Da arte figurativa à arte abstrata: uma análise psicológica
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.89440Palavras-chave:
arte, psicologia, subjetividadeResumo
Este estudo analisa o surgimento da pintura abstrata que se consolida no século XX como um acontecimento que demarca uma ruptura com o projeto comunicacional da arte. Como referencial teórico, será utilizada a interface entre Arte, Psicologia e Filosofia da Diferença que caracteriza a pintura figurativa como um tipo de representação. As referências aos seres do mundo, que dominaram a pintura por milênios, são gradativamente abandonadas e emergem registros das intensidades vividas. A pintura abstrata incide sobre a subjetividade de um modo radicalmente diferente, relacionado com a variação de potência do sujeito que vê a obra. O estudo foi dividido em dois momentos: Primeiramente, será realizada uma explanação sobre a passagem da arte figurativa à arte abstrata. Em seguida, serão consideradas as rupturas que esta passagem implicou. Como conclusão, pode-se dizer que a produção artística contemporânea já absorveu, ao menos em parte, as rupturas subjetivas provocadas pela emergência do abstrato.
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