Proposta de uma ferramenta para classificação arquivística com base em ontologias
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245261.351-374Palabras clave:
Arquivologia. Classificação. Ontologia. Linguagem de consulta. SPARQL.Resumen
Buscou-se construir e demonstrar uma ferramenta desenvolvida a fim de reduzir o aspecto subjetivo inerente à classificação arquivística, tornando-a mais consistente. Tendo-se em conta que erros de classificação podem prejudicar a grande maioria das funções arquivísticas, especialmente a avaliação e a descrição, foi elaborado um software denominado Ontological Classifier (OntoClass). Esse software, por meio da criação de uma ontologia a partir do plano de classificação de uma entidade produtora de documentos, é capaz de determinar a classe à qual um documento pertence com base em termos autorizados dispostos em uma lista. A fundamentação teórica foi realizada por meio de uma pesquisa bibliográfica e o desenvolvimento da ferramenta foi feito com uso da linguagem de programação Python 3.7 e da linguagem de consulta SPARQL. A partir de testes realizados com uma ontologia simples criada especificamente para este trabalho, conclui-se que o OntoClass alcança seu objetivo, apesar de ainda serem necessários testes em situações reais e apesar de haver alguns requisitos a cumprir para obter resultados positivos de sua utilização.Descargas
Citas
BARROS, T. H. B.; GOMES, D. L. Classification and Knowledge Organization Systems: ontologies and archival classification. In: INTERNATIONAL SOCIETY FOR KNOWLEDGE ORGANIZATION. Challenges and Opportunities for Knowledge Organization in the Digital Age. Porto: Ergon Verlag, 2018. v. 16, p. 103-111.
BELLOTTO, H. L. Arquivística: objetos, princípios e rumos. São Paulo: Associação dos Arquivistas de São Paulo, 2002.
CARLAN, E.; MEDEIROS, M. B. B. Sistemas de organização do conhecimento na visão da Ciência da Informação. Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação, Brasília, v. 4, n. 2, p. 53-73, 2011.
COOK, T. Arquivologia e pós-modernismo: novas formulações para velhos conceitos. Informação Arquivística, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 123-148, 2012.
GONÇALVES, J. Como classificar e ordenar documentos de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado, 1998.
GRUBER, T. R. A translation approach to portable ontology specifications. Knowledge acquisition, Amsterdam, v. 5, n. 2, p. 199-220, 1993.
GUARINO, N. Understanding, building and using ontologies. International Journal of Human-Computer Studies, Amsterdam, v. 46, n. 2-3, p. 293-313, 1997.
MATTHEWS, B. Semantic Web Technologies. E-Learning, Bristol, v. 6, n. 6, p. 1-19, 2005.
MUSEN, M. A. The Protégé project: a look back and a look forward. Al Matters, Palo Alto, v. 1, n. 4, p. 4-12, 2015.
NOY, N. F.; MCGUINNESS, D. L. Ontology Development 101 a guide to create your first ontology. [S.l.: s.n.], 2001.
ROUSSEAU, J.; COUTURE, C. Os fundamentos da disciplina arquivística. Lisboa: Dom Quixote, 1998.
SCHÄFER, M. B.; LIMA, E. S. A classificação e a avaliação de documentos: análise de sua aplicação em um sistema de gestão de documentos arquivísticos digitais. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 17, n. 3, p. 137-154, 2012.
SCHELLENBERG, T. R. Arquivos modernos: princípios e técnicas. 6. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
SOUSA, R. T. B. Alguns apontamentos sobre a classificação de documentos de arquivo. Brazilian Journal of Information Science, Marília, v. 8, n. 1/2, p. 1-24, 2014.
SOUSA, R. T. B. A classificação como função matricial do que-fazer arquivísticos. In: SANTOS, V. B.; INNARELI, H. C.; SOUSA, R. T. B. (org.). Arquivística: temas contemporâneos: classificação, preservação digital, gestão do conhecimento. Brasília: SENAC, 2007.
SOUSA, R. T. B. Os princípios arquivísticos e o conceito de classificação. In: RODRIGUES, G. M.; LOPES, I. L. (org.). Organização e representação do conhecimento. Brasília: Thesaurus, 2003. p. 240-269.
VITAL, L. P.; CAFÉ, L. M. A. Ontologias e taxonomias: diferenças. Perspectivas em Ciência da Informação. Belo Horizonte, v. 16, n. 2, p. 115-130, 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Daniel Libonati Gomes

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos autorales y ceden a la Revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que admite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoria.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales en forma separada, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta Revista, como para publicar en repositorio institucional, con reconocimiento de autoria y publicación inicial en esta Revista.
Los artículos son de acceso abierto y gratuitos. Según la licencia, usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.