verso, 2002. v. 2.

LEFEBVRE, Henry. A revolução urbana. Belo Horizonte: UFMG, 1999.

LEFEBVRE, Henry. A produção do espaço. 2006. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/CarvalhoFilipes/henry-lefebvre-a-produo-do-espao>. Acesso em: 23 fev. 2015.

PERNIOLA, Mario. Os situacionistas: o movimento que profetizou a “Sociedade do Espetáculo”. São Paulo: Annablume, 2009.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: USP, 2006.