Uma procissão de pequenos apocalipses
o imaginário póstumo de Sinal e Ruído
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583.55.130312Palabras clave:
sinal e ruído, apocalipse, nacronismo, imaginárioResumen
Podem as obras do passado incorporar imagens e modos de ver que historicamente as sucedem? Este estudo se debruça sobre a novela gráfica Sinal e ruído, de Neil Gaiman e Dave McKean de 1992, para tratar da ressonância póstuma das imagens, a partir da temática do apocalipse. Parte-se da problemática segundo a qual o modo como lidamos, hoje, com o passado o ressignifica enquanto passado, o qual, não obstante, nos constituiu e nos trouxe a este presente. Por fim, depreende-se do imaginário póstumo da obra estudada a figura benjaminiana do pós-narrador, que cumpre a tarefa paradoxal e anônima de rememorar todas as almas pretéritas e presentes que seguem em procissão rumo ao esquecimento.
Descargas
Citas
A ROBOT wrote this entire article. Are you scared yet, human? The Guardian, Londres, 8 Sept. 2020. Opinion, Artificial intelligence (AI).
BECCARI, Marcos N. Realismos: a estética do real. São Paulo: Edições 70, 2022.
BECK, Ulrich. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Editora 34, 2010.
BENJAMIN, Walter A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Porto Alegre: L&PM, 2018.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1987.
BLOW-UP. Direção: Michelangelo Antonioni. Produção: Carlo Ponti. Roteiro: Michelangelo Antonioni e Tonino Guerra. Intérpretes: David Hemmings, Vanessa Redgrave, Sarah Miles et al. Música: Herbie Hancok. California: MGM, 1966. 1 DVD (111 min).
COOMASARU, Edwin; DEICHERT, Theresa (eds.). Imagining the apocalypse: art and the end times. London: Courtauld, 2022.
CRARY, Jonathan. Técnicas do observador: visão e modernidade no século XIX. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.
DE VOLTA para o futuro. Direção: Robert Zemeckis. Produção: Bob Gale e Neil Canton. Roteiro: Robert Zemeckis e Bob Gale. Intérpretes: Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson et al. Música: Alan Silvestrini. California: Universal Pictures, 1985. 1 DVD (116 min).
DIDI-HUBERMAN, Georges. Imagens apesar de tudo. São Paulo: Editora 34, 2020.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante do tempo: história da arte e anacronismo das imagens. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2015.
FEAVER, William. John Martin: painting the apocalypse. The Guardian, Londres, 8 Sept. 2011. Culture, Painting.
FERGUSON, Niall. Doom: the politics of catastrophe. New York: Penguin, 2021.
FILHOS da esperança. Direção: Alfonso Cuarón. Produção: Marc Abraham et al. Roteiro: Alfonso Cuarón et al. Intérpretes: Clive Owen, Julianne Moore, Michael Caine et al. Música: John Tavener. California: Universal Pictures, 2006. 1 DVD (109 min). Baseado no romance The children of men de P. D. James.
FISHER, Mark. Realismo capitalista: é mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo? São Paulo: Autonomia Literária, 2020.
FOSTER, Hal. O que vem depois da farsa? São Paulo: Ubu, 2021.
FOUCAULT, Michel. Nietzsche, a genealogia e a história. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2018. p. 55-86.
GAIMAN, Neil; McKEAN, Dave. Signal to noise. 6th expanded ed. London: Bloomsbury, 2006.
GAIMAN, Neil; McKEAN, Dave. Sinal e ruído. São Paulo: Conrad, 2011.
HEARTNEY, Eleanor. Doomsday dreams: the apocalyptic imagination in contemporary art. Chichester: Silver Hollow, 2019.
KURZ, Robert. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. São Paulo: Paz e Terra, 1993.
LERNER, Ben. 10:04. New York: Farrar, Straus and Giroux, 2014.
LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009.
MANET, Édouard. Le Torero mort. 1864/1865. Pintura óleo sobre tela. Washingotn. Coleção National Gallery Art.
McGINN, Bernard; COLLINS, John J.; STEIN, Stephen J. (eds.). The continuum history of apocalypticism. New York: Continuum, 2003.
NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da moral. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
OROZCO,Gabriel. Isla en la isla (Island within an island). 1993. 1 fotografia impressa em cibacromo16 x 20 polegadas. Minneapolis. Coleção Walker Art Center.
PAGOTTO-EUZEBIO, Marcos Sidnei; ALMEIDA, Rogério de. Às portas da biblioteca de Babel. Jornal da USP, São Paulo, 9 fev. 2023.
RICHTER, Gerhard. Man shot down. 1988. Pintura óleo sobre tela. New York. Coleção Museum of Modern Art.
RICOEUR, P. Hermenêutica e ideologias. Petrópolis: Vozes, 2008.
ROSE, Gillian. Visual methodologies: an introduction to researching with visual materials. Los Angeles: SAGE, 2016.
ROSENTHAL, Norman (ed.). Apocalypse: beauty and horror in contemporary art. London: Royal Academy, 2000.
SOLDADO moribundo. [Autor italiano desconhecido]. Século XVII. 1 original de arte, pintura óleo sobre tela. Londres. Coleção National Gallery.
STERLING, Bruce. Web semantics: microsoft project turing introduces Turing Natural Language Generation (T-NLG). WIRED, New York, 13 Feb. 2020.
TATE BRITAIN. Archive journeys: tate history, the flood. London, 1 Sept.2003.
THE CLOCK. Direção: Christian Marclay. Minneapolis: Walker Art Center, 2010. 1 DVD (1440 min).
WIKIPEDIA CONTRIBUTORS. The destruction of Pompeii and Herculaneum. In: WIKIPEDIA: the free encyclopedia. Wikipedia, San Francisco, 24 Apr. 2023.
WARBURG, Aby. A renovação da antiguidade pagã. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013.
WISNIK, Guilherme. Dentro do nevoeiro: arquitetura, arte e tecnologia contemporâneas. São Paulo: Ubu, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Marcos Namba Beccari

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta Revista pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación están garantizados para la revista. Por estar publicados en una revista de acceso libre, los artículos son de uso gratuito, con la atribución apropiada, en las actividades educativas y no comerciales.
La revista utiliza la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), que permite el intercambio de trabajo con el reconocimiento de la autoría.
Autoarchivo (política de repositorios): se permite a los autores depositar todas las versiones de sus trabajos en repositorios institucionales o temáticos, sin período de embargo. Se solicita, siempre que sea posible, que se agregue la referencia bibliográfica completa de la versión publicada en Intexto (incluido el enlace DOI) al texto archivado.
Intexto no cobra ninguna tarifa por el procesamiento de artículos (article processing charge).