Subjetividade indignada: movimentos em rede e a afirmação da democracia
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.45725Palavras-chave:
Subjetividade, política, movimentos sociais, redes sociais, colaboraçãoResumo
As recentes manifestações sociais ao redor do mundo marcam um momento paradigmático da nossa sociedade. Trata-se de um acontecimento, no sentido conferido por Deleuze, que como tal evidenciam uma mudança de subjetividade. Segundo o filósofo, o acontecimento não traz soluções para problemas, mas instauram novas possibilidades. Diante do insuportável, o acontecimento altera nossa maneira de sentir, apontando para novas formas de vida. Nesse sentido, esse artigo investiga a emergência de uma nova subjetividade, indignada, com anseios democráticos e libertadores que organizada em rede promove micro-revoluções com reivindicações diversas. Simultaneamente locais e globais, os movimentos sociais recentes são representativos de uma nova forma de resistência, que tem as redes sociais como cenário, e os valores de criatividade, cooperação e comunicação como ferramentas fundamentais para as lutas. Assim, esse trabalho propõe uma breve análise dos movimentos juvenis dos últimos anos destacando suas origens, modos de organização e produção de subjetividade.
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