Musicoterapia: dos fazeres biomédicos aos saberes sociocomunitários.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-152X.80215

Palabras clave:

Musicoterapia, social, comunitário.

Resumen

Neste artigo apresentamos um panorama histórico dos aspectos teóricos e práticos da Musicoterapia, sobretudo presentes nos cinco modelos mundialmente reconhecidos e oficializados de atuação, a saber: a Metodologia Benenzon, o Método Nordoff-Robbins, o Método de Imagens Guiadas e Música, o Método de Musicoterapia Analítica e o Modelo de Musicoterapia Behaviorista. Por meio de uma reflexão teórica que parte de uma seleção integrativa de literatura, analisamos a predominância de modelos de atuação regidos por propostas clínicas e/ou biomédicas de teoria e prática. Em seguida, apresentamos as especificidades e a emergência de saberes e fazeres sociais e comunitários em Musicoterapia para, por fim, propormos alguns apontamentos teórico-práticos no campo social e comunitário de atuação da Musicoterapia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Andressa Dias Arndt, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Professoa Assistente na Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR). Musicoterapeuta formada pela Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR). Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Psicologia, na área: Psicologia Social e Cultura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Kátia Maheirie, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora titular na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Departamento e no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGP).

Citas

Andrade, L. F. de. Romagnoli, R. C. (2010). O Psicólogo no CRAS: Uma Cartografia dos Territórios Subjetivos. Psicologia Ciência e Profissão, 604-619.

Arndt, A. D., Cunha, R., & Volpi, S. (2016). Aspectos da prática musicoterapêutica: contexto social. Psicologia & Sociedade, 28(2), 387-395.

Barcellos, L. R. (2012). Levantamento sobre o ‘Estado da Arte’ da Pesquisa em musicoterapia no Mundo. Palestra proferida no XIV Simpósio Brasileiro de musicoterapia e XII Encontro Nacional de Pesquisa em musicoterapia realizados pela Associação de musicoterapia do Nordeste (AMTNE). Olinda (PE), Disponível em http://cbm-musica.edu.br/download/musicoterapia_Prof_Lia_Rejane.pdf

Benenzon, R. (1998). Teoria da Musicoterapia. Contribuição ao conhecimento do contexto não-verbal. São Paulo: Summus. Tradução de Ana Sheila M. de Uricoechea.

Bruscia, K. (2000). Definindo Musicoterapia. 2.ed. Rio de Janeiro: Enelivros.

Chagas, M. Pedro, R. (2008). Musicoterapia: desafios entre a Modernidade e a Contemporaneidade. Como sofrem os híbridos e como se divertem. Rio de Janeiro: Mauad X: Bapera.

Demkura, M. Alfonso, S. Isla, C. Abramovici, G. Morello, R Música y comunidad: Acción y reflexión. Comisión de Acción Comunitaria. Buenos Aires, 2007a. Disponível em http://musicoterapia.org.ar/docs/ASAM_musica_comunidad_accion_reflexion.pdf Acesso em: 24.02.2015.

Demkura, M. Alfonso, S. Isla, C. Abramovici, G. Morello, R. Inserciones de la musicoterapia en el ambito comunitario. Primera Jornada de musicoterapia: Actualizaciones en musicoterapia, teoría y método. Facultad de Psicología, UBA, Buenos Aires, 2007b. Disponível emhttp://www.musicoterapia.org.ar/docs/ASAM_musicoterapia_comunidad.pdf Acesso em: 20.02.2015.

Ferreira, N.S. A. (2002). As pesquisas denominadas “Estado da Arte”. Educação & Sociedade, XXIII, (79), 257-272.

Gaston, E. T. (1968). (0rg). Tratado de musicoterapia. Buenos Aires. Paidós.

Guazina, L. Vitor, J. ; Nascimento, R. Dias, M. Gonçalves, C. Cunha, L. Cunha, R. (2011). Perfil do musicoterapeuta social. União Brasileira das Associações de musicoterapia – UBAM. Disponível em https://docs.google.com/file/d/0B7-3Xng5XEkFMjlkMGIyMGMtZmM4MS00NmNkLWExOWQtNjEyNzhjMzcwZWZl/edit?usp=drive_web&pli=1. Acesso em 31.07.2014.

Leinig, C. E. (1977). Tratado de musicoterapia. (1ª ed.). São Paulo: Sobral Editora Técnica Artesgráficas Ltda.

Oliveira, I. F. Amorim, K.M.O. (2012). Psicologia e Política Social: O trato da pobreza como “sujeito psicológico”. Psicologia Argumento, Curitiba, 30, (70), 559-566.

Oselame, M. (2013). Um estudo sobre as práticas da musicoterapia em direção à promoção de saúde. Dissertação de Mestrado apresentada ao programa EICOS de Pós-Graduação em Psicossociologia. UFRJ Rio de Janeiro. 105pp.

Pavlicevic, M; Ansdell, G. (2004). Community Music Therapy: Culture, Care and Welfare. England: Jessica Kingsley Publishers.

Rancière, J. (2009). A partilha do sensível. Estética e política. (2ªed.) São Paulo: EXO Experimental Org.; Editora 34,

Ruud, E. Community Music Therapy. s.d. Disponível em: http://www.hf.uio.no/imv/personer/vit/evenru/even.artikler/CMTherapy.pdf Acesso em 10.07.2014

Ruud, E. (1990). Caminhos da musicoterapia. São Paulo: Summes.

Ruud, E. (2006). Aspectos de uma Teoria da Musicoterapia. Nordic Journal of Music Therapy.

Sawaia, B. (2001). O sofrimento ético-político como categoria de análise da dialética exclusão/inclusão. In: As Artimanhas da exclusão: Análise psicossocial e ética da desigualdade social. (2ª ed.). Sawaia, B. (Org.). Petrópolis: Vozes, 97-118.

Sawaia, B. (2009). Psicologia e Desigualdade Social: Uma reflexão sobre liberdade e transformação social. Psicologia & Sociedade, 21, (3), 364-372.

Sawaia, B. B. Maheirie, K. (2014). A Psicologia Sócio-Histórica: Um referencial de análise e superação da desigualdade social. Psicologia & Sociedade, 26, (n. especial. 2), 1-3.

Senra, C.M.G. Guzzo, R.S.L. (2012). Assistência Social e Psicologia: Sobre as tensões e conflitos do psicólogo no cotidiano do serviço público. Psicologia & Sociedade, 24 (2), 293-299.

Siccardi, M. G. (2008). Musicoterapia Comunitaria. De la vocación a la acción. In Anais do IX Encontro de musicoterapia da FAP. Curitiba, PR. Disponível em http://www.fap.pr.gov.br/arquivos/File/Arquivos2009/Extensao/Encontro_musicoterpia/CURSO_musicoterapia_Comunitaria.pdf. Acesso em 20.02.2015.

Spinoza, B. (2013). Ética. (2ªed). Belo Horizonte: Autêntica Editora. (Originalmente publicado em 1663).

Teixeira, S. (2010). Trabalho social com famílias na Política de Assistência Social: elementos para sua reconstrução em bases críticas. Serviço Social em Revista. Londrina, 13, (1), 4-23.

Yamamoto, O. H. Oliveira, I. F. (2010). Política Social e Psicologia: Uma Trajetória de 25 Anos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, 26 (n. especial) 9-24.

Publicado

2019-03-28

Cómo citar

Dias Arndt, A., & Maheirie, K. (2019). Musicoterapia: dos fazeres biomédicos aos saberes sociocomunitários. Revista Polis E Psique, 9(1), 54–71. https://doi.org/10.22456/2238-152X.80215