A escrita e troca de cartas como estratégia de pesquisa-intervenção

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-152X.121027

Palabras clave:

Cartas, Pesquisa-intervenção, Metodologia, Formação docente, Enação

Resumen

O presente artigo tem como objetivo discutir a escrita e troca de cartas como estratégia de pesquisa-intervenção. A pesquisa contou com a participação de 24 estudantes de pós-graduação em cursos de mestrado e doutorado de universidades do Sul do Brasil. Os estudantes foram convidados a escrever sobre suas experiências de formação para a docência ao longo do mestrado e/ou doutorado. Propomos que a escrita epistolar se constitui como uma estratégia interessante de pesquisa ao engendrar processos de atenção a si e de produção compartilhada de sentidos entre os correspondentes.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Renata Fischer da Silveira Kroeff, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutora e mestre em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Cleci Maraschin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Professora titular aposentada. Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional e do Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Vanessa Maurente, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Professora do Pós-graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Citas

Arendt, R. J. J. (2016). A Escrita como Laboratório. Revista Polis e Psique, 6(1), 28-38.

Caracciolo, M. (2012). Narrative, meaning, interpretation: An enactivist approach. Phenomenology and the Cognitive Sciences, 11(3), 367-384.

Clark, A. (2008). Supersizing the Mind: Embodiment, Action and Cognitive Extension. New York: Oxford University Press.

Clark, A.; Chalmers, D. (1998). The Extended Mind. Analysis 58, 7-19.

Costa, S. L. (2013). O que (ainda) podem as cartas?. Interdisciplinar – Revista de Estudos em Língua e Literatura, 19(1), 87-98.

Cunha, M. (2002). “Por hoje é só…” Cartas entre amigos. In M. Bastos, M. Cunha, & C. Mignot (Org.). Destinos das letras: história, educação e escrita epistolar (pp. 181-204). Passo Fundo: UPF.

De Jaegher, H., & Di Paolo, E. (2007). Participatory sense-making. Phenomenology and the cognitive sciences, 6(4), 485-507.

Di Paolo, E., Rohde, M., & De Jaegher, H. (2010). Horizons for the enactive mind: Values, social interaction, and play. In J. Stewart, J. R., Stewart, O. Gapenne, O., & E. Di Paolo, (Eds.). Enaction: Toward a new paradigm for cognitive science (pp. 33-87). Cambridge: MIT Press.

Foucault, M. (1992). A escrita de si. In M. Foucault, O que é um autor? (pp. 129 – 160). Lisboa: Vega; Passagens.

Filho, E. Sucupira (1961). A arte de escrever cartas: e os meios de adquirir um bom estilo. Gráfica Novo Mundo Editora.

Gallagher, S. (2005). How the Body Shapes the Mind. Oxford: Oxford University Press.

Godoy, L. B. (2010). Uma carta: um espaço entre dois. Ide, 33(50), 36-53.

Gómez, A. (2002). “Como o polvo e o camaleão se transformam”: modelos e práticas epistolares na Espanha Moderna. In M. Bastos, M. Cunha, C. Mignot (Org.). Destinos das letras: história, educação e escrita epistolar (pp. 13-55). Passo Fundo: UPF.

Hayes, J.; Flowers, L. (1986). Writing Research and the Writer. American Psychologist 41: 1106-13.

Kastrup, V., Tedesco, S., & Passos, E. (2008). Políticas da cognição. Porto Alegre: Sulina.

Lemos, F. C. S. Nascimento, M. L. D., & Galindo, D. (2016). Escrita, psicologia e produção de cuidado: ética, estética e política. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 68(1), 84-94.

Lima, R. (2017). Experienciar: entre cartas e constituição docente (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Maraschin, C., Rocha, M. L. D., & Kastrup, V. (2015). ICT Intervention-Research in a mental health clinic in Brazil. Revista Polis e Psique. Porto Alegre, RS. Vol. 5, n. 3 (2015), p. 94-118.

Maturana, H. R. (2001). Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte: Ed. UFMG.

Moraes, M. (2008). Sobrescrito. Teresa – Revista de Literatura Brasileira, (8-9), 8-12.

Pantaleão, M. I. C., & Kastrup, V. (2015). Literatura, escrita-inventiva e virtualização do eu. Revista Interinstitucional Artes de Educar, 1(1), 29-48.

Passos, E., & Barros, R. B. D. (2009). A cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: Passos, E., Kastrup, V., & Escóssia. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina.

Popova, Y. (2015). Stories, Meaning and Experience. New York: Routledge.

Ravenscroft, I. (2017). Engaging the World: Writing, Imagination, and Enactivism. Philosophy and Literature, 41(1), 45-54.

Rocha, M. L. (2006). Psicologia e as práticas institucionais: a pesquisa-intervenção em movimento. Psico, 37(2), 1.

Rocha, M. L., & Aguiar, K. F. (2003). Pesquisa-intervenção e a produção de novas análises. Psicologia: ciência e profissão, 23(4), 64-73.

Tin, E. (2005). A arte de escrever cartas: Anônimo de Bolonha, Erasmo de Rotterdam, Justo Lípio. Campinas, SP: Editora da Unicamp.

Veronez, M. (2015). Epistolografia e literatura modernista brasileira: insculpindo sentidos. Olho d'água, 7(1).

Publicado

2024-06-19

Cómo citar

Kroeff, R. F. da S., Maraschin, C., & Maurente, V. (2024). A escrita e troca de cartas como estratégia de pesquisa-intervenção. Revista Polis E Psique, 13(3), 7–30. https://doi.org/10.22456/2238-152X.121027

Número

Sección

Artigos

Artículos más leídos del mismo autor/a