“Putting the subject behind”
Planaltina’s fundamental stone and the celebrations of the Centenary of Independence
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245284.121120Keywords:
Planaltina’s Fundamental Stone, heritage, Federal District, documentation, information organizationAbstract
In this year of 2022, when Brazilians celebrate 200 years of Independence, this paper presents an aspect of the celebrations of the Centenary of Independence that took place in 1922: the launching of Planaltina’s Fundamental Stone, which took place on September 7, a monument recognized as heritage by the District Federal Government. As methodology, we privilege the analysis of heritage as an institutional practice of organizing information from the administrative process that recognized the Planaltina’s Fundamental Stone as heritage, established in 1981 and concluded in 1982 by the Department of Education and Culture of the District Federal Government. Based on the analysis of the supporting documents of the administrative process, we identified mechanisms of narrative construction of Planaltina’s Fundamental Stone as heritage and also about the transfer of the Brazilian capital to Brasília. The documents that made up the administrative process were analyzed from a perspective of social/institutional construction. By observing the administrative process through the information organization mechanisms, we analyzed the pieces of the process and the relationship established between them. As a main result of this analysis, we were able to observe how the constitution of this dossier instituted the heritage itself, in this case Planaltina’s Fundamental Stone, while a narrative for the transfer of the federal capital to the hinterland was built.
Downloads
References
ABREU, Regina. A Fabricação do imortal. Rio de Janeiro: Rocco: Lapa, 1996.
ARANTES, Antônio Augusto. Documentos históricos, documentos de cultura. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Brasília, DF, n. 22, p. 48-55, 1987.
ARPDF. Walter Mello. Entre a oralidade e a escrita: apontamentos biográficos. Brasília, DF: O Arquivo, 2018.
ASSMANN, Aleida. Espaços de recordação. Formas e transformações da memória cultural. Campinas: Ed. Unicamp, 2011.
BARBOSA, Daniela Pereira. O patrimônio de Brasília além do Plano Piloto: uma análise dos dossiês de tombamento, 1959-2014. 2021. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2021.
BRASIL. Decreto Legislativo 4.494, de janeiro de 1922. Determinada que a pedra fundamental da Capital Federal seja lançada no planalto de Goyaz, no dia 7 de setembro de 1922 e dá outras providencias. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, p. 2659, 7 set. 1922.
BRASIL. [Constituição (1934)]. Constituição da república dos estados unidos do brasil de 1934. Congresso Nacional: Brasília, 1934.
BRASIL. Decreto “n”, n. 422, de 16 de junho de 1965. Estabelece a estrutura e define a competência básica dos órgãos da Secretaria de Educação e Cultura. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, 16 jun. 1965.
BRITTO, Clovis Carvalho; PRADO, Paulo Brito do. Museu Casa de Cora Coralina e o luto estratificado em memórias femininas. Revista Museologia & Interdisciplinaridade, Brasília, DF, n. 13, p. 55-69, 2018.
BRULON, Bruno. Passagens da Museologia: a musealização como caminho. Revista Museologia e Patrimônio, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 189-210, 2018.
CHAUL, Nars. Caminhos de Goiás: da construção da decadência aos limites da modernidade. Goiânia: Kelps, 1997.
CRULS, Luiz. Relatório da Comissão Exploradora do Planalto Central: Relatório Cruls. 6. ed. Brasília: Codeplan, 1995.
CURY, Marília Xavier. Exposição: análise museológica do processo de concepção, montagem e avaliação. São Paulo: Annablume, 2006.
DINIZ, Renata Neres. Musealização e patrimonialização do Distrito Federal: o caso do Museu Histórico e Artístico de Planaltina e da Pedra Fundamental (1982). 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Museologia) –
Faculdade de Ciência da Informação, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2021.
DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Educação e Cultura. Processo 125.274/81. Brasília: Divisão do Patrimônio Histórico e Artístico do Distrito Federal, 1982.
DISTRITO FEDERAL. Decreto nº 5.819, de 24 de fevereiro de 1981. Cria o Grupo de Trabalho para estudar, propor e adotar medidas que visem à preservação do Património Histórico e Cultural de Brasilia. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, p. 1, 25 fev.1981.
