Reflorestar os sentidos a partir de saberes feministas e indígenas
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.133927Resumo
Neste ensaio fomentamos o debate pela decolonização dos saberes e das práticas da Psicologia. Primeiro, destacamos os nossos compromissos na busca por questionar as lentes epistemológicas utilizadas nesse campo. Na sequência, discutimos os desafios e as riquezas da atuação com os povos Kaiowá e Guarani, localizados na região da Grande de Dourados – Mato Grosso do Sul, apresentamos um recorte a partir das mulheres e suas lutas. Depois, trazemos questionamentos e sonhos na busca por tomar a sensibilidade como dimensão política para enfrentar as violências coloniais. A obra “Assentamento”, da artista Rosana Paulino, é utilizada como dispositivo para sentir/pensar as racialidades. Por fim, posicionamo-nos pelo (re)conhecimento de outros saberes e práticas balizados por perspectivas ameríndias, feminismos negros e latino-americanos e dissidentes na produção de psicologias engajadas com políticas de justiça e de cuidado para todas as espécies.
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