Efeito da incorporação de resíduo de TiO2 (MNR) na formação das fases mineralógicas de clínquer Portland

Autores

  • Bruna Bueno Mariani Universidade Federal da Bahia
  • José da Silva Andrade Neto Universidade Federal da Bahia
  • Nilson Santana de Amorim Júnior Universidade Federal da Bahia
  • Daniel Véras Ribeiro Universidade Federal da Bahia

Palavras-chave:

Clínquer Portland, Resíduos Industriais, MNR, Emissão de CO2, Produção de clínquer.

Resumo

O reaproveitamento de resíduos industriais para o setor da construção civil tem se mostrado uma alternativa ambiental e economicamente atrativa, principalmente para a indústria do cimento, que por muito tempo tem procurado procedimentos que efetivamente reduzam a alta energia e emissões de CO2 gerados durante a produção de clínquer. Nesse sentido, destaca-se a necessidade de utilização de materiais alternativos na produção de clínquer como substitutos parciais às matérias-primas. Dessa forma, o objetivo da presente pesquisa é avaliar a produção de clínquer Portland com baixa emissão de dióxido de carbono a partir da incorporação de minério não reagido (MNR), resíduo gerado durante a produção de dióxido de titânio (TiO2). As emissões de dióxido de carbono geradas durante a produção desse material foram verificadas através de análises térmicas (TG/DTG), e a influência do resíduo na formação de fases dos clínqueres foi verificada por análise mineralógica (DRX), por microscopia óptica (MO) e por microscopia eletrônica de varredura (MEV). A partir dos resultados obtidos, determinou-se o teor de incorporação ideal de TiO2 para produção de clínquer, sendo constatado que o MNR, até um teor limite de incorporação, atua como mineralizante, sendo, assim, benéfico para a formação de alita.

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Publicado

26.11.2018

Como Citar

MARIANI, B. B.; ANDRADE NETO, J. da S.; AMORIM JÚNIOR, N. S. de; RIBEIRO, D. V. Efeito da incorporação de resíduo de TiO2 (MNR) na formação das fases mineralógicas de clínquer Portland. Ambiente Construído, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 57–71, 2018. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/80467. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

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