Ainda invisíveis?
Panorama dos estudos sobre mulher e feminismo em congressos brasileiros de comunicação
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583202253.112962Palabras clave:
mulher, feminismo, gênero, pesquisa em comunicação, metodologiaResumen
A partir da observação de que pesquisa em comunicação sobre a questão da mulher e do feminismo tem se ampliado nas últimas décadas, o objetivo deste estudo foi identificar as características dessa produção, suas temáticas, inscrições nos campos científicos, metodologias, autoras e autores de referência e a forma como dialogam com pressupostos do movimento feminista e da discussão de gênero. Um desafio que se coloca também é de ordem metodológica, que implica no recurso a métodos digitais para mapear e analisar grandes volumes de dados. Nesta pesquisa, são analisados 622 artigos apresentados nos dois principais congressos de Comunicação do Brasil, Intercom e Compós, entre 2000 e 2019. Conclui-se, entre outros pontos, que as pesquisas estão distribuídas por todo o Brasil, há predominância de mulheres pesquisadoras, hegemonia dos estudos de representação e discurso e recorrência de autores masculinos e europeus.
Descargas
Citas
BAHIA, Sil; et al. Nós, as economistas políticas da comunicação: um conto de sub-representações e apagamentos em busca de um final feliz no reino encantado da EPC brasileira. Revista Eptic, São Cristóvão, v. 22, n. 3, p. 139-165, set./dez. 2020.
BRASIL. Lei Nº 13.104, de 9 de março de 2015. Institui Código Penal. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, ano 152, n. 46, 10 mar. 2015.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
CHERVEN, Ken. Network Graph Analysis and Visualization with Gephi. Birmingham: Packt Publishing Ltd, 2013.
CRESWELL, John W. Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. 4. ed. Thousand Oaks: SAGE Publications, 2014.
DUBET, François. O tempo das paixões tristes. São Paulo: Vestígio, 2020.
ERCAN, Gonenc; CICEKLI, Ilyas. Using lexical chain for keyword extration. Information processing and management, Elsevier, v. 43, p. 1705-1714, 2007.
ESCOSTEGUY, Ana Carolina. Mídia e questões de gênero no Brasil: pesquisa, categorias e feminismos. Trabalho apresentado ao Grupo de Trabalho Comunicação, Gêneros e Sexualidades. In: ENCONTRO ANUAL DA CAMPÓS, 28., 2019, Porto Alegre. Anais [...]. Porto Alegre: PUC Rio Grande do Sul, 2019. p. 1-21.
GARCÍA, Teresa Aguilar. El sistema sexo-género en los movimientos feministas. Amnis. Revue de civilisation contemporaine Europes/Amériques, [S. l.], n. 8, p. 1-12, 2008.
HAWKESWORTH, Mary. A semiótica de um enterro prematuro: o feminismo em uma era pós-feminista. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 14, n. 3, p. 737, set. 2006.
KUHN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções científicas. 11. ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2011.
LAKATOS, Eva Maria M.; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
LIPOVETSKY, Gilles. A terceira mulher - permanência e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
MARION, José Carlos; DIAS, Reinaldo; TRALDI, Maria Cristina. Monografia para os cursos de administração, contabilidade e economia. São Paulo: Atlas, 2002.
MATOS, Marlise. Movimento e teoria feminista: é possível reconstruir a teoria feminista a partir do Sul global? Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 18, n. 36, p. 67-92, jun. 2010.
MIGUÉIS, Ana; NEVES, Bruno. Uma Abordagem à linguagem de Indexação dos Artigos Científicos Depositados no Repositório Científico da Universidade de Coimbra. Ponto de Acesso, Salvador, v. 7, n. 1, p. 116–131, maio. 2013.
MIGUEL, Luis Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e política: uma introdução. São Paulo: Boitempo, 2014.
NARVAZ, Martha; NARDI, Henrique Caetano. Problematizações feministas à obra de Michel Foucault. Revista Subjetividades, Fortaleza, v. 7, n. 1, p. 45-71, 2007.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Texto e discurso. Organon, Porto Alegre, v. 9, n. 23, p. 111-118, 1995.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.
STOLLER, Robert J. Sex and Gender: The Development of Masculinity and Femininity. Abingdon, Oxfordshire: Routledge, 2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Daniela Zanetti, Ruth Reis, Elen Cristina Geraldes

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta Revista pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación están garantizados para la revista. Por estar publicados en una revista de acceso libre, los artículos son de uso gratuito, con la atribución apropiada, en las actividades educativas y no comerciales.
La revista utiliza la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), que permite el intercambio de trabajo con el reconocimiento de la autoría.
Autoarchivo (política de repositorios): se permite a los autores depositar todas las versiones de sus trabajos en repositorios institucionales o temáticos, sin período de embargo. Se solicita, siempre que sea posible, que se agregue la referencia bibliográfica completa de la versión publicada en Intexto (incluido el enlace DOI) al texto archivado.
Intexto no cobra ninguna tarifa por el procesamiento de artículos (article processing charge).