Conforto térmico humano em escritórios com sistema central de condicionamento artificial em clima subtropical úmido: estudos de campo vs. abordagem analítica

Autores

  • Ricardo Forgiarini Rupp Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil, Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, Cx Postal 476, Florianópolis–SC, 88040-900, Tel.: (48) 3721 5184
  • Renata De Vecchi Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil, Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, Cx Postal 476, Florianópolis–SC, 88040-900, Tel.: (48) 3721 5184
  • Bernardo Farias Asmus Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil, Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, Cx Postal 476, Florianópolis–SC, 88040-900, Tel.: (48) 3721 5184
  • Christhina Candido University of Sydney, Faculty of Architecture, Design and Planning, Indoor Environmental Quality Laboratory, Sydney/NSW, Australia
  • Enedir Ghisi Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil, Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, Cx Postal 476, Florianópolis–SC, 88040-900, Tel.: (48) 3721 5184

Palavras-chave:

Conforto Térmico, Escritórios, PMV, PPD, Trabalho de Campo.

Resumo

Quando se trata de conforto térmico em edificações condicionadas artificialmente, o modelo predicted mean vote/predicted percentage of dissatisfied (PMV/PPD) de Fanger, publicado em 1970, é o mais utilizado para prever e avaliar as condições térmicas internas. Este artigo apresenta dados de conforto térmico levantados em uma edificação de escritórios com sistema central de condicionamento de ar, localizada em Florianópolis, uma cidade de clima subtropical úmido. O objetivo da pesquisa é analisar e comparar os resultados de sensação térmica obtidos em estudos de campo (284 participantes) com os valores calculados de PMV/PPD provenientes do método analítico adotado pela ASHRAE 55 (2013). Questionários eletrônicos foram aplicados simultaneamente às medições das variáveis ambientais (temperatura do ar, umidade relativa, temperatura radiante média e velocidade do ar) durante 2014. Observou-se que, embora 91% dos ocupantes tenham avaliado o ambiente como confortável termicamente, o PPD médio apontou 16% de insatisfeitos termicamente. Constatou-se certa inadequação do modelo ao clima em questão, principalmente quando se considera o restrito intervalo de PMV entre ± 0,50 delimitado como confortável pela ASHRAE 55 (2013).

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Biografia do Autor

Ricardo Forgiarini Rupp, Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil, Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, Cx Postal 476, Florianópolis–SC, 88040-900, Tel.: (48) 3721 5184

Engenheiro Civil, Mestre, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil do Departamento de Engenharia Civil - UFSC.

Renata De Vecchi, Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil, Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, Cx Postal 476, Florianópolis–SC, 88040-900, Tel.: (48) 3721 5184

Arquiteta, Doutora, Pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil do Departamento de Engenharia Civil - UFSC.

Bernardo Farias Asmus, Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil, Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, Cx Postal 476, Florianópolis–SC, 88040-900, Tel.: (48) 3721 5184

Graduando em Engenharia Civil, Departamento de Engenharia Civil - UFSC.

Christhina Candido, University of Sydney, Faculty of Architecture, Design and Planning, Indoor Environmental Quality Laboratory, Sydney/NSW, Australia

Arquiteta, Doutora.

Enedir Ghisi, Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil, Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, Cx Postal 476, Florianópolis–SC, 88040-900, Tel.: (48) 3721 5184

Engenheiro Civil, PhD, Professor do Departamento de Engenharia Civil.

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Publicado

02.12.2016

Como Citar

RUPP, R. F.; DE VECCHI, R.; ASMUS, B. F.; CANDIDO, C.; GHISI, E. Conforto térmico humano em escritórios com sistema central de condicionamento artificial em clima subtropical úmido: estudos de campo vs. abordagem analítica. Ambiente Construído, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 111–123, 2016. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/63399. Acesso em: 19 mar. 2024.

Edição

Seção

Conforto e Eficiência Energética no Ambiente Construído

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