Sobre a Revista
E-ISSN 1984-1191
A missão da Revista Iluminuras é divulgar artigos que resultem de pesquisas antropológicas e estudos etnográficos ou de áreas afins, sobre estudos de trajetórias sociais, itinerários dos grupos urbanos, narrativas biográficas, coleções etnográficas, formas de sociabilidades, patrimônio e memória, situações de crise, eventos críticos e conflitos sócio ambientais, estudos geracionais, étnico raciais e de gênero, trabalho, arte e ofício que transcorrem nas modernas sociedades contemporâneas urbanas.
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Edição Atual

Entendendo que a Antropologia produz um "olhar disciplinado" a seus pesquisadores a partir de suas realidades sociais, identificamos que contribuir para a construção de um saber reflexivo, característico da nossa prática, abrindo espaço para os estudos sociais - além do formato clássico da academia - se fazendo presente para a expansão, conexão e interação das metodologias sociais em outros espaços relacionais.
Neste Dossiê estaremos abertos a artigos, ensaios, mostras, experimentos e dispositivos criativos que nos possibilitem entender como está sendo inserida a Antropologia, para além da academia. Nos interessa identificar quais caminhos que podemos trilhar a partir do desenvolvimento ativo profissional de antropólogos, podendo assim, refletir sobre esta ampliação profissional - apoiada pela abordagem constituinte da própria antropologia por meio da metodologia etnográfica que se desdobram em novos dispositivos de disseminação por meio de conceitos, categorias e peças oriundas de resultados em projetos estratégicos realizados para marcas e negócios; estudos de inteligência de mercado, diagnósticos de cenários análogos, publicação de peças criativas em redes sociais e a construção de podcasts.
Para tanto, estas são reflexões que desejamos ampliar a partir do alargamento da atuação de antropólogos no século 21, que resulta em diferentes modos de olhar a Antropologia Social, enfatizando trocas entre os saberes acadêmicos e a prática profissional. Produzindo com isso, experiências e trajetórias distintas de nossos processos clássicos, indo além da docência - e multiplicando novas formas de atuação conquistadas por novos espaços de práticas antropológicas, resignadas a partir de projetos, dentro de empresas públicas e privadas, alocadas de forma fixa ou flexível, e vista sob a chancela de pesquisadores de comportamento dentro de consultorias nacionais e internacionais. Atuando com isso, de forma independente e prestando acompanhamento estratégico para empresas ou sendo contratado.
Neste sentido, identificamos que o compartilhamento destas oportunidades de criação - a partir de casos, conceitos e categorias - desenvolvendo o nosso ofício, a nossa teoria e nossas metodologias antropológicas, para além da forma clássica de se fazer antropologia, mas sem desconsiderar os critérios éticos e epistemológicos da disciplina como necessidade. Abrindo espaço, neste sentido, para experiências genuínas de antropólogos que exercem atividades aplicadas e, que, também, nos fazem refletir sobre como estes efeitos contemporâneos acionam a continuidade epistêmica da disciplina a partir de seus impactos e produção destes alargamentos.
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