DISTRITO FEDERAL. Decreto n. 2.893, de 13 de maio de 1975. Aprova o Regimento da Secretaria de Educação e Cultura e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, n. 72, p. 3, 16 maio, 1975.
GARCIA, Ledonias Franco. Goyas: uma província do sertão. Goiânia: Cânone, 2010.
GDF. Processo 125.274-81 - Tombamento da Pedra Fundamental de Planaltina – Secretaria de Cultura. 1981.
GOMES, Ana Lúcia de Abreu. Brasília: de espaço a lugar, de sertão a capital (1956-1960). 2008. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2008.
GRIGOLETO, Maira Cristina. A documentação patrimonial: gênese e fluxo dos processos de tombamento do Museu Prudente de Moraes. 2009. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Faculdade de Filosofia e Ciências, Unesp, Marília, 2009.
GRIGOLETO, Maira Cristina; MARAÑON, Eduardo Ismael Murguia. O documento e seu valor patrimonial. Os processos de tombamento do museu histórico e pedagógico Prudente de Moraes. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, GT-9, 10. 2009, João Pessoa, Anais [...]. João Pessoa: Ideia, 2009.
IPHAN. GT Brasília: memórias da preservação do patrimônio cultural do Distrito Federal. Brasília, DF: IPHAN, 2016.
IPHAN. Inventário do Catetinho. Brasília, DF: Superintendência do IPHAN - DF, 2017. v. 1-3.
LE GOFF, Jacques. Reflexões sobre a história. Lisboa: Edições 70, 2009.
LEWGOY, Bernardo. A invenção de um patrimônio: um estudo sobre as repercussões sociais do processo de tombamento e preservação de 48 casas em Antônio Prado/RS. 1992. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1992.
LOUREIRO, Maria Lucia N. M. Preservação in situ X ex situ: reflexões sobre um falso dilema. In: SEMINÁRIO IBEROAMERICANO DE MUSEOLOGIA , 3., 2011, Madrid. Anales [...]. Madrid: Universidad Autónoma de Madrid, 2011. p. 203-213.
MAGALHÃES, Luiz Ricardo. Sertão Planaltino: uma outra história de Brasília. Curitiba: CRV, 2011.
MELO, Vinícius de. Pedra Fundamental de Planaltina. 2021. 1 fotografia. Disponível em: https://osdivergentes.com.br/outras-palavras/um-centro-cultural-e-de-lazer-para-abrigar-a-pedra-fundamental/ Acesso em: 10 jul. 2022.
MENESES, Ulpiano Toledo Bezerra de. Ata da 80ª Reunião do Conselho do Consultivo do Patrimônio Cultural. Brasília: Iphan, 7 set. 2015. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/atas/ATA_80a_Reuniao_do_Conselho_Consultivo_17_09_2015.pdf. Acesso em: 10 jul. 2022 2015.
PALACIN, Luis. O século do ouro em Goiás: 1722-1822, estrutura e conjuntura numa capitania de Minas. Goiânia: Ed. UCG, 1994.
PALAZZO, Pedro Paulo. Planaltina e suas narrativas: cultura, memória e patrimônio em publicações locais desde o século XX. Revista Historae, Rio Grande, v. 6, n. 2, p. 360-382, 2015.
PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
SMITH, Laurajane. Desafiando o discurso autorizado do patrimônio. Caderno Virtual de Turismo, Rio de Janeiro, v. 21, n. 2, 2021.
TOGNOLI, Natália Bolfarini; GUIMARÃES, José Augusto Chaves. O papel teórico de Luciana Duranti na diplomática contemporânea: elementos para uma reflexão sobre a organização da informação. In: VII CONGRESSO DE ARQUIVOLOGIA DO MERCOSUL, 6., 2007, Viña Del Mar. Anais [...]. Viña Del Mar: 2007.
VASCONCELOS, Adirson. A mudança da capital. Brasília, DF: Senado Federal, 1978.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Ana Lúcia de Abreu Gomes

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
Authors will keep their copyright and grant the journal with the right of first publication, the work licensed under License Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), which allows for the sharing of work and the recognition of authorship.
Authors can take on additional contracts separately for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal, such as publishing in an institutional repository, acknowledging its initial publication in this journal.
The articles are open access and free. In accordance with the license, you must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.