Representação documental para acesso e visibilidade aos graffiti
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245283.114056Palabras clave:
Graffiti, Documento, Representação documental, Patrimônio cultural materialResumen
A produção artística é um dos vestígios do patrimônio cultural material e imaterial deixado pelo ser humano ao longo de sua existência. As manifestações artísticas estão também nos muros das cidades, locais que consagram a efemeridade dos graffiti, com suas superfícies alteradas e apagadas diariamente. Diante disso, questiona-se: como é possível garantir a persistência dos graffiti como recurso informacional e, por consequência, atestar o seu acesso e visibilidade às futuras gerações? Como objetivo geral propõe-se um modelo de representação documental de graffiti, vocacionado ao acesso e à visibilidade, com características descritivas, temáticas, culturais, espaço-temporais e ideológicas. Para o seu alcance definem-se como objetivos específicos: avaliar métodos e apresentar instrumentos disponíveis para a descrição do graffiti que deem condições para sua persistência e identificação como recurso informacional. Esse artigo, com abordagem qualitativa e natureza aplicada, busca objetivos descritivos e exploratórios e faz uso de procedimentos bibliográficos e documentais. Como contribuições destacam-se: discussão dos recursos informacionais e da representação documental como objeto da Ciência da Informação, do graffiti como manifestação cultural, da efemeridade da arte de rua, com destaque para os graffiti, e da consagração de recursos informacionais como bens culturais materiais.
Descargas
Citas
BUCKLAND, M. K. Information as thing. Journal of the American Society for Information Science (JASIS), Washington, v. 42, n. 5, p. 351-360, 1991.
CAMPOS, R. Movimentos da imagem no graffiti: das ruas da cidade para os circuitos digitais. In: CARMO, R.; SIMÕES, J. A produção das mobilidades: redes, espacialidades e trajectos. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2013. p. 91-112.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CASTLEMAN, C. Getting up: subway graffiti in New York. Cambridge: Mit Press, 1982.
COOPER, M.; CHALFANT, H. Subway art. Londres: Thames & Hudson, 1984.
DODEBEI, V. Patrimônio e memória digital. Revista Morpheus, Rio de Janeiro, v. 5, n. 8, p. 1-15, 2006.
FERREIRA, S. L.; SANTOS, M. Elementos da descrição de imagens de arte em ambiente eletrônico: considerações sobre o padrão VRA Core 4.0. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE CATALOGADORES, 9.; ENCONTRO NACIONAL DE CATALOGADORES, 2., 2013, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: FIRJAN, 2013, p. 1-17.
GITAHY, C. O que é graffiti. São Paulo: Editora Brasiliense, 2012.
LIMA, D. F. C. Acervos artísticos e informação: modelo estrutural para pesquisas em artes plásticas. In: PINHEIRO, L. V. R.; GONZÁLEZ DE GÓMEZ, M. N. (org.). Interdiscurso da Ciência da Informação: arte, museu, imagem. Rio de Janeiro; Brasília: IBICT/DEP/DDI, 2000. p. 117-140.
LIMA, F. R. B. O graffiti como patrimônio cultural material. 2018. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2018.
LIMA, F. R. B.; SANTOS, P. L. V. A. C.; FRANCISCO, J. B. Superfícies alteradas: a condição dos grafites nos espaços urbanos de São Paulo. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 17., 2016, Salvador. Anais [...]. Salvador: UFBA, 2016. p. 4086-4101.
MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.
OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1997.
ORTEGA, C. D. Ciência da informação: do objetivo ao objeto. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 13., 2012, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2012.
OTLET, Paul. Documentos e documentação: introdução aos trabalhos do Congresso Mundial da Documentação Universal. Paris: [s. n.], 1937.
PATO, P. R. G. Ícone, índice e símbolo, fundamentos para ler e organizar a informação em imagens. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 15, 2014, Belo Horizonte. Anais [...]. Belo Horizonte: ECI/UFMG, 2014.
PINHEIRO, L. V. R. Prefácio. In: PINHEIRO, L. V. R.; GONZÁLEZ DE GÓMEZ, M. N. (org.). Interdiscurso da Ciência da Informação: arte, museu, imagem. Rio de Janeiro; Brasília: IBICT/DEP/DDI, 2000. p. 7-14.
RANGANATHAN, S. R. Prolegomena to Library Classification. Bombay: Asia Publishing House, 1967.
RIOUT, D. et al. Le livre du graffiti. Paris: Editions Alternatives, 1985.
RODRIGUES, B. C.; CRIPPA, G. A ciência da informação e suas relações com arte e museu de arte. Biblionline, João Pessoa, v. 5, n. 1/2, 2009.
SÃO PAULO (Município). Lei nº 14.223, de 26 de setembro de 2006. Dispõe sobre a ordenação dos elementos que compõem a paisagem urbana do Município de São Paulo. São Paulo: Poder Executivo, 2006.
VISUAL RESOURCES ASSOCIATION. VRA Core 4.0 element description. [S .l.]: Library of Congress, 2007.
ZAFALON, Z. R. et al. Representação documental de graffiti como patrimônio cultural: proposta metodológico-conceitual. In: CONGRESSO ISKO ESPANHA-PORTUGAL, 3., 2017. Atas [...]. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2017. p. 1151-1160.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Fábio Rogério Batista Lima, Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos, Zaira Regina Zafalon

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos autorales y ceden a la Revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que admite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoria.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales en forma separada, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta Revista, como para publicar en repositorio institucional, con reconocimiento de autoria y publicación inicial en esta Revista.
Los artículos son de acceso abierto y gratuitos. Según la licencia, usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.