Língua Mata Virgem Brasílica: um perspectivismo dos saberes transversos

Autores

  • Gabriel Torelly Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Paola Zordan Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Dispositivo Colonial, Imaginária Mariana, Perspectivismo, Linguagem, Canibal

Resumo

Apresenta-se um conjunto de recorrências discursivas em torno do problema da exterioridade americana, evidenciando linhas de força de um imaginário e de uma linguagem que constituem dispositivos coloniais. Como estratégia metodológica, assinala-se modos pelos quais a imagem da Imaculada Conceição é dada numa fulguração figurativa, rompendo o estatuto empírico do dado histórico para ensejar a transversalidade de uma apreciação perspectivista. Tal percurso se dá junto ao pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari e das perspectivas animistas estudadas por Eduardo Viveiros de Castro, a fim de discutir as tensões antropológicas do que, em nossas poéticas, chamamos de idolatria iconoclasta.

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Biografia do Autor

Gabriel Torelly, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Licenciado em História pela mesma Universidade.

Paola Zordan, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora do Departamento de Artes Visuais e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Publicado

2022-09-27

Como Citar

Torelly, G., & Zordan, P. (2022). Língua Mata Virgem Brasílica: um perspectivismo dos saberes transversos. Revista Brasileira De Estudos Da Presença, 9(2), 1–27. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/78859

Edição

Seção

Temas Contemporâneos