Consumo, sentidos, usos e apropriações nas pesquisas de recepção: nem tão sinônimos, nem tão distantes
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583201534.255-275Palabras clave:
Recepção. Consumo midiático. Uso (conceito). Sentido (conceito). Apropriação (conceito).Resumen
O artigo discute as aproximações e especificidades das noções de consumo, sentidos, usos e apropriações, conceitos tão caros para os estudos do chamado campo da recepção, principalmente da vertente latino-americana. Na reflexão são incluídas ainda, as distinções entre recepção e consumo midiático. Toma-se por base as proposições de García Canclini e Martín-Barbero, amparando-se ainda em definições de dicionários de filosofia e sociologia. A intenção é contribuir para o debate com algumas acepções, sobreposições e contradições destes termos para apresentar uma proposta que os distinga enquanto processo de aquisição simbólica de produtos midiáticos.
Descargas
Citas
ABAGNANO, Nicola. USOS. Dicionário de filosofía. Tradução Alfredo Bosi. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
BARBOSA, Lívia; CAMPBELL, Colin. O estudo do consumo nas ciências sociais contemporâneas. In: BARBOSA, Lívia; CAMPBELL, Colin. Cultura, consumo e identidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009. p. 21-44
CARRASCOZA, João Anzanello; ROCHA, Rose de Melo. Consumo midiático e culturas da convergência. São Paulo: Miró Editorial, 2011.
DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 2007.
DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.
FAIRCHILD, Henry Pratt. CONSUMO. In: FAIRCHILD, Henry Pratt. Diccionario de Sociologia. México-Buenos Aires: Fondo de cultura económica, 1949.
GARCÍA CANCLINI, Néstor. Consumidores e cidadãos. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005a.
GARCÍA CANCLINI, Néstor. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2003.
GARCÍA CANCLINI, Néstor. Cultura sem fronteiras. Caderno de Leitura. EDUSP, [2008]. Disponível em: <http://www.edusp.com.br/cadleitura/cadleitura_0802_8.asp>. Acesso em: 15/09/2014.
GARCÍA CANCLINI, Néstor. El Consumo Cultural: una propuesta teórica. In: SUNKEL, Guilhermo. El consumo cultural en América Latina. Construcción teórica y líneas de investigación. 2ª Ed. ampliada y revisada. Bogotá: Convenio Andrés Belo, 2006. (p. 72-95).
GARCÍA CANCLINI, Néstor.; ROSAS MANTECON, Ana. Políticas culturales y consumo cultural urbano. In: GARCÍA CANCLINI, Néstor (Org.). La antropología urbana en México. Ciudad de México: Conaculta, UAM, FCE, 2005b. (p. 168-195).
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011
JACKS, Nilda (Org.). Meios e audiências II: a consolidação dos estudos de recepção no Brasil. Porto Alegre: Sulina, 2014.
JACKS, Nilda et al. Meios e audiências: a emergência dos estudos de recepção no Brasil. Porto Alegre: Sulina, 2008.
JACKS, Nilda. Tendências Latino-Americanas nos Estudos de Recepção. Revista FAMECOS, Porto Alegre, v. 5, p. 44-49, 1996.
JACKS, Nilda; ESCOSTEGUY, Ana Carolina. Comunicação e recepção. São Paulo: Hacker Editores, 2005.
LEAL, Ondina Fachel. Etnografia da audiência: uma discussão metodológica. In: Mauro Wilton de Souza. Sujeito, o lado oculto do receptor. São Paulo: Brasiliense, 1995, p.113-121.
LOZANO, Elizabeth. Del sujeto cautivo a los consumidores nomádicos. In: Diálogos de la comunicación, Lima, n. 30, 1991.
MARTIN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2003.
MARTIN-BARBERO, Jesús. Recepción de medios y consumo cultural: travesías. In: SUNKEL, Guilhermo. El consumo cultural en América Latina. Construcción teórica y líneas de investigación. 2ª Ed. ampliada y revisada. Bogotá: Convenio Andrés Belo, 2006. (p. 47-71).
MARTIN-BARBERO, Jesús. REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Editora Senac, 2001.
MARTIN-BARBERO, Jesús. De la filosofia a la comunicación. Umbral XXI, n. 4, p. 34-39, 1990.
MORA, José Ferrater. USOS. In: MORA, José Ferrater. Diccionario de filosofía. Barcelona: Editora Ariel, 1994. (Tomo IV).
RODRIGUES, Adriano. A gênese do campo dos media. In: SANTANA, Raimundo Nonato. Reflexões sobre o mundo contemporâneo. Teresina: Revan, 2000. p. 201-221
RONSINI, Veneza Mayora. A perspectiva das mediações de Jesús Martín-Barbero (ou como sujar as mãos na cozinha da pesquisa empírica de recepção). In: ENCONTRO DA COMPÓS, 19., 2010, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, 2010.
RONSINI, Veneza Mayora. Mercadores de sentido. Consumo, mídia e identidades juvenis. Porto Alegre: Sulina, 2007.
RONSINI, Veneza Mayora. O que falar de consumo e recepção de mídia quer dizer. In: JORNADA GAÚCHA DE PESQUISADORES DA RECEPÇÃO, 1., 2012, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Observatório Gráfico, 2013.
SCRUTON, Roger. Wittgenstein. Introdução à filosofia moderna. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
SILVERSTONE, Roger. Por que estudar a mídia? São Paulo: Loyola, 2002.
SUNKEL, Guilhermo. Introdución: el consumo cultural en la investigación en comunicación-cultura en la América Latina. In: SUNKEL, Guilhermo. El consumo cultural en América Latina. Construcción teórica y líneas de investigación. 2. ed. Bogotá: Convenio Andrés Belo, 2006. p. 15-46
TOALDO, Mariângela; JACKS, Nilda. Consumo midiático: uma especificidade do consumo cultural, uma antessala para os estudos de recepção. In: ENCONTRO DA COMPÓS, 22., 2013, Salvador. Anais... Salvador, 2013.
VERÓN, Eliseo. A produção de sentido. São Paulo: Cultrix, 1980.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2015 Daniela Maria Schmitz

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta Revista pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación están garantizados para la revista. Por estar publicados en una revista de acceso libre, los artículos son de uso gratuito, con la atribución apropiada, en las actividades educativas y no comerciales.
La revista utiliza la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), que permite el intercambio de trabajo con el reconocimiento de la autoría.
Autoarchivo (política de repositorios): se permite a los autores depositar todas las versiones de sus trabajos en repositorios institucionales o temáticos, sin período de embargo. Se solicita, siempre que sea posible, que se agregue la referencia bibliográfica completa de la versión publicada en Intexto (incluido el enlace DOI) al texto archivado.
Intexto no cobra ninguna tarifa por el procesamiento de artículos (article processing charge).