A missão da rede memorial: capital social, sistemas e redes de colaboratividade
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245211.76-95Palavras-chave:
Sistemas memoriais. Rede memorial. Colaboratividade. Acesso à informação.Resumo
Este texto debate a importância da formação e consolidação de uma rede de instituições de missão memorial em prol da preservação de informação, de sua disseminação e do seu franco e irrestrito acesso. Ilustram nossas considerações a ideia de sistema memorial, pensada enquanto categoria de trabalho que preza pela protocooperação e pelo compartilhamento de informação. Contemplamos a perspectiva de que, trabalhando em conjunto, as instituições podem contribuir de modo mais eficaz no tocante ao compartilhamento de conteúdos informacionais. Da mesma forma, ainda abordamos a formação da Rede Memorial – a busca por uma integração nacional que teve por base uma carta de princípios para sustentar uma política de preservação e acesso aos acervos memoriais e de procedimentos para a conformação de um espaço colaborativo de trabalho.
Downloads
Referências
BARRETO, Aldo de Albuquerque. As tecnoutopias do saber: redes interligando o conhecimento. Datagramazero: Revista de Ciência da Informação. Rio de Janeiro, v. 6, n. 6, dez. 2005, p.1-13. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/dez05/Art_01.htm>. Acesso em: 6 jun. 2014.
BRASIL. Lei n. 12343, de 2 de dezembro de 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12343.htm>. Acesso em: 8 maio 2014.
CALLON, Michael. Por uma nova abordagem da ciência, da inovação e do mercado: o papel das redes sócio-técnicas. In: PARENTE, André (Org.). Tramas da rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2004. p. 64-79.
CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 2006.
CARTA DO RECIFE 2.0. Disponível em: <http://redememorialpernambuco.blogspot.com.br/p/carta-do-recife.html>. Acesso em 9 jun. 2014.
CARTA DO RECIFE. Rede Memorial – Rede Nacional das Instituições Comprometidas com Políticas de Digitalização dos Acervos Memoriais do Brasil. Recife, 11 set. 2011, p. 1-7. Disponível em: <http://www.academiapeciencias.org/cartas/CARTA%20DO%20RECIFE%202011.pdf>. Acesso em: 3 abr. 2014.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio: o dicionário da língua portuguesa. 8. ed. Curitiba: Positivo, 2010.
GALINDO, Marcos. Conhecimento: custódia e acesso. In: FERREIRA, Sueli Maria Soares Pinto; TARGINO, Maria das Graças (Org.). Conhecimento: custódia e acesso. 2. ed. São Paulo: SIBiUSP, 2012a.
GALINDO, Marcos. O dilema de Pharmacon. Ciência da Informação, Brasília, v. 41, n. 1, p.36-50, jan./abr. 2012b. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/view/2111>. Acesso em: 16 jul. 2014.
GALINDO, Marcos. Tecnologia & Memória. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 50, p. 179-190, set./mar. 2010. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/34655/37393>. Acesso em: 20 maio 2014.
GALINDO, Marcos; MIRANDA, Márjory Oliveira; BORBA, Vildeane. A memória e os sistemas memoriais. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 12., 2011, Brasília. Anais… Brasília, 2011, p.3328-3339.
GOUVEIA JUNIOR, Mário. A economia da memória: um estudo do sistema pernambucano. 2012. 208 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012.
GOUVEIA JUNIOR, Mário. Segurança ou Liberdade? O pensamento de Bauman e as relações de mediação nos Sistemas de Informação. Prisma.Com, Aveiro, v.24, p. 3-16, 2014. Disponível em: <http://revistas.ua.pt/index.php/prismacom/article/view/2934>. Acesso em: 11 dez 2014.
GOUVEIA JUNIOR, Mário; GALINDO, Marcos. Sistemas memoriais como disseminadores de informação. Transinformação, Campinas, v. 24, n. 3, p. 207-217, set/dez. 2012. Disponível em: <http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/transinfo/article/view/1203>. Acesso em: 5 jun. 2014.
LATOUR, Bruno. Redes que a razão desconhece: laboratórios, bibliotecas, coleções. In: PARENTE, André (Org.). Tramas da rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2004. p. 39-63.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de Antropologia Simétrica. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994.
MARQUES, Isabel da Costa. O museu como sistema de informação. 170 f. Dissertações (Mestrado em Museologia) – Programa de Pós-graduação em em Museologia, Universidade do Porto. Porto, 2010. Disponível em: <http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/55282/2/TESEMESISABELMARQUES000124492.pdf>. Acesso em: 29 maio 2014.
MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Campinas: Workshopsy, 1995.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007.
MUSSO, Pierre. A filosofia da rede. In: PARENTE, André (Org.). Tramas da rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2004. p. 17-38.
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História e do Departamento de História da PUC-SP, São Paulo, n. 10, p. 7-28, 1993. Disponível em: <http://www.pucsp.br/projetohistoria/downloads/revista/PHistoria10.pdf>. Acesso em: 16 maio 2014.
PERNAMBUCO. Projeto de Lei Ordinária Nº 1932/2014. Disponível em: <http://www.alepe.pe.gov.br/paginas/verprojeto.php?paginapai=3597&numero=1932/2014&docid=35CB57645D52210503257CB00034ECFF>. Acesso em:10 jun. 2014.
PINTO, Manuela; SILVA, Armando Malheiro da. Um modelo sistémico e integral de gestão da informação nas organizações. 2005. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE GESTÃO DA TECNOLOGIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, 2., 2005, São Paulo. Anais… São Paulo, 2005. Disponível em: <http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3085.pdf>. Acesso em: 6 maio 2014.
RIFKIN, Jeremy. A era do acesso: transição de mercados convencionais para networks e o nascimento de uma nova economia. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2005.
ROBREDO, Jaime. Da ciência da informação revisitada aos sistemas humanos de informação. Brasília: Thesaurus; SSRR Informações, 2003.
SANTOS, Milton. Por uma geografia das redes. In: ______. A natureza do espaço: técnica, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Editora da USP, 2006. p. 176-189. Disponível em: <http://www.geociencia.xpg.com.br/dwd/Milton_Santos_A_Natureza_do_Espaco.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2014.
SILVA, Armando Malheiro da; RIBEIRO, Fernanda. Paradigmas, serviços e mediações em Ciência da Informação. Recife: Néctar, 2011.
SILVA, Armando Malheiro da; RIBEIRO, Fernanda. Das “ciências” documentais à ciência da informação: ensaio epistemológico para um novo modelo curricular. Porto: Edições Afrontamento, 2002.
SOARES, Sandra Maria Verissimo. O microfilme e o digital: as duas faces da preservação. 2011. 163 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal de Pernambuco, 2011.
THE EUROPEAN LIBRARY. About the European Library services for libraries. Disponível em: <http://www.theeuropeanlibrary.org/>. Acesso em: 12 jul. 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Mário Gouveia Júnior, Marcos Galindo, Sandra Maria Verissimo Soares, Ângela Cristina Moreira do Nascimento

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito. De acordo com a licença, deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Não é permitido aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.