Identidad de género y acciones políticas
efectos del uso de nombres sociales en la perspectiva del Régimen de Información
DOI:
https://doi.org/10.1590/1808-5245.31.143386Palabras clave:
Nombre, Nombre social, Población LGBTQIAPN , Sistemas de Información en Salud y Asistencia Social (Brasil), Régimen de informaciónResumen
La cuestión de los nombres de las personas y los atributos y responsabilidades que se les atribuyen ha sido criticada por el movimiento LGBTQIAPN+. En 2016, el gobierno federal promulgó el Decreto N° 8.727/2016, que prevé el uso de una designación mediante la cual una persona transgénero se identifica y es reconocida socialmente (nombre social) en los registros de los sistemas de información, registros, historias clínicas y organismos similares y entidades de la administración pública federal directas, autónomas y fundacionales. Este trabajo se basa en la discusión sobre cómo este reconocimiento es un recurso expresivo y político para un sujeto social. La investigación tiene como objetivo reflexionar sobre los elementos y efectos sociales, culturales, jurídicos y políticos del uso de nombres sociales en los sistemas de información para consolidar los derechos fundamentales a la dignidad humana y a la salud, como el Sistema Único de Salud (SUS) y el Sistema Único de Asistencia Social ( SUAS). Se trata de un estudio exploratorio-descriptivo, con análisis documental y bibliográfico, con enfoque cualitativo. A partir del análisis de dispositivos normativos, se reflexionó sobre los procedimientos y repercusiones del uso del nombre social en el contexto de la discusión de las Ciencias de la Información, específicamente a la luz de la teoría del Régimen de Información. Se identificaron actores sociales incluidos en el régimen y los dispositivos que lo rigen, además de artefactos de información (tarjeta nacional de salud y historia clínica electrónica) y acciones de información con miras a promover la lucha contra los prejuicios contra la población LGBTQIAPN+ en el acceso a procesos de rectificación de nombre y beneficios sociales y programas de salud.
Descargas
Citas
BRAMAN, Sandra. Change of state: information, policy, and power. Cambridge: MIT Press, 2009.
BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei 5.003/2001. Determina sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual das pessoas. Brasília: Câmara dos Deputados, 7 ago. 2001.
BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei 7.582/2014. Define os crimes de ódio e intolerância e cria mecanismos [...]. Brasília: Câmara dos Deputados, 20 maio 2014.
BRASIL. Congresso Nacional. Senado Federal. Retificação do registro e nome social são conquistas da comunidade trans. Brasília: Senado Federal, 30 jan. 2023.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Presidência da República, 1988.
BRASIL. Decreto n. 678, de 6 de novembro de 1992. Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, ano 130, n. 214, p. 1, 9 nov. 1992.
BRASIL. Decreto n. 8.727, 28 de abril de 2016. Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero [...]. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, ano 153, n. 81, p. 1, 29 abr. 2016a.
BRASIL. Lei n. 7.716, de 5 de janeiro de1989. Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, p. 1, 9 jan. 1989.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.820, de 13 de agosto de 2009. Dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, ano 146, n. 155, p. 78, 14 ago. 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Carta dos direitos dos usuários da saúde. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Garantia da utilização do nome social para as pessoas travestis e transsexuais. Brasília: MDSA, 2016b.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ) (Brasil). Corregedoria Nacional de Justiça. Provimento n. 73 de 28 de junho de 2018. Dispõe sobre a averbação da alteração do prenome e do gênero nos assentos [...]. DJe/CNJ n. 119/2018: Brasília, p. 8, 29 jun. 2018.
DELAIA, Claudia Regina. Subsídios para uma política de gestão da informação da Embrapa Solos: à luz do regime de informação. 2008. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo: Loyola, 1996.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida. O caráter seletivo das ações de informação. Informare, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 7-31, 1999.
GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida. Novos cenários políticos para a informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 31, n. 1, p. 27-40, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-19652002000100004 . Acesso em: 5 out. 2024.
GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida. Escopo e abrangência da Ciência da Informação e a pós-graduação na área: anotações para uma reflexão. Transinformação, Campinas, v. 15, n. 1, p. 31-43, 2003.
GONZÁLEZ DE GOMEZ, Maria Nélida. Regime de informação: construção de um conceito. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 22, n. 3, P. 43-60, 2012.
MASSA, Roberta. Prontuário Eletrônico do Cidadão-PEC como implantar no SUS. GeHosp, [s.l.], 6 dez. 2016.
MELLO, Luiz et al. Políticas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil: em busca de universalidade, integralidade e equidade. Sexualidad, Salud y Sociedad, São Paulo, v. 9, p. 7-28, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1984-64872011000400002 . Acesso em: 5 out. 2024.
MOREIRA, Thami Amarílis Straiotto. O ato de nomear-da construção de categorias de gênero até a abjeção. Cadernos do CNLF, São Paulo, v. 14, n. 4, p. t4, 2010.
OBSERVATÓRIO DE MORTES E VIOLÊNCIAS CONTRA LGBTI+. Dossiê denuncia 230 mortes e violências de pessoas LGBT em 2023. [S.l.]: Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+, 13 maio 2023.
PINA CABRAL, João. O limiar dos afectos: algumas considerações sobre nomeação e a constituição social de pessoas. In: AULA INAUGURAL DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL DA UNICAMP, Campinas, 2005. Anais [...]. Campinas: Unicamp, 2005.
PONTES, Heloisa. Inventando nomes, ganhado fama: as atrizes do teatro brasileiro, 1940-68. Etnográfica: Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, Lisboa, v. 12, n. 1, p. 173-194, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.4000/etnografica.1650 . Acesso em: 5 out. 2024.
SILVA, Giuslane Francisca da; MACHADO JÚNIOR, Sérgio da Silva. O discurso em Michel Foucault. Revista Eletrônica História em Reflexão, Dourados, v. 8, n. 16, p. 1-14, 2014.
SILVA, Lívia Karoline Morais et al. Uso do nome social no Sistema Único de Saúde: elementos para o debate sobre a assistência prestada a travestis e transexuais. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 27, n. 3, p. 835-846, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S010373312017000300023 . Acesso em: 5 out. 2024.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Camilla Castro de Almeida, Vitor Serejo Ferreira Batista, Elisabete Gonçalves de Souza, Renato de Mattos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos autorales y ceden a la Revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que admite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoria.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales en forma separada, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta Revista, como para publicar en repositorio institucional, con reconocimiento de autoria y publicación inicial en esta Revista.
Los artículos son de acceso abierto y gratuitos. Según la licencia, usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.