A polifonia na escrita: rastros, riscos e experiência
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.92298Palavras-chave:
psicologia social, narrativa ficcional, escrita acadêmica, experimentação metodológica.Resumo
O texto propõe uma experimentação metodológica, com o intuito de colocar em operação a narrativa ficcional em forma de contos, utilizando o cenário urbano e o estilo literário para dar visibilidade ao engendramento de linhas e forças que compõem tanto um texto, quanto um mapa ou um desenho de trajetos na cidade. Trata-se da aposta em tocar um campo de virtualidade que desenha fluxos visíveis e invisíveis no espaço urbano, por meio do relato de percursos e personagens, da exploração de ritmos e da explicitação de ressonâncias. Nas bordas da escrita acadêmica, o texto busca produzir a transgressão das generalidades que estabelecem a lei do conceito e, com base na filosofia da diferença, compartilha a tentativa de abrir espaço na página escrita para o que dizem os sons, cores, histórias, rastros e riscos, organizados em verbetes-experiência, que desobedecem a ordem alfabética e provocam a reflexão acerca da descrição de conceitos na construção de conhecimento.
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