Performance e Ancestralidade:

o que a cosmologia bakongo ensina sobre a infância negra brasileira?

Autores

  • Gladis Elise Pereira da Silva Kaercher Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Gabriel Fortes Pereira Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

crianças negras, cosmologia bakongo, ancestralidade, criança performer, performance

Resumo

Por meio de referenciais africanos e afrodiaspóricos, propõe-se o exercício de pensar as crianças negras e suas performances. A partir de estudos sobre a cosmologia bantu-kongo, busca-se uma aproximação com a infância bakongo para dar a compreender as performances da infância negra brasileira, relacionando-as com a preservação de valores civilizatórios africanos. Conclui-se, à luz do conceito ancestralidade e da noção cosmológica de tempo circular, que as crianças negras brasileiras, por intermédio da performance, são capazes de unir passado e presente, ancestral e vivo, reeditando memórias e mantendo vivos valores civilizatórios afro-brasileiros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriel Fortes Pereira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestrando no Programa de Pós Graduação em Educação da UFRGS. 

Publicado

2022-12-23

Como Citar

Elise Pereira da Silva Kaercher, G., & Fortes Pereira, G. (2022). Performance e Ancestralidade: : o que a cosmologia bakongo ensina sobre a infância negra brasileira?. Revista Brasileira De Estudos Da Presença, 13(1), 1–21. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/124023

Edição

Seção

Crianças Performers

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)