Subjetividade indignada: movimentos em rede e a afirmação da democracia

Autores

  • Carolina Salomão Corrêa Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
  • Solange Jobim e Souza Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-152X.45725

Palavras-chave:

Subjetividade, política, movimentos sociais, redes sociais, colaboração

Resumo

As recentes manifestações sociais ao redor do mundo marcam um momento paradigmático da nossa sociedade. Trata-se de um acontecimento, no sentido conferido por Deleuze, que como tal evidenciam uma mudança de subjetividade. Segundo o filósofo, o acontecimento não traz soluções para problemas, mas instauram novas possibilidades. Diante do insuportável, o acontecimento altera nossa maneira de sentir, apontando para novas formas de vida. Nesse sentido, esse artigo investiga a emergência de uma nova subjetividade, indignada, com anseios democráticos e libertadores que organizada em rede promove micro-revoluções com reivindicações diversas. Simultaneamente locais e globais, os movimentos sociais recentes são representativos de uma nova forma de resistência, que tem as redes sociais como cenário, e os valores de criatividade, cooperação e comunicação como ferramentas fundamentais para as lutas. Assim, esse trabalho propõe uma breve análise dos movimentos juvenis dos últimos anos destacando suas origens, modos de organização e produção de subjetividade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carolina Salomão Corrêa, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Doutoranda em psicologia clínica. Mestre em psicologia e graduada em comunicação social pela PUC-Rio.

Downloads

Publicado

2014-07-31

Como Citar

Corrêa, C. S., & Jobim e Souza, S. (2014). Subjetividade indignada: movimentos em rede e a afirmação da democracia. Revista Polis E Psique, 4(1), 21. https://doi.org/10.22456/2238-152X.45725

Edição

Seção

Artigos