Controle Em Deleuze À Luz De Seus Cursos Sobre Foucault
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.126873Resumo
Propomos neste artigo investigar o conceito de controle no pensamento de Deleuze, a fim de compreender como essa noção pode ser útil para interpretar seu curto e instigante texto “Post-scriptum sobre a sociedade de controle” e assim problematizar os novos processos de subjetivação. Analisamos dois cursos que o filósofo ministrou sobre Foucault em 1986: “O poder” e “A subjetivação”. Dialogamos também com estudos contemporâneos sobre o tema. Concluímos que não é possível fazer análises consistentes do texto sem levar em consideração as bases filosóficas de Deleuze, como faz parte da literatura. E que, tendo-as em vista, é preciso considerar também as possibilidades de libertação envolvidas na produção de processos de subjetivação. Para Deleuze, além da luta, a criação configura-se como uma possibilidade de libertação frente ao novo diagrama de poder.
Downloads
Referências
Burroughs, W. (2014). Os limites do controle. Recuperado de https://revistausina.com/midia/burroughs-os-limites-do-controle/
Corbanezi, E. (2018). Sociedades de controle: a interpretação deleuzeana de Foucault. Estud. Sociol., 23(45), 139–154. https://doi.org/10.52780/res.11405
Culp, A. (2016). Dark Deleuze. Minneapolis, EUA: University of Minnesota Press.
Deleuze, G. (1992). Conversações. São Paulo, Brasil: Editora 34.
Deleuze, G. (2005). O que é um dispositivo. In Outra Travessia (pp. 9–16). Recuperado de https://www.escolanomade.org/2016/02/24/deleuze-o-que-e-um-dispositivo/
Deleuze, G. (2005b). Foucault. São Paulo, Brasil: Brasiliense. 142p.
Deleuze, G. (1994) O abecedário de Gilles Deleuze. Recuperado de https://intermidias.blogspot.com/2008/01/o-abecedrio-de-gilles-deleuze.html
Deleuze, G. (2013). O ato de criação. In O Belo Autônomo: Textos Clássicos de Estética, (pp. 173–187).
Deleuze, G. (2014). O poder: curso sobre Foucault (1986) (M. Marinho, Trad.). Buenos Aires, Argentina: Cactus. Recuperado de https://editorapoliteia.com.br/michel-foucault-o-poder/
Deleuze, G. (2015). La subjetivación: curso sobre Foucault (1986). Buenos Aires, Argentina: Cactus.
Deleuze, G. (2017). A questão da filosofia na Grécia. Governo de si e subjetivação. (1986) (D, Mizoguchi. Trad.). Mnemosine. 13(1), 193-227. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/mnemosine/article/view/41718/28987
Deleuze, G.; Guattari, F. (1992). O que é a filosofia? Rio de Janeiro, Brasil: Editora 34.
Dufour, D. R. (2008). The Art of Shrinking Heads. On the New Servitude of the Liberated in the Age of Total Capitalism. Cambridge, Inglaterra: Polity Press.
Foucault, M. (1979). Microfísica do poder (R. Machado, Trad.). Rio de Janeiro, Brasil: Graal.
Foucault, M. (2008). Segurança, território, população. (E. Brandão, Trad.). São Paulo, Brasil: Martins Fontes.
Galloway, A. R. (2004). Protocol: How Control Exists After Decentralization. Londres, Inglaterra: Massachusetts Institute of Technology.
Gilbert, J.; Goffey, A. (2015). Control Societies: Notes for an Introduction. New Formations, 84(84), 5–19. https://doi.org/10.3898/newf:84/85.introduction.2015
Gilliam, C. (2019). The micropolitics of desire reproduced: A Nietzschean revolutionary-becoming in a post-industrial age. Contemporary Political Theory, 18(4), 583–603.
Goffey, A. (2015). Towards a Rhizomatic Technical History of Control. New Formations, 85(3), 58–73.
Hui, Y. (2015). Modulation after Control. New Formations, 84(84), 74–91.
Hui, Y. (2020). Tecnodiversidades. São Paulo, Brail: Ubu Editora.
Hur, D. U. (2016). Poder e potência em Deleuze: forças e resistência. Mnemosine, 12(1), 210–232. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/mnemosine/article/view/41669
Hur, D. U. (2018). Deleuze e a constituição do diagrama de controle. Fractal: Revista de Psicologia, 30(2), 173–179. https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i2/5507
Kelly, M. G. E. (2015). Discipline is control: Foucault contra Deleuze. New Formations, 84(84), 148–162.
MIT Press (2014). Schizo-Culture Conference Anniversary. Recuperado de https://mitpress.mit.edu/blog/schizo-culture-conference-anniversary/
Rodríguez, P. E. (2015). Diez preguntas a una posdata misteriosa sobre las sociedades de control de Gilles Deleuze. Libro de Actas de Las VI Jornadas de Debates Actuales de La Teoría Política Contemporánea, 371–390.
Schleusener, S. (2020). Deleuze and Neoliberalism. Coils of the Serpent, 6(1), 39–54. https://coilsoftheserpent.org/2020/11/deleuze-and-neoliberalism/
Ulpiano, C. (1995a) Personagem conceitual e personagem estético. Recuperado de https://acervoclaudioulpiano.wordpress.com/2017/01/24/aula-9-03021995-personagem-conceitual-e-personagem-estetico/
Ulpiano, C. (1995b). A potência não orgânica da vida. Recuperado de https://acervoclaudioulpiano.wordpress.com/2016/10/18/aula-7-01021995-a-potencia-nao-organica-da-vida/
Ulpiano, C. (1995c) Corpo orgânico e corpo expressivo. Recuperado de https://acervoclaudioulpiano.wordpress.com/tag/olivier-messiaen/
Zarifian, P. (2002). Engajamento subjetivo, disciplina e controle. Novos estudos. 34(64), 23–33.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
IMPORTANTE: a carta de declaração de direitos deverá ser submetida como documento suplementar.