Identidades estereotipadas: análise da representação dos moradores de Joinville no quadro JA nos Bairros
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583201738.60-79Palavras-chave:
Identidade. Representação. Telejornalismo local.Resumo
O objetivo desse artigo é compreender a maneira como o telejornalismo local representa a identidade do seu público. O corpus da pesquisa é formado por oito edições do quadro JA nos Bairros, exibido no ano de 2015, no programa Jornal do Almoço, transmitido pela RBSTV Joinville. A base teórica está ancorada nas contribuições de Stuart Hall e Bhabha acerca dos conceitos de identidade, globalização e cultura. A análise empírica utiliza como base metodológica os modos de endereçamento, guiados pelos operadores de análise: mediador, contexto comunicativo, pacto sobre o papel do jornalismo e organização temática. A análise identificou que os moradores dos bairros de Joinville são representados de três maneiras: apaixonado, vítima e cidadão.
Downloads
Referências
BARTH, Fredrik. Grupos Étnicos e suas fronteiras. In: POUTIGNAT, P. Teorias da etnicidade. Seguido de grupos étnicos e suas fronteiras de Fredrik Barth, Philippe Poutignat, Jocelyne Streiff-Fenard. São Paulo: UNESP, 1998.
BAUMANN, Zygmunt. Identidade. Entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2014.
BOURDIN, Alain. A questão local. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade: a era da informação: economia, sociedade e cultura. 5. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2006. v. 2.
CHARAUDEAU, P. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2007.
FREIRE FILHO, João. Mídia, estereótipo, e representação das minorias. Revista Eco-Pós, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, p. 45-71, ago./dez, 2004.
GOMES, Itânia Maria Mota. Questões de método na análise do telejornalismo: premissas, conceitos, operadores de análise. Revista Compós, Brasília, v. 8, p. 1-31, 2007.
HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Cultura, Mídia e Educação - Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 22, n 2, p. 15-46, jul./dez. 1997.
HALL, Stuart. Identidade Cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
JOST, François. Compreender a televisão. Porto Alegre: Sulina, 2010.
LIMA, Venício A. de. Cenários de Representação da Política, CR-P. In: RUBIM, Antonio Albino Canelas (Org.) Comunicação e política: conceitos e abordagens. São Paulo: Unesp, 2004.
MATA, Jhonatan Alves Pereira. Um telejornal pra chamar de seu: identidade, representação e inserção popular no telejornalismo local. 2011. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de fora, 2011.
OLIVEIRA, Rodrigo Bomfim. A "comunidade imaginada" Bahia e a publicidade da bahiatursa: um enfoque sobre o estereótipo da preguiça. Caderno Virtual de Turismo, Rio de Janeiro, v. 6, n. 3, p. 54-63, 2006.
SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
WOLTON, Dominique. Elogio do grande público: uma teoria crítica da TV. São Paulo: Ática, 1996.
WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Maiara Carvalho Batista, Carla Candida Rizzotto

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados neste periódico pertencem aos autores, e os direitos da primeira publicação são garantidos à revista. Por serem publicados em uma revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais.
A revista utiliza a Licença de Atribuição Creative Commons (CC BY-NC 4.0), que permite o compartilhamento de trabalhos com reconhecimento de autoria.
Auto-arquivamento (política de repositórios): autores têm permissão para depositar todas as versões de seus trabalhos em repositórios institucionais ou temáticos, sem embargo. Solicita-se, sempre que possível, que a referência bibliográfica completa da versão publicada na Intexto (incluindo o link DOI) seja adicionada ao texto arquivado.
A Intexto não cobra qualquer taxa de processamento de artigos (article processing charge).