PERFIL DOS EGRESSOS DO BACHARELADO EM SAÚDE COLETIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.54909/sp.v8i2.144047Palavras-chave:
Ensino, Saúde Pública, Mercado de Trabalho, Prática ProfissionalResumo
Introdução: Os cursos de Bacharelado em Saúde Coletiva, no Brasil, criados a partir de 2007 em diferentes universidades públicas, colocaram centenas de sanitaristas no mercado de trabalho. Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o curso de graduação em Saúde Coletiva completou quinze anos em 2024, e pouco se conhece sobre a trajetória profissional de seus egressos. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico, socioeconômico, profissional e acadêmico dos egressos do Bacharelado em Saúde Coletiva da UFRGS. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa descritiva-exploratória, utilizando questionário semiestruturado, autoaplicado e on-line. O questionário foi dividido em quatro seções temáticas, contemplando informações sociodemográficas, socioeconômicas, profissionais e acadêmicas. Resultados: Dos 275 egressos do curso, formados entre 2009 e 2023, 100 participaram do estudo. Dos participantes, 84% se declaram mulher cisgênero, 70% branca e 42% com idade entre 31 e 40 anos. As respondentes atuam na área da saúde, apesar de 55,2% não atuarem como sanitarista. Dos que trabalham, 47% são servidores públicos e, quanto aos que atuam como sanitaristas, 50,2% estão vinculados a estabelecimentos públicos (secretarias). No que diz respeito às informações acadêmicas, 28% já possuíam outra formação de nível superior completo e 78% realizam (ou realizaram) algum tipo de pós-graduação desde a conclusão do curso. Os principais motivos para o ingresso no curso foram a aptidão e a identificação com a área (69,8%). Por outro lado, a falta de oportunidades e as incertezas em relação ao retorno financeiro foram os principais fatores que desestimularam o ingresso. Conclusão: A trajetória acadêmica e profissional dos egressos do Bacharelado em Saúde Coletiva da UFRGS destaca os desafios e as potencialidades dessa formação. Embora muitos dos graduados estejam inseridos na área da saúde, nem sempre ocupam posições diretamente vinculadas à atuação como sanitaristas, evidenciando a necessidade de maior reconhecimento e valorização da profissão no mercado de trabalho.
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