Micro-territorialidades em movimento
Habitar pelas brechas em Rio Claro SP
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.147283Palavras-chave:
Cartografia, Espaço Liso e Estriado, Máquina de Guerra, Borda, Micro-territorialidadesResumo
A pesquisa experimental e processual atravessa o cotidiano da cidade de Rio Claro, com o procedimento da deriva e cartografia no espaço da Estação Ferroviária, que perdeu suas funções originais, funcionais e produtivas, apreendendo os modos de habitar heterogêneos que a compõem. O olhar pela borda transborda os territórios lineares, funcionais e produtivos demarcados como muros, visibilizando brechas dos espaços rejeitados e escondidos do subalterno. São espaços em constante movimento de transformação construídos e habitados pelos corpos do lugar, em processos de desterritorialização e reterritorialização, aproximando dos conceitos de Deleuze e Guattari, em que o espaço estriado, normatizado e institucionalizado com os fragmentos das microrresistências coloca em regime de visibilidade o espaço liso, ressignificando e intensificando seus desejos e afetos, expressando pertencimento com suas ambiências singulares, valorizando o dissenso e apontando para a construção coletiva da cidade.
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