Cidade e Racionalização da Subjetividade: Implicações das Ciências da Saúde e Educação
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.87518Palavras-chave:
Cidade, Racionalidade, SubjetividadeResumo
A maioria da população mundial já vive nas cidades. No Brasil, 83% dos seus habitantes estão distribuídos pelas suas 5.564 urbes. A cidade é um desses artefatos criados pelo homem que se manteve ao longo da história e acabou se tornando seu habitat até hoje. É na vida urbana que o homem se produz e produz seu mundo. Partindo do reconhecimento da importância da cidade para o homem atual, a presente pesquisa pretendeu investigar os processos de racionalização/objetivação deflagrados numa pequena cidade. Para tanto, tomou como objeto de estudo o centro urbano do menor município do Estado de São Paulo, em número de habitantes. Foram realizadas observações do cotidiano da cidade mediante a participação em acontecimentos, festas, eventos e reuniões públicas. Como principal conclusão foi possível constatar que a saúde e educação são as principais vias de entrada dos processos de racionalização na vida urbana, enfraquecedores da produção de subjetividade.
